Apaixonada Por Um Riddle → Tom Riddle

7° capítulo

𝙳𝚒𝚊 20 𝚍𝚎 𝚗𝚘𝚟𝚎𝚖𝚋𝚛𝚘 𝚍𝚎 1994

Nada como poder observar a bela paisagem do jardim de hogwarts onde as árvores são viçosas cheias de frutas em seus galhos,com uma grama macia e cheia de alunos de diversas idades conversando ou até mesmo apenas lendo algum livro que goste.

Por conta da primavera, o céu está lindo com o sol à mostra e com poucas nuvens nele e o melhor de tudo é que o tempo está agradável, ou seja, hoje é um bom dia para passar a tarde de uma sexta feira lendo um dos meus livros preferidos e escutando uma boa música em meus fones de ouvido.

Estava sentada em um banco que tinha no local ao lado de Lucky até sentir como se estivesse vindo algo em minha direção e assim que olho para frente vejo uma bola de futebol passando bem do lado de meu rosto pelo fato de eu simplesmente ser puxada pelo Lucky com a intenção de me tirar da frente do objeto e conseguir escapar por pouco de ter um olho roxo ou um nariz sangrando.

Percebo um garoto com os cabelos loiros platinados que usava uma calça de moletom cinza e uma regata branca deixando a mostra belas tatuagens todo suado caminhando em nossa direção, então volto a ler meu livro mas escuto a voz de Lucky me perguntando se estou bem.

- tá tudo bem loirinha?- diz o Lufano preocupado, mas assim que eu iria responder o garoto loiro se meteu no assunto.

- você por acaso viu pra qual direção foi a bola de futebol?

Assim que escuto que o assunto é comigo, tiro a atenção do loiro e percebo que esse garoto era ninguém mais ninguém menos que o primo de Draco no qual tinha como sonho conseguir convencer o Dumbledore a permissão de que os alunos possam jogar futebol com a mesma prioridade de que a escola tem com o guadribol mas por ser um jogo dos nascidos trouxas ninguém se importa com o esporte.

-  não se preocupe Diego eu não me machuquei e sim eu consegui desviar da bola.

- me desculpa Grindelwald eu pensei que não iria ir tão longe a bola ok!

- tudo bem Malfoy e foi em direção a esquerda. - Após minha fala o garoto sai do local.

- pensei que você iria bater nele, isso sim.- fala Lucky.

- tomei meu calmante hoje pela manhã.- digo pois eu só fico calma com esse remédio.

Pra ser honesta esse remédio é um dos três que eu tomo e que me ajudam em conseguir controlar minhas emoções e a não ter crises de ansiedade tão fortes.

- mas você está bem certo?você sabe que pode confiar em mim e que eu só quero te ver feliz.

- falando a verdade eu não tô entendendo nada da minha vida!- falo olhando o garoto.

Vejo que Lucky vira sua atenção para mim e se senta com o corpo em minha direção e logo segura em minha mão para que eu começo a falar.

- minhas irmãs me mandaram uma carta me convidando para sair com elas.- suspiro.

- e isso não é bom ?

- poderia ser se não tivesse a companhia da minha mãe mas não sei se elas topam isso.

- você pode perguntar a elas sobre esse assunto e vai ser bem mais fácil elas entenderem que a mãe que elas tanto amam não gosta da filha mais velha dela.

- eu sei que seria melhor, mas Luiza tem só quinze anos e a Lívia doze e não podem sair sem alguém que seja seu responsável e acho que não é bom elas saberem sobre isso sendo que elas se dão bem com a mãe.

- você também é filha!- diz o loiro, limpando uma lágrima que escorreu em minha bochecha com o tom de voz calmo.

- eu sei mas está bem assim e eu não quero que elas se preocupem comigo.

- Lara não é sua culpa! Você tem que intender que você não é a culpada dela não se importar com você e sim ela mesma.

- meu pai diz a mesma coisa sabia ?- sinto outra lágrima cair.

- vou ajudar a você a não precisar tomar esses remédios para se sentir feliz ok ?

- Lucky não quero atrapalhar sua vida com os meus problemas!

- as amizades funcionam através de momentos alegres e momentos tristes e oque importa é que agora estou perto de você e eu quero te ajudar e me importo com você.

- porque você tem que ser assim tão perfeito?- solto um sorriso e logo o abraço.

De certa forma eu só desabafo com o meu pai e com o Lucky mas por conta de ele ter vindo para hogwarts a um ano atrás nós só conversávamos por mensagem e eu sempre dizia que estava tudo bem ou seja,mentia pra ele.

- obrigada meu Lufano preferido.

- de nada minha soncerina preferida e oque acha de fazermos um piquenique?

- eu topo isso e se quiser eu faço oque nós vamos comer!

- vou pegar a cesta e a toalha então e depois entro na sua comunal para guardar as coisas. - fala o loiro animado.

Decidi que iria levar o brownie e o Onyx pois eles precisam sair um pouco do quarto, afinal o único animal que sai do dormitório é a Célia,ela é minha coruja que ganhei de meu pai quando tinha dez anos.

O local seria na floresta proibida para fazer um piquenique e quis fazer sanduíches e um bolo e para isso é fácil pois eu fiz um feitiço e as coisas começaram a ser feitas sozinhas.Após fazer as receitas as colocamos já prontas dentro dos potes e Lucky as coloca dentro da cesta.

Depois disso coloquei o brownie em meu ombro e o Onyx dentro de uma caixa de madeira cheia de furos pois ninguém sabia que eu tinha um dragão e o coloco dentro da caixa.

...

Ao chegar no local arrumamos o piquenique e eu solto o Onyx que fica perto de mim e o brownie desce do meu ombro e vai brincar em uma poça de lama logo eu e Lucky começamos a comer.

- então Lucky como está sua amizade com a Luna?

- está indo bem e ela é tão fofa sabia? Tipo ela tem uma personalidade perfeita. - diz todo alegre.

- então você está gostando da companhia dela é!?- digo sorridente pois ele tinha uma quedinha pela loira.

- sim e você não tem ninguém não? - diz curioso.

- não porque acha que eu tenho alguém?- estranho sua fala pelo fato de o único garoto que fiquei foi o riddle.

- o Joaquim é bem próximo de você não acha?

- como amizade e não com segundas intenções.- digo afinal ele estava sentindo algo a mais pela a Kat e o jeito dele tratar ela é muito lindo.

Decidimos voltar a hogwarts assim que começa a chover então assim que chegamos na entrada do castelo me despeço do Scamander e vou para meu dormitório e dou um banho no brownie pois ele estava cheio de barro.

Dou comida para eles e depois vou estudar, afinal teria uma avaliação na segunda-feira e eu precisava entender mais sobre o conteúdo e depois fico mimando meus animais.