9° capítulo

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𝚍𝚒𝚊 10 𝚍𝚎 dez𝚎𝚖𝚋𝚛𝚘 𝚍𝚎 1994.

Onyx está muito grande e já não está mais sendo saudável o deixar sozinho na floresta proibida, então entrei em contato com meu pai através de uma carta.

Querido pai, como combinado, estou escrevendo está carta para lhe informar sobre o crescimento de onyx sendo assim prefiro que você o leve para as ruínas ao invés dele ficar sozinho na floresta proibida.

quero que você venha o pegar mas por favor não chame atenção ao chegar aqui pelo fato de eu não querer que ninguém o descubra.

Quero que saiba que estou tomando meus medicamentos e estou finalmente conseguindo me sentir bem em um lugar escolar.

Espero que esteja tudo bem com o senhor, um beijo de sua filha.

Ao terminar de escrever a carta a guardo dentro de um envelope e vou em direção de Célia a entregando a carta pois ela estava na janela do meu dormitório já preparada para a viagem.

- leve para meu pai por favor.

A mesma logo sai do dormitório com a carta e fecho a janela pois já estava tarde naquela noite,tento dormir mas de certa forma não consegui.

Sei que o melhor para meu dragão é um lugar onde ele possa simplesmente viver livre mas por eu o criar nesses quatro meses e um desses meses foi só tomando o máximo de cuidado para que o ovo não quebrar acabei me apegando a meu fazedor de fumaça ambulante.

Quando estou cuidando dele ou até mesmo o treinando para atacar somente quem eu mando ele sempre demonstra querer carinho ao invés de treinar quando ele fica esfregando a sua cabeça em minha barriga.

Esse dragão me trás alegria e principalmente a vontade de viver com a companhia de meu animal para o resto de minha vida.

Sinto que estava começando a ficar nervosa por pensar em Onyx longe de mim então decidi colocar um casaco e ir até o dormitório de Lucky na casa da lufa lufa.

Estava perto da saída da comunal até que sou impedida de continuar o meu caminho trombando com alguém afinal estava agarrada em meu pelúcio e olhando pro chão.

- posso saber porque está fora do dormitório?- ao ouvir isto percebi que era uma voz autoritária conhecida.

- foi mal riddle mas eu também sou monitora desta casa. - falo sentindo uma lágrima cair de meu olho mas estava de cabeça baixa e tento passar por ele.

- isso não lhe dá direito de desobedecer o monitor chefe garota!- diz me impedindo de passar.

- eu sei, mas eu preciso falar com o Lucky!- digo sentindo minha respiração acelerar e lágrimas escorrerem.

- então você quer sair do dormitório e ir para a comunal na qual não te pertence e quer que eu lhe acoberte ?

- porra garoto eu só preciso do meu melhor amigo comigo e você só está me deixando mais nervosa ainda.- olho para o garoto com os olhos cheios de lágrimas pela primeira vez.

- alguém fez alguma coisa com você ?- diz o moreno em um tom de voz diferente do que estava falando.

- não eu só quero ir ficar com meu melhor amigo e se quiser me deixar passar por favor!- falo dando a volta do corpo do garoto e seguindo caminho com o brownie em meus braços o ignorando.

...

Assim que chego no local com coloração amarela cheia de plantas em suas janelas e estantes com decoração simples mas aconchegante vou em direção ao corredor do dormitório de Lucky.

Apaixonada Por Um Riddle → Tom RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora