• Além de ficar surpresa com a pergunta loiro a mestiça ficou vermelha de vergonha.— Desculpa ser tão invasivo. É que eu não queria que ficasse um silêncio constrangedor entre nós.
— Tudo bem. — a mestiça sorriu sem mostrar os dentes. — E respondendo sua pergunta, não, eu não tenho.
— Que bom. — ele sorriu.
— E você, o que tem feito nos últimos anos?
— Terminei a faculdade de administração e agora tenho que assumir a empresa do meu pai. — ele deu um suspiro.
— Entendi. E sua mãe como está?
— Ela está bem. Só sentindo muito falta do meu pai.
A mestiça engoliu em seco.
— Não deve ser fácil perder o marido. E você senti muito falta dele?
— Muita. As vezes esqueço que ele... — a mestiça o interrompeu.
— Com o tempo a dor vai diminuir.
— É. — a música terminou. — Vem comigo? — ela concordou com a cabeça e ele segurou na mão dela a guiando para o terraço do prédio.
Eles ficaram conversando por alguns minutos no terraço e depois voltaram para se encontrar com Nino e Alya.
[...]
No dia seguinte a mestiça acordou cedo e foi preparar o café da manhã dos Kwamins.
— Caiu da cama Marinette? — Tikki perguntou assim que entrou na cozinha.
A mestiça a olhou séria.
— Não, só acordei cedo mesmo.
— Acho que dançar com o Adrien ajudou você. — Tikki brincou.
— Não começa Tikki. — a mestiça tirou os biscoitos do forno e os colocou em cima da mesa. — Tenho um monte de coisas para resolver e não posso pensar em relacionamentos.
— Hurum. — a pequena Kwamin pegou um biscoito e comeu.
— Cadê os outros Kwamins que ainda não... — foi interrompida por vários serzinhos flutuantes que entraram o local.
— Bom dia Marinette!!!
— Bom dia Kwamins. — a mestiça respondeu sorrindo. — O café da manhã já está pronto.
— Ebaaa!!! — os pequenos seres comemoraram.
— Tem biscoitos para todos. Não briguem por comida, vou me arrumar para ir pra loja.
— Tá bom Marinette. — disse Bark.
— Kalki você pode fazer um favor pra mim? — Marinette perguntou.
— Claro.
— Leva pro Cat Noir esse bilhete por favor. — ela tirou o bilhete do bolso da calça e entrou pro Kwamin.
— Pode deixar guardiã.
Marinette subiu para o seu quarto e foi se arrumar, depois de pronta foi para sua loja e deixou Tikki cuidando dos outros Kwamins.
Do outro lado da cidade em uma certa mansão estava Adrien Agreste se arrumando para o seu primeiro dia como CEO das Agrest's.
— Como estou? — perguntou pro Kwamin.
— Um gato. — Plagg respondeu.
— Você não ajuda né? — Adrien penteou os cabelos para atrás. — Quero saber se está muito formal ou simples?
— Adrien! — sua mãe o chamou e bateu na porta.
— Entra mãe. — Plagg se escondeu e Emilie entrou no quarto.
— Bom dia filho. — a loira deu um beijo na bochecha do filho.
— Bom dia mãe. — ele sorriu. — Como estou?
— Formal de mais. — ele suspirou e ela riu. — Não precisa colocar seu cabelo pra trás, você combina mais com ele meio bagunçado. — assanhou o cabelo do filho e ele riu. — Assim está melhor. Estava parecendo seu primo Félix.
Adrien riu.
— Falando nele, ele disse que chegaria hoje junto da tia Amelie.
— Sua tia mandou mensagem dizendo que já estão chegando. — a loira sorriu. — Vim te chamar para tomar café.
— Eu já vou mãe.
— Tá bom meu filho. — Emilie saiu do quarto deixando Adrien sozinho novamente.
— Senhor Cat Noir! — Kalki apareceu no quarto do loiro.
— Oi Kalki.
— A guardiã me pediu para te entregar isso. — Estendeu o bilhete para o loiro que o pegou.
— Obrigado.
Da mesma forma que Kalki entrou no quarto ele saiu.
— O que tem aí?
— Vou ver agora Plagg. — Adrien abriu o bilhete e leu.
" Cat Noir me encontra hoje às 20:30 na torre Eiffel, preciso falar com você."
— Ela quer me ver. — Adrien sorriu.
— Na verdade, ela que ver o Cat Noir.
— Dá no mesmo Plagg. Eu sou o Cat Noir. — Adrien deu uma revisada de olho e saiu do seu quarto indo tomar seu café da manhã com sua mãe e Natalie.
[...]
O dia foi bem corrido tanto para Adrien como para Marinette, o loiro teve muitas reuniões naquele dia e estava louco pra chegar em casa, tomar um banho e descansar um pouco antes de ir ver sua Lady. A mestiça também estava louca pra chegar em casa e descansar, mas acabou que teve um probleminha na loja e o que a fez demorar ainda mais pra chegar em casa.
Quando chegou em casa já era quase 20:30, saiu correndo tomar um banho antes de ir se encontrar com o gatinho.
Quando chegou na Torre Eiffel ele já estava lá sentado no chão.
— Boa noite Cat Noir. — ela se sentou ao lado dele.
— Pensei que você não viria. — ele comentou. — O que seriam uma pena já que eu passei na padaria dos Dupains e comprei alguns salgados.
— Sério? — os olhos da mestiça brilharam quando ele mostrou a sacolinha com as guloseimas dentro e o seu estômago roncou a deixando vermelha.
Cat Noir riu.
— Parece que eu adivinhei que você estava com fome. — ele entregou a sacolinha pra ela.
— Obrigada. — sorriu e em seguida começou a comer.
— Já estava com saudades de mim my Lady? Por isso queria me ver? — Ladybug quase se engasgou com o comentário do gatinho.
— Cof, Cof, Cof — Ladybug tossiu e Cat Noir riu. — Você não tem jeito mesmo né? — ele sorriu ladinho. — Mas tenho que confessar, que senti muito falta até dos seus flertes.
O comentário dela só fez aumentar o ego do gatuno.
— Você não consegue viver sem mim, my Lady. — ele se próximos dela quase a beijando e ela o empurrou sua cabeça para trás o afastando.
— Voltando ao assunto. Eu queria falar algo sério com você.
— Pode falar.
— Eu andei pensando muito sobre isso e decidi que eu não quero mais ser a guardiã dos miraculous. — Cat Noir arregalou os olhos.
— Como?
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Secrets
FanficChat Noir passou seis anos fora de París e agora está de volta, apesar dos anos ter passado, o amor que sentiam por Ladybug só aumentava a cada dia. E agora que o Monark estava derrotado ele poderia ter uma chance com sua Lady? Será que finalmente...