Capítulo 17

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— Plagg por que a minha vida tem que ser tão complicada heim? — o loiro perguntou pro pequeno Kwamin.

Ele estava em cima do telhado de alguém, faziam algumas horas do acontecimento e ele só queria ficar sozinho.

— Eu queria poder te ajudar mas não sei como.

— Eu pensei que meu pai só pensava em trabalho, nunca poderia imaginar que ele preferia akumatizar Paris inteira ao invés de ficar comigo. - o loiro limpou as lágrimas que rolava pelo o seu rosto. - Como dói saber disso.

Plagg abraçou Adrien.

— Já não bastava a decepção como o meu pai, também tinham que ter com a Ladybug.

— Você acha que ela fez isso?

— Deve ser verdade já que minha mãe está de volta e o meu pai... — ele não conseguiu terminar de falar.

— Tudo vai se resolver garoto.

— Espero.

— Você não está sozinho, eu tô aqui com você garoto.

[...]

— Como assim o meu melhor amigo é o Cat Noir? — Nino ainda estava em choque.

— Meu querido você ainda está aí? — Alya disse pro noivo.

— Também tô tentando processar que a Marinette é a Ladybug e o Monark o Gabriel Agreste.

— Meu querido esqueci isso agora tá. E vamos procurar o Adrien, ele precisa da gente agora.

— E a Mari?

— Ela foi atrás das vilãs juntos com os outros heróis.

— Tendi.

Emilie se aproximou do casal.

— Por favor ajude a achar o meu filho.

— Não se preocupem senhora Agreste, nós vamos o encontrar.

— Obrigada Alya.

Nino e Alya foram procurar por Adrien.

Emilie estava um pouco nervosa e preocupada com o seu filho.

— A senhora quer um chá? — Natalie perguntou.

— Eu quero o meu filho Natalie. É o que eu mais quero no momento.

Mãe! — elas se viraram para onde a voz vinham.

Adrien apareceu no meio da escada.

— Adrien.

Ele deu um suspiro antes de falar.

— O que a senhora queria me contar hoje cedo? Era sobre o meu pai?

— Sim filho.

— Então prossiga.

— Natalie você pode nos deixar a sós?

— Cla... — Adrien a interrompeu.

— Ela fica. Acho que ela tem muita coisa pra contar também. Não acha Mayura?

Natalie arregalou os olhos.

— Então, vamos nos sentar pois a conversa vai ser bem longa. — Emilie disse.

— Como quiser.

Os três caminharam para o escritório da mansão. Emilie começou a contar a história desde do início, de quando Gabriel Agreste achou os miraculous, falou também de como não conseguia ter um filho que eles tanto almejava, e que usaram os miraculous para criar ele o Félix. E de como ela ficou "morta".

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