🟡 05: Estou sozinha nessa.

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SERENA

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SERENA

Acabo meu "almoço" e vou em direção ao pátio, no caminho um dos policiais de óculos me chama, vou até o mesmo.

–Serena Martinez, você tem uma visita—Ele diz e eu franzo a testa, não estava a espera de ninguém —Me acompanhe.

Acompanho o mesmo até o local de visitas e avisto a pessoa que eu menos esperava ver aqui, minha mãe.

–Merda —resmungo pra mim mesma, ele abre a grade e eu passo indo até a mesinha que minha mãe estava, ela obviamente não fez questão de se levantar pra me abraçar.

Me sento na frente da mesma e dou um mínimo sorriso.

–Oi mãe —falo e ela me olha de baixo pra cima.

–Você está acabada —ela diz e eu concordo com a cabeça —Está sendo bem tratada? —ela pergunta e eu sorrio, ela estava preucupada comigo?

–Bom, eu tô lidando com as pes...

–Eu não me importo, espero que esteja recebendo o pior tratamento, porque é isso que uma assassina merece —ela fala fazendo meu sorriso sumir na hora.

–Mãe... ele me agredia, olha —falo levantando a manga do casaco— eu já te mostrei, eu tive os meus motivos!

–Você não o obedecia, veio parar no lugar que merecia —ela diz me olhando com nojo.

Olho pra cima tentando conter a maldita lagrima que queria cair.

–Seu pai teria vergonha de você Serena, teria nojo de olhar pra cara de uma assassina —Ela diz e eu a olho incrédula.

Desde a morte de papai, mamãe nunca falou sobre ele, sobre o que ele acharia de tal coisa, sobre qualquer coisa que o envolvesse, e a maldita primeira vez que ela falou sobre ele depois de quinze anos, foi pra dizer que ele teria vergonha e nojo de mim.

Limpo as lágrimas que haviam caído e respiro fundo.

–Mamãe, preciso de cem reais —Digo e a mesma me lança aquele olhar julgador.

–Pra comprar drogas? —A mesma debocha me seguro pra não revirar os olhos.

–É sério mãe, estou devendo pra uma detenta — falo a olhando sério.

–Não vou te dar meu dinheiro — a mesma se levanta — Adeus Serena, que você apodreça nessa cadeia.

E foi que eu notei que não teria ajuda de ninguém, teria que me virar sozinha.

ᏟϴΝᎠᎬΝᎪᎠᎪՏ Ꭺϴ ᏆΝҒᎬᎡΝϴ - ᶻᵘˡᵉᵐᵃ ᶻᵃʰⁱʳOnde histórias criam vida. Descubra agora