• Era domingo de manhã quando a mestiça acordou com o barulho da campainha tocando, os Kwamins se esconderam e Marinette foi abrir a porta e nem deu tempo falar algo pois já levou um sermão.— Marinette Dupain Cheng, se a gente não vem te visitar, você não vai visitar seus próprios pais. — disse Sabine entrando no apartamento com umas sacolas na mão e Tom logo atrás.
— Desculpa mãe, é que eu estava ocupada. — A mestiça fechou a porta atrás de si e acompanhou seus pais até a cozinha. — Mas eu ia visitar vocês.
— Quando? — Sabine a olhou séria.
— Quando eu tivesse tempo. — Marinette deu uma risada nervosa e sua mãe a olhou mais séria ainda.
— Você está se alimentando direito Marinette? — Sabine perguntou.
— Sim mãe.
— E essas embalagens de miojos? — Tom perguntou apontando pra lixeira que estava cheia de embalagens de coisas nada saudável.
— De vez enquanto não faz mau né? — a mestiça respondeu.
— Sabia que você não estava cuidando da sua saúde. Marinette vai se arrumar que eu vou preparar um café da manhã pra você e vou fazer o almoço. — Marinette olhou sério para a mãe.
— O que a senhora está aprontando?
— Ela chamou o Adrien para vim almoçar aqui na sua casa. — Tom disse.
— Mãe!
— O que? Só quero ajudar a minha filha a casar. Você já está com vinte e...
— Não fale a minha idade!
— Você já está ficando velha e se demorar muito eu não vou poder ver os meus netinhos. Por isso vamos ajudar a você a se casar com Adrien.
Marinette colocou a mão na testa.
— Mãe, por que a senhora está fazendo isso com a sua filha? — choramingou. — Acha que eu não posso arrumar um namorado sozinha?
— Não! Por isso mesmo estou te ajudando, você vai me agradecer depois. Agora vai pro seu quarto se arrumar, colocar uma roupa bonita e também colocar maquiagem.
— É domingo mãe, eu só quero ficar o dia todo deitado no meu sofá com a minha roupa de mendiga.
— De jeito nenhum, agora vai pro seu quarto se arrumar.
Marinette suspirou derrotada e saiu andando pro seu quarto.
Às 10:30 da manhã o loiro chegou junto de sua mãe.
Marinette estava terminando de se arrumar quando escutou a voz de Adrien e de sua mãe.
— Tikki o que eu faço? — a pequena Kwamin se aproximou de sua dona.
— Só seja você.
— Isso não ajuda muito. — Tikki riu. — Mas vou tentar ser mais normal possível.
— Marinette!! — sua mãe chamou atrás da porta do seu quarto. — Eles já chegaram, você já está pronta?
— Já estou indo mãe.
Tikki encorajou a mestiça e em seguida Marinette saiu do quarto.
Chegou na sala e cumprimentou Emilie e Adrien com um sorriso gentil no rosto.
— Marinette você está linda. — disse Emilie.
— Obrigada. — a mestiça respondeu meio sem jeito.
— Bom dia Marinette. — Adrien disse e ela sorriu.
— Emilie vem aqui querida, quero falar algo com você. — Sabine disse e a mestiça percebeu que era um plano de sua mãe para deixá-la a sós com loiro.
— Claro. — Emilie seguiu Sabine para a cozinha.
A mestiça coçou a garganta.
— Senta Adrien. — ela apontou pro sofá e o loiro se sentou. — Fica a vontade.
Ele sorriu sem mostrar os dentes. A mestiça sentou no sofá pequeno.
— Então, eu queria falar com você sobre algo.
A mestiça paralisou por uns segundos pensando em que ele queria conversar, será que ele tinha descoberto algo dela.
— Claro. Pode falar. — forçou um sorriso.
— Eu quero fazer uma proposta de trabalho para você. Se você aceita fazer parceria com as Agrest's?
Marinette ficou surpresa com a proposta.
— Eu posso pensar?
— Claro, vou enviar o contrato pelo o seu email e se você estiver de acordo, podemos fechar o contrato.
— Fica melhor assim. — ela sorriu.
Marinette e Adrien ficaram conversando sobre a proposta que Adrien fez, ela até mostrou algumas coleções de sua marca que estava criando. Às 12:00 horas seus pais os chamou para almoçarem e depois do almoço Emilie e Adrien foram embora pois Adrien precisava resolver algumas coisas.
[...]
A noite caiu e a mestiça resolveu patrulha um pouco e também queria ver se conseguia encontrar com o Cat Noir.
Fez sua ronda e em seguida foi para a torre Eiffel e ficou encostada na grade olhando a vista dali de cima com a esperança de que Cat Noir aparecesse.
Se passaram-se alguns minutos e nada de ele aparecer, deu um suspiro frustrada e pensou que era melhor ir pra casa já que ele não tinha aparecido, já estava prestes a ir embora quando escutou uma voz atrás de si.
— Já vai? Eu acabei de chegar.
— Estava te esperando. — ela sorriu sem mostrar os dentes. — Você demorou hein gatinho.
— Estava resolvendo umas coisas por isso demorei.
— Ah.
— Ladybug me desculpa pelo aquele dia.
— Tudo bem Cat. — ela sorriu sem mostrar os dentes. — Me desculpa também, acabei pegando pesado com você também.
— Relaxa, esse gato está acostumado a ser maltratado por você. — ele disse brincando mas ela se sentiu triste.
— Desculpa. — ele balançou a cabeça confirmando que desculpava ela.
— Então, você decidiu mesmo se vai renunciar a caixa?
— Não renunciar. — ela se sentou no chão e ele fez o mesmo. — Estava pensando em deixar os Kwamins com os seus portadores assim eu poderia ter um "descanso" e poderia aproveitar para sair mais com os meus amigos. O que acham?
— Uma boa ideia. — Cat Noir sorriu. — E esses seus amigos? Eu me encaixo neles? — ela sorriu vendo o ciúmes do gatinho.
— Claro, está na primeira linha da minha lista dos meus amigos. — ele colocou a mão no peito como se tivesse sido ofendido.
— Aí você me machuca my Lady. — ela riu. — Será que nunca vou sair da friendzone com você? — ela deu uma revisada de olho.
— Cat Noir você não tem jeito. — ele sorriu.
Ficaram em silêncio por alguns minutos olhando para o céu estrelado, Cat Noir aproveitou para se aproximar ainda mais dela e repousar sua cabeça no ombro da heroína, como faziam antigamente, Ladybug sorriu com o ato e até sentiu seu coração esquentar.
Sera que eu deveria dá-lhe uma chance? — pensou ela.
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Secrets
FanfictionChat Noir passou seis anos fora de París e agora está de volta, apesar dos anos ter passado, o amor que sentiam por Ladybug só aumentava a cada dia. E agora que o Monark estava derrotado ele poderia ter uma chance com sua Lady? Será que finalmente...