Doze

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Robin on

Eu não sabia como me sentir, o que pensar, como reagir. Tudo o que a princesa falou, mexeu comigo de uma forma que eu não sabia explicar, minhas inseguranças, meus medos, tudo pareceu voltar assim que ouvi aquelas duras palavras. Tudo que eu menos queria era que os outros brigassem com ela por minha causa, eles já haviam comprado uma briga minha antes, mas dessa vez era diferente, ela era amiga deles. Mas devo admitir que me senti bem quando Luffy e Zoro me defenderam, especialmente Zoro. Embora suas palavras tenham sido um pouco rudes demais, e que eu tenha até sentido pena da princesa, uma parte de mim se sentiu muito bem ao ouvir o modo que ele falou, o jeito como ele deixou claro que me ama.

Nós caminhamos em silêncio, nossas mãos entrelaçadas, eu podia sentir que ele estava todo tenso, podia ver ele abrir a boca várias vezes, parecia que queria iria falar alguma coisa mas então mudava de ideia. Conhecendo ele como eu conhecia, podia apostar que na verdade ele não sabia o que falar, ou se era o momento certo. Agradeci mentalmente por ele não dizer nada durante o caminho, eu ainda não sabia o que falar, sentia que se abrisse a boca, iria chorar, e isso não era algo que eu me permitiria fazer, não por algo tão frívolo como insultos vindo de uma princesa mimada que foi rejeitada pelo homem que eu amava e que me amava também. Olhei de canto para Zoro, gravando cada pequeno detalhe de seu rosto, ele era um homem lindo, gostoso, forte, corajoso, leal, honrado, digno. Talvez de fato eu não merecesse um homem como ele, talvez ele fosse bom demais para mim e pudesse achar alguém melhor que eu, talvez ele ficasse melhor sem mim. Mas eu poderia abrir mão dele?

— Robin, desculpa por isso. Você não merecia ser tratada daquele jeito, Vivi não tinha o direito de falar daquela forma com você. — Zoro falou assim que entramos em seu quarto, nem me dei conta de que havíamos chegado ao hotel. Eu estava de costas para ele, fitando a cama sem realmente a ver. — Isso tudo foi culpa minha. — me virei ao ouvir seu tom de voz triste — Olha, se não quiser mais ficar comigo, eu vou entender, só quero que saiba, que eu te amo como nunca amei ninguém. — corri em sua direção e me joguei em seus braços, selando seus lábios aos meus de maneira desesperada. Ali estava a resposta para minha pergunta, eu nunca, jamais poderia abrir mão dele.

— Eu te amo Zoro — falei em seus lábios — Só me faz esquecer tudo isso, me faz esquecer meu próprio nome. — ele hesita por um segundo, olhando em meus olhos, em seguida me pega no colo e me leva até a cama, me deita na cama ficando por cima de mim, levo minha mão até sua nuca, e o puxo para um beijo, invadindo sua boca com a minha língua, fiz brotar algumas mãos e retirei suas espadas, as colocando no chão. Afastemos nossos lábios, ofegantes, Zoro passou a beijar meu pescoço, suas mãos deslizando por meu corpo, até a barra de meu vestido, o subindo lentamente me deixando apenas de lingerie. Retirei sua camisa e o haramaki, ele mesmo tirou a sua calça e as botas, ficando apenas de cueca.

Zoro me olhava intensamente, retirou minha sandália e mordiscou meu pé, causando um arrepio por todo meu corpo, fez uma trilha de beijos da planta de meu pé até minha coxa, depois fez o mesmo processo com a outra perna. Retirou meu sutiã e agarrou meus seios um em cada mão, voltou a me beijar com luxúria, sua língua se enroscando com a minha. Cravei minhas unhas em suas costas e prendi minhas pernas em sua cintura, sentindo sua ereção tocar minha intimidade encharcada, mesmo através do tecido. Gemi em sua boca e ele desceu seus beijos por meu pescoço até abocanhar um de meus seios. Ele lambia, mordia e chupava meu mamilo, enquanto apertava o outro em seus dedos, quando satisfeito trocou de lado. Meus gemidos tomaram conta do quarto e em nenhum momento tentei conter seu volume, pouco me importava se alguém os ouvissem. Meu corpo todo estava entregue às sensações que suas carícias me proporcionaram, ao prazer que eu estava sentindo, meus pensamentos estavam voltados a uma única coisa, ao desejo.

Zoro abandonou meus seios e desceu uma trilha de beijos por minha barriga até chegar a minha intimidade, rasgou minha calcinha e sem demora começou a me chupar, passando a língua por entre meus lábios, sugando meu clitóris, me levando a loucura. Introduziu um dedo e eu gemi, introduziu o segundo e agarrei seus cabelos rebolando em sua boca e dedos, quando ele introduziu o terceiro, me desmanchei em um intenso e demorado orgasmo, arqueando as costas e revirando os olhos. Meu corpo tremia, minha respiração estava ofegante e meu coração batia acelerado, e ainda assim aquilo não era suficiente. Olhei para Zoro e ele me olhava intensamente, criei duas mãos e tirei sua cueca, liberando sua ereção, abri mais minhas pernas, em.um convite mudo, ele se posicionou entre minhas pernas, pincelando seu membro em minha entrada, suspirei agarrando seus ombros. Zoro me beijou e senti um sorriso em seus lábios antes que ele me penetrasse com força, gememos juntos.

Zoro metia alterando sua velocidade, suas mãos apertando minha cintura de maneira dolorosamente prazerosa. Ele para seus movimentos e sai de dentro de mim, me vira de quatro e dá um tapa em minha bunda, soltei um gritinho de dor e surpresa e ele me penetrou novamente, atingindo cada vez mais fundo, agarrei os lençóis enquanto rebolava em seu membro, ouvi Zoro xingar baixinho e tentar me manter parada, olhei por cima do ombro e lhe dei um sorriso maldoso.

— Para Robin, assim vai me fazer gozar. — sua voz estava rouca e o tesão estampado em seu rosto. Aumentei o ritmo das reboladas e ele aumentou a velocidade de suas estocadas. Mordi o lençol, abafando o grito que escapou de meus lábios enquanto eu gozava, minhas pernas estavam fracas mas me mantive firme, após mais algumas estocadas, Zoro se derramou dentro de mim, me deixei cair de lado no colchão, fechei os olhos exausta, e ele se deitou ao meu lado, ofegante.

— Você está bem? — perguntou depositando beijos em meu ombro.

— Sim, muito bem. — respondi sem abrir os olhos. — Zoro? — chamei após alguns minutos de silêncio e ouvi um murmúrio em resposta. — Obrigada por me amar. — não consegui me manter acordada para ouvir sua resposta.

Confused LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora