𝖧𝖾𝗒, 𝖤𝗆𝗈 𝖡𝗈𝗒! | 𝖡𝗂𝗅𝗅 𝖪𝖺𝗎𝗅𝗂𝗍𝗓

019

Mayla Schmidt

NESTE MOMENTO eu tô ajudando minha mãe a montar a árvore de natal, estamos no dia 13 de dezembro, demoramos bastante decidir decorar a casa. Acabamos de voltar do mercado, as cores temáticas desse ano serão o branco e o vermelho. Sem contar com outros detalhes de verde pela casa, claro. Falta alguns dias para às férias de Natal e entretanto falta alguns dias para acabar o primeiro período. Tenho alguma expectativa quando se trata das minhas notas, exceto em matemática que eu não entendi muito bem a matéria.

— Querida, você pode ir tirando as bolinhas do plástico e ir colocando nessa caixa aqui? – Minha mãe deu um leve chute em uma caixa que estavam entre eu e ela.

— Tá bom. Aliás, você já sabe quem vem esse ano? – Perguntei curiosa, dependendo de quem for posso chamar a Sofie pra passar o dia 26 com a gente.

— Sua tia Marieta, seu tio Olav e seus avós. – Ela me respondeu.

— Poucas pessoas, adoro. – Parei pra pensar por alguns segundos. — Ei mãe, o porão não dá pra colocar uns colchões lá e colocar o povo pra dormir lá dentro?

— É uma boa ideia, porém precisaríamos comprar mais colchões, cobertas e decorações. – Ela argumentou.

— Dinheiro é o nosso menor problema, além do mais é melhor pras suas duas filhas. Privacidade é ótima e eu pessoalmente adoro. – Argumentei de volta.

— É, você tem razão. Quando terminamos a decoração da casa no geral, vamos comprar às coisas.

— Ok! Fico feliz que tenha considerado minha ideia. – Sorri enquanto terminava de tirar o resto das bolas do plástico.

Dei essa ideia porque o porão é grande, tem 3 cômodos grandinhos e ainda tem um banheiro moderno com chuveiro e tudo. Minha tia Enola tem 3 filhos, meu tio Olav tem 2 e meus avós... São meus avós, sei lá.

Bom, terminamos de decorar a casa e la ficou magnífica, então partimos pra decoração do porão

Já na loja, eu fui diretamente para as lâmpadas. Pegamos algumas lâmpadas, dois colchões infláveis de casal e seis de solteiro. Também pegamos bastantes cobertas e um aquecedor potente porém barato. Travesseiros mamãe pediu pra eles trazerem de casa. Antes que eu me esqueça, pegamos também uma bombinha de encher colchões
Pagamos as coisas e deu 712,52€. Barato por um lado. Em casa nós limpamos e organizamos tudo. De noite eu mal me aguentava em pé com a quantidade de coisas que eu e minha mãe fizemos. Meus braços tão pedindo socorro, mas vamos ignorar isso.

[...]

BOM DIA! Não sei se contei porém eu tenho umas fofocas. Lembra daquela noite lá? A noite da festa. Pois então, meses passaram e eu decidi ficar com a Naty, tipo ficar sério. Faz hoje uma semana que estávamos juntas. Ela é bem carinhosa porém é MUITO obsessiva. Vocês acreditam que ela me pediu a senha do meu Facebook e Instagram como "pedido de namoro"? Recusei claro, porém agora ela fica falando que se eu não queria namorar, eu nem deveria ter ficado com ela.

Aliás, Georg me chamou pra ir na casa dele hoje, segundo ele, Georg comprou um aquecedor de água de piscina, sei lá qual o nome daquilo. Avisei que só poderia ir meia hora depois do horário por precisar ajudar minha mãe nas compras do mês. Sempre temos horário marcado. Enfim, agora é 13:03, já era pra eu estar lá caso eu não o tivesse avisado.

Enfim, peguei uma blusa preta dois tamanhos acima do meu com uma estampa do Slipknot e uma saia jeans. Peguei meus sapatos e prendi o cabelo em duas tranças. Peguei uma bolsa pra colocar protetor solar, chapéu, óculos, coisas do gênero. Pedi pra minha mãe me levar e então nós fomos até a casa dele.

Chegando lá eu tinha mandado mensagem a ele que estaria chegando em questão de minutos e ele foi me esperar com Sofie na porta de entrada. Sim ela e Kyara também foram.

— MAYLA! – Sofie correu até mim e me abraçou assim que eu sai do carro.

— Oi! – Sorri pra ela e retribui seu abraço.

— E ai, senhora Béatrice! – Georg cumprimentou minha mãe.

— Tira os olhos da minha mãe, vagabundo! – Dei duas batidinhas no carro, minha mãe deu uma risada e então foi embora.

— Uai? – Georg lançou um side eye pra mim.

— Vagabundo, vai comer a mãe do Papa. – Rimos e então entramos na casa.

Quando entrei me deparei com a pior situação que eu alguma vez já pude imaginar. Bill, Gustav, Tom, Kyara E NATY sentados na borda da piscina com outras garotas que eu não conhecia em volta.

— Mayla, meu amor! – Naty se levantou e veio até mim me abraçando e roubando um selinho de mim.

— Oi! – Retribui seu abraço e então fui colocar minhas coisas encima da mesa. — Como vocês tão?

— Bem mal. – Georg e Gustav disseram em uníssono, achei engraçado já que era bem raro eles soarem em uníssono.

— Acho que bem. – Bill me respondeu sem olhar no meu rosto direito.

— É foda. – Eu disse enquanto tirava minha roupa ficando só de biquíni.

Entretanto Naty ficava de conversinha com uma garota que estava lá. Não é ciúmes, é a questão de que ela tava comigo e ficou toda pra cima da garota.

— Vou colocar umas músicas ai. – Georg disse ligando o som e colocando algumas coisas.

Logo eu fui pra piscina porém deixei meu cabelo amarrado em um coque bagunçado. Ficamos falando sobre coisas muito aleatórias, tipo muito. Por certos momentos eu, Sofie e Kyara ficamos em um canto fofocando. Eu não tinha ido ma sexta-feira passada então elas tinham fofocas pra me contar.

— Amiga, e afinal, como vai sua relação com a Naty? – Kyara perguntou quando viu ela de gracinha com outra garota.

— Tô pensando em acabar tudo por aqui mesmo. Ela é tóxica pra caralho. – Revirei meus olhos fingindo que não tava vendo ela.

— Olhe pois, espera um pouco, quando a festa tiver acabando vai lá e esculacha ela! – Sofie sugeriu.

— Homem você manda, mulher você se humilha mas só enquanto ela te tratar bem! – Kyara disse cruzando seu braços.

— Fala mais! – Eu ri e então fomo até o resto do povo que estavam no outro lado da piscina.

— Opa! Falando mal de quem dessa vez? – Tom perguntou.

— Nem te conto. – Eu o respondi.

— A ficante da Mayla. – Sofie respondeu em russo.

— Essa brincadeira de falar em russo pro pessoal não entender vai dar muita merda um dia desses! – Eu disse rindo enquanto o pessoal concordava.

— Falei merda? Não, só falei as verdades. – Sofie riu.

— Não julgo, eu faria pior no seu lugar. – Nós duas rimos quando eu disse tal coisa.

— Meu Deus, você é muito filha da puta mesmo! – Sofie riu mais um pouco e então se acalmou.

...