Who are You?

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Quando percebi que os policiais estavam invadindo o nosso local, tudo estava vindo atoa na minha cabeça. Eu corri, corri, corri para lugares que eu não conhecia, eu não sabia onde aquele caminho ia dá. Eu realmente fiquei preocupada com a Keana e a Alexa que também estavam lá, mas eu não podia ficar parada prestes a ser presa. Ainda não tinha parado de correr, eu consegui despistar os policiais, eles não perceberam que eu estava lá, pois eu escapei antes delem chegarem definitivamente no local.


- Oi, você precisa de ajuda? - Gritou uma garota, correndo atrás de mim.

- Não, fica longe de mim. - Respondi e corri mais rápido.

- Não adianta correr, não conseguirá fugir. - Disse a garota, e soltou um sorrisinho sarcástico.

- Impossível. - Respondi e continuei correndo.


Eu olhei para trás e ela não estava mais lá, fiquei me perguntando "Onde aquela garota se meteu?". Parei de correr e andei lentamente para trás a procura dela, realmente tinha sumido. Fiquei assustada e quando virei...


-Olá, estava me procurando? - Falou a garota, e segurou fortemente os meus braços .

- Oque? Como assim? V-você estava lá atrás e do no nada aparece na minha frente. E será que dá para me largar? - Perguntei, arregalei os meus olhos e tirei as mãos dela dos meus braços.

- Não me faça perguntas, eu não irei responder. O que está fazendo aqui a essa hora, e porque fede tanto a bebida? -Perguntou a garota e me segurou mais uma vez.

- Não me faça perguntar, eu não irei responder. - Respondi da mesma maneira, empurrei ela e sai correndo.


Eu sabia que ela poderia aparecer da mesma forma que apareceu da primeira vez, mas eu não iria ficar parada. Descansei em um beco escuro e totalmente esquisito, estava esperando entardecer para eu poder voltar ao local invadido pra buscar minha moto. Eu já tinha uma ideia de onde eu estava, é como se eu já estivesse presente lá alguma vez. Estava pensando em como aquela garota fez aquilo, fiquei assustada mas eu queria vê-la mais uma vez. Não consegui ver seu rosto, mesmo assim fiquei arrepiada toda vez que me tocou.

- Pensando em mim? - Escutei a voz dela.

- Garota, o que você quer? Me deixe em paz. Afinal o que você é? - Perguntei, assustada, levantei rapidamente de uma forma desengonçada.

- Venha comigo! - Ela respondeu e estava chegando mais perto.

- FIQUE LONGE DE MIM! - Ordenei, andando para trás.

- Eu só quero ajudar, acredite. - Disse, cochichando.


Eu fechei os meus olhos e quando abri ela não estava mais lá. Eu fiquei calma, podia ser o efeito da droga. Corri o máximo, voltando para o local invadido. Chegando lá eu não encontrei nada, apenas minha moto no outro lado da rua, corri até chegar na moto. Montei nela rapidamente, liguei a moto e sai em disparada. Eu sabia que o acontecido naquela noite tinha alguma coisa haver com minha mãe, então eu só queria chegar em casa e descontar tudo nela.


- Como você pode está aqui ainda? - Perguntou a minha mãe, assim que eu estacionei a moto.

- Foi você, né? Foi tudo culpa sua. Por que você não morre? Eu te odeio. - Falei e abri a porta de casa.

- Que tal você morrer? - Disse a minha mãe, enfiando uma faca no meu estômago.


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Os Diários de Uma lésbicaOnde histórias criam vida. Descubra agora