-Bem melhor, não acha? - O homem sentado no banco do motorista e que agora estava de óculos escuros disse.
-Ah... Sim.
Ainda estava constrangida por conta de antes, suas bochechas ainda estavam quentes e sabia que estava excitada com tudo aquilo. Nunca pensou que sentiria algo tão anormal por alguém e estes sinais novos em seu corpo era estranho.
-Chefinho - Ele virou a cabeça em sua direção. O óculos em seus olhos a deixava desconfortável. Por que ele usa isto nesse horário? - Poderíamos ir agora? Não me sinto muito bem - Ela se sente sim.
-Sim, eu vou... - Tomas olhou novamente para a frente - Eu vou se você me dizer o que está sentindo.
Alisson arregalou os olhos. Não poderia ser, o patrão estaria brincando com ela? Ele realmente não a levaria se não falasse?
A mulher remexeu-se no banco, estava irritada e cansada das palhaçadas de seu querido chefe.
-Eu digo que estou me sentindo mal e você ainda pergunta o que sinto? Que porra você acha que está fazendo? Brincando comigo? Por que apenas não me leva para a casa? - O homem virou o rosto para ela, mesmo com o óculos super escuro escondendo os olhos, Alisson conseguia decifrar o espanto do homem quando cuspiu as palavras.
Ela perderia o emprego, sim, tudo bem com isto? Não! Mas a postura não perderia.
Quem ele pensa que é???
A sua mão já estava apertando a maçaneta para abrir a porta, quando uma mão cobriu os dois lados de seu rosto, em um instante estava pronta para sair do carro do seu chefe idiota e agora o estava beijando. Não, ele a estava beijando.
Os olhos fecharam-se por instinto.
Os lábios do homem eram macios, a barba roçava em seu queixo, em toda parte de seu rosto que não estivesse sobre o aperto das mãos grandes dele. E o seu cheiro? Nossa, era incrível, tão cítrico. Mas não era apenas isso que aconteceu, seu corpo parecia esquentar mais com a boca pressionada na dele. A menina estava lacrimejando em sua calcinha, seus mamilos estavam rígidos em seu top.
Ela gemeu na boca do outro, enquanto o mesmo exalava como se estivesse faltando ar dos pulmões.
Alisson abriu os olhos devagar enquanto ofegava e quando levantou o olhar para ver o homem, os brilhos dos olhos dele a assustaram.
-O que? - Arfou. A excitação e o medo em seu corpo.
-Não se assuste - Ele aproximou-se dela.
-O que? Não chegue perto de mim - Ela o avisou.
Tomas parou no lugar e voltou lentamente ao banco em que estava sentado.
A mulher tentava abrir a boca para dizer algo, mas nada saia, apenas murmuros. O choque do olhar laranja com pupilas dilatadas a deixou muda, confusa e com medo. Mas o fogo anterior não saia do meio de suas pernas.
Ela apenas queria saber o que significava esse olhar e o prazer que estava sentindo enquanto o beijava, quando suas mãos a tocaram. O formigamento em suas bochechas feitas pelas mãos firmes de Tomas.
-O que você fez comigo?! - Indagou - O que você é? - Queria respostas.
No entanto o homem em sua frente já havia relaxado a tanto tempo, que o sorriso estava de volta, mas ali onde eram para serem dentes normais, estavam mais para afiados.
-O-os seus dentes? - Diz assustada.
O sorriso diminui e um rosto sério agora estava.
-Desculpa por te assustar... Mas eu não sou um humano normal, tenho forma e hajo como tal.
-Está tão óbvio que você não é normal! - Sua voz estava ofegante como nunca.
...
Durante aqueles minutos que ficaram dentro do carro, apenas havia o som do vento fora dele, o silêncio ganhou e permaneceram assim.
Onde Alisson se meteu?
Que porra de homem é este?
Assustada e ainda excitada, presa dentro do carro por medo de sair e ele a atacar. Sua cabeça girava e girava. Estava sem jeito para perguntar o que ele é, como também queria saber o que significa seu corpo reagir quando ele a toca.
-Eu-
-Des-
Ela vira o rosto para o lado envergonhada por se cortarem.
-Pode falar primeiro - Tomas a incentivou.
-Eu... Queria saber o do por que meu corpo ficou quente quando você encosta em mim, por quê? - Suas bochechas deveriam estarem vermelhas agora.
Tomas sorri.
Os dentes de tubarão não estão mais ali.
-Bem - Colocou a mão na própria coxa - É estranho te dizer isto - Respirou - Você é minha companheira - As palavras dele pareciam baboseiras para ela.
Ela riu - Você está zuando? - Tomas não a respondeu por alguns segundos.
-Definitivamente não. A causa de suas reações por minha causa é porque estamos ligados, eu também sinto o mesmo que você.
Ela não poderia acreditar nisto... De jeito algum.
-O fato de eu te tratar de uma forma um pouco rude, era porque... Sentir seu cheiro a semana toda me enlouquecia e eu não poderia te tocar, porque apenas posso fazer amor na Eclipse Lunar, caso isso você não engravidaria e então o que fiz foi te afastar - O rosto do homem estava em uma carranca de desgosto.
Agora tudo se ligava.
-Isso não foi legal da sua parte... - Ela deveria levar isto para o coração e odia-lo pelo resto da vida, mas o que foi que ela sentiu foi alivio - Mas ainda não entendi, porque estou... Excitada - Ofegou.
Ate para falar fico excitada, merda.
-É porque estou no cio.
A frase a fez congelar, no entanto uma risada saiu de seus lábios, se segurar era tão difícil.
-Co-como assim no cio? - Engasgava -se com a própria fala.
-Eu sou um lycan no cio, o que há de tão engraçado? - Resmungou.
Ela o olhou e colocou a mão na boca tentando se parar de ser uma bebê risonha. Recuperando o controle aos poucos e voltando ao normal, no entanto com um sorriso bobo nos lábios.
-Então... Teremos que fazer... Se-se-sexo? - Gaguejou.
-Você quer...?
-Eu não sei - Ela iria se abrir - Estou bastante... Você sabe lá embaixo - Apontou para sua genital.
-Eu sei, sinto o cheiro doce que vem de você - As pupilas dilataram-se.
-Se-serio? - Seus lábios pressionaram-se um no outro nervosa.
-Uhum - O homem olhou para os lábios de Alisson e voltou novamente aos olhos dela - Quer tentar outro beijo?
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O cio do Lycan
WerewolfO novo chefe de Alisson não está nem duas semanas na cafeteria e já está pegando em seu pé. Em um sábado acaba pegando horas extras. Todavia algo estranho acontece, seu corpo entra em chamas, cansada, exausta e com fogo, o seu chefe mandão e babaca...