Ao cair da noite eu me preparo pra sair mas sou em pedida pela minha mãe que descobre que eu ia sair as escondidas.
- por que não me contou que queria sair? - pergunta séria.
- porque você não ia deixar... Ou ia? - pergunto esperançosa mas logo recebo um balde se água fria.
- claro que eu não ia deixar, que tipo de mãe eu seria deixando a minha filha ir para um ambiente com álcool e drogas.
- todo mundo vai - falo me debatendo em seis braços.
- Hillary Roberts você não é todo mundo!
Não que eu quisesse desistir mas seria impossível passar pela minha mãe que estava na sala.
- Lary??? Você quer ir na facadatona? - Jill pergunta e eu afirmo que sim com a cabeça. - mas isso tem um preço.
- qual?
- eu preciso ir na casa da Kirby pegar umas coisas minhas e preciso que você leve a sua câmera para gravar.
- gravar você pegando suas coisas? Pra que você quer que eu grave isso?
- .... Depois eu explico, você aceita? - eu não sou nem leza de negar.
- claro que eu aceito - respondo sem exitar.
Eu peguei meu material enquanto minha tia mandava mensagem para Kirby. Saímos pela janela evitando fazer barulho para minha mãe não empaca.
- pera aí pera aí, não era esse o combinado - digo no momento em que percebo que não estou na fazenda da facadatona.
- a facadatona foi cancelada, por causa da esposa do xerife. - Charle fala indignado
- aconteceu alguma coisa com a Gale? - pergunto assustada.
O Trevor o ex namorado da Jill aparece e causa muita confusão ela sobe as escadas o babacudo do ex vai atrás e começa a rolar um clima entre Kirby e Charle, então eu vou andar pela casa e começo a gravar.
- aqui é Hillary Roberts para o jornal de woodsboro, estamos na casa de uma das amigas da vítima da noite passada. Nessa casa chique porém rustica pode acontecer qualquer coi... Que barulho foi esse? - falo apontando a câmera para o lugar do som.
Eu vejo o ghostface correndo pelo lado de fora. Eu abro lentamente a porta dos fundos para ir investigar... No meio da noite... Sozinha...
encontro Trevor caído e amarrado com silvertape, no mesmo instante eu saio correndo de volta pra dentro da casa para pedir ajuda a alguém só que todos sumiram.
Eu começo a ficar em pânico e a chorar, não queria estar tão rápido em um massacre. Corro pra cozinha pego uma faca e me escondo no armário debaixo da escada, de onde dava pra ver sala, coxinha, e a porta tanto da frente quanto a dos fundos.
Fico uns cinco minutos lá esperando alguém até que eu vejo a Sid toda descabelada e a Jill apontando uma arma para a mais velha.
- Hillary - Jill começa a gritar meu nome e eu começo a tremer. - Hillary cadê você? Vem aqui agora.
Com medo e quase sem força eu levanto e saio do armário e vou até minha tia.
- Lary?
- cala boca Sidney cala boca! Hillary minha flor, começa a gravar.
- o que você tá fazendo Jill? - pergunto com lágrimas nos olhos.
- só grava!
- se isso parar com a polícia você vai ser presa!
- Hillary grava agora.
Eu ligo a câmera e começo a gravar.
- grava só a Sidney, não vira a câmera pra mim. - ela da as instruções e as sigo. - tem como tirar o som depois?
- tem sim - respondo baixo.
- olha o que você tá fazendo Jill, ela é só uma criança... - Sidney fala e eu olho pra minha tia, e a mesma diz pra eu não parar de gravar. - você está expondo ela a um trauma irreparável.
- você não sabe de nada! Sempre foi o sonho dela estar nos filmes de facada, e eu tô realizando esse sonho pra ela.
Charle entra na sala segurando o Trevor que ainda estava amarrado.
- como você tem coragem de fazer isso com os seus amigos Jill? - Sid pergunta inconformada.
- eu não preciso de amigos Sidney, eu preciso de fãs.
Nesse momento eu lembro da conversa que tivemos sobre os filmes, e começo a me sentir culpada achando que havia sido por influencia minha que ela ficou assim.
Logo saio do meu pensamento com o som de tiro atrás de mim que me faz gritar e chorar mais ainda.
- para.... Por.... Por favor para.... - imploro e não recebo nenhuma reciprocidade da minha tia que sempre aparentou ser uma boa pessoa.
- faça o que quiser comigo mas deixe a Hillary ir embora... - Sidney suplica mas Jill nega.
- não!
- por que você está fazendo isso Jill?
- você não faz ideia de como é crescer em uma casa onde só conseguem falar de você: a Sidney sobreviveu ao massacre, a Sid escreveu um - a cada palavra minha tia vai aumentando o tom de voz. - mas agora, agora eu serei a estrela.! Seus tempos de sobrevivente acaba aqui.
- é, você a nova Sidney Prescott, o Trevor Billy Loomis, e eu o no Randy.
Vamo lá amor, eu já tô pronto. - ela da uma facada em local que não havia sido planejado pelo que eu entendo. - não era aí que tinha que ser feita essa facada.- desculpa amorzinho, mas nas câmeras só tem espaço para uma estrela que sou eu! - ela da mais de uma facada nele e da uma facada na Sid a fazendo cair inconsciente.
- me escuta, vai para o armário debaixo da escada e não sai de lá por nada ok?!
- o que você fazer agora?
- vou virar a vitima.
Eu entro novamente no armário e ouço sons de vidros sendo quebrados, gritos e gemidos de dor. Eu fecho os olhos e quando eu abro o xerife Dewey está na minha frente e me ajuda a sair.
- você está bem? - o mais velho pergunta ao me levar para ambulância onde minha mãe estava me esperando.
Por sorte sai sem machucados, ninguém sabia que tia Jill era uma maluca psicótica, só eu, já que a Sid havia morrido.
Nós fomos ao hospital para visitar minha tia e ver se ela estava " bem ". Minha mãe saiu da sala para eu poder falar a sós com minha tia.
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Pânico 4
Fanfictionbreve recapitulação, esse historia tá fora da ordem, mas é só para mostrar o passado da Hillary quando a mesma tinha só 10 anos e contar como a mesma reagiu a todas acusações e especulações feitas sobre a sua família que começou a ser vista como ama...