Dezoito

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Robin on

Segui Zoro até seu quarto, entramos e ele tirou as espadas, as colocando próximo a cama, parou em frente a janela de costas para mim. Esperei que ele falasse primeiro o que não aconteceu.

Nunca me incomodei com o silêncio, mas aquele, era mais que incômodo, era assustador.

— Zoro, eu sinto muito pelas coisas que te disse. — se virou de frente para mim e se aproximou, seu rosto não demonstrava nenhuma expressão mas eu podia ver um brilho em seu olhar, o mesmo brilho que seus olhos tinham sempre que me olhava. — Zoro, quero que saiba que eu te amo e… — seus lábios se grudam aos meus, interrompendo minha fala. Pediu passagem com a língua e cedi na mesma hora. Seus braços envolveram meu corpo e fui empurrada contra a cama sem nenhuma delicadeza. Suas mãos passearam por meu corpo tocando cada parte sensível, às quais ele já conhecia tão perfeitamente. Sua língua passeava por minha boca, de forma quente, selvagem e profundamente excitante.

Eu sabia que deveríamos conversar e não fazer amor, mas como resistir a seus toques? Como negar seus beijos? Como dizer não a algo que meu corpo ansiava tanto quanto o dele?

— Zoro… — tentei falar mas Zoro me virou de bruços, puxou meu corpo até estar com as costas coladas em seu peitoral — Zoro nós precisamos… — em um único movimento o vestido que eu usava virou frangalhos em suas mãos. Desceu uma mão até minha calcinha, adentrando o tecido, esfregando meu clitóris, com a outra abriu o fecho de meu sutiã. 

— Não temos o que conversar, eu entendo o porque fez isso. Não tenho o que te perdoar porque talvez se eu estivesse em seu lugar teria feito o mesmo. — falava em meu ouvido, seus dedos me torturando lentamente. Descansei minha cabeça em seu ombro, sentindo o alívio por suas palavras, e o prazer que seus dedos me causavam. — Mas tem algo que eu não desculpo — parou os movimentos e rasgou minha calcinha, me causando uma pequena dorzinha, virei meu rosto para poder encará-lo.

— O que é? O que posso fazer para que me perdoe? — gemi ao ser invadida por dois dedos seus. Zoro sorriu e me beijou.

— Não pode mais mentir para mim Robin. Estamos juntos agora, seus problemas são meus problemas, seus sonhos são meus sonhos, suas dores são minhas e tuas alegrias também. Você não pode esconder mais nada de mim. — não contive o sorriso.

— Isso é um pedido de casamento Kenshin-san? — seus movimentos aceleraram, a palma de sua mão calejada esfregava meu clitóris, gemi desfazendo o sorriso.

— Não Robin. Isso não é um pedido de casamento.  — beijou meu pescoço, deixando mordidas e chupões — Mas isso não muda o fato de que você é só minha. Minha arqueóloga, minha nakama, minha mulher. Não preciso de um pedaço de papel que te diga isso nem que um padre me faça dizer os votos que te farei agora. — me virou de frente para si, tirou seu membro ereto da calça e me penetrou. — Eu Roronoa Zoro, te aceito Nico Robin como minha eterna mulher — começou enquanto me estocava lentamente — Vou te amar, e te proteger, na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, na riqueza e na pobreza, na guerra e na paz, enquanto eu estiver vivo — ele havia errado os votos mas gostei mais do jeito dele. Inverti nossas posições, ficando por cima dele e o puxando para que se sentasse, comecei a rebolar devagar.

— Eu Nico Robin, te aceito Roronoa Zoro como meu eterno homem — Zoro sorriu de canto e beijou meu ombro — Vou te amar, e te proteger, na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, na riqueza e na pobreza, na guerra e na paz, enquanto eu estiver viva — Zoro selou nossos lábios. Me deitou na cama e selamos nossos votos naquele ato carnal e libidinoso.

Eu era dele e ele era meu. Juntos nós enfrentariamos o mundo, ninguém seria capaz de nos separar. Não importa quantas confusões nos envolvêssemos, nosso amor era forte e venceria no final. 

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— Conta outra mamãe.

— Kuina, já está na hora de dormir, chega de histórias — olhei para a direção da voz e vi meu homem colocando nosso filho no berço.

— Mas pai, só mais uma, por favor! — implorou juntando as mãozinhas em frente ao corpo. Zoro sorriu negando com a cabeça.

— Tudo bem, mas só mais uma — Kuina puxou o cobertor e deu dois tapinhas ao seu lado da cama, e o pai a obedeceu se deitando ao seu lado e dando um beijo nos cabelos verdes da garotinha.

— Que história você quer agora mocinha?

— Conta a de como vocês encontraram o One Piece mamãe — os olhinhos azuis brilhavam em animação.

— Tudo bem. — pigareei — Em uma pequena vila em uma ilha do East Blue…

Fim…

Confused LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora