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As luzes foram apagadas e todos foram para suas camas. Essa era a hora de agir.

- 12:00 AM -

As janelas que Hyunjin havia trancado agora estavam abertas, e por ela passou uma pessoa feito vulto, mal podia se ver pelo imensa escuridão.

Seus passos eram silenciosos e cheios de cautela. Nem sua respiração podia ser ouvida, tinha o máximo de cuidado para que nada desse errado.

- 12:06 AM -

O chuveiro foi desligado e o roupão posto sobre o corpo. Antes de sair do banheiro, a garota fez suas higienes e se deu uma última olhada, penteando o cabelo loiro e alisando seus finos dedos nele. Sorriso satisfeita a ver a imagem de si mesma e colocou seus chinelos.

Saiu do banheiro e desligou a luz, deixando um breu atrás de si, onde só a luz da lua e os postes poderia iluminar alguns lugares da casa.

- 12:08 AM -

Analisava a foto da linda família a sua frente. O irmão com a pequena garota loira nos braços e a mãe ao lado com os braços ao redor das duas crianças.

Mas algumas molduras ali estavam espalhadas pela casa. Era uma linda família.

Não pode deixar de notar que algumas coisas do jantar de outrora ainda estavam na mesa. Sua mente criativa se deixou levar para uma imaginação de como teria sido esse jantar em família. Balançou a cabeça, voltando ao seu pensamento inicial.

Matar.

- 12:15 AM -

A loira ouviu passos vindo, logo seu coração gelou e uma figura, não mais alta que ela, apareceu entre a escuridão e seus devaneios paranoicos vieram à tona.

"É um assassino?"

"Talvez pudesse ser o Hyunjin."

"Mas Hyunjin voltou ao trabalho."

Então a garota loira gritou.

- 12:20 AM -

Agora o chão que outrora fora branco, estava ensanguentado, as paredes tinham marcas de mãos e o chão afora pedaços de seus dedos do pé e das mãos. Sua pele foi arrancada de sua barriga, deixando à mostra sua carne é uma possa de sangue, tão vermelho quando o vinho que Irene tomou antes de ir aos planos.

As luzes de dois quatros foram novamente acesas, agora revelando uma mulher, que olhavam aterrorizados para a garota morta ao chão. A mãe se aproximou mais do corpo e murmurou diversas vezes que aquilo era um sonho, então as lágrimas caíram e o desespero subiu.

Ela olhou em volta, procurando ao menos alguma pista de quem poderia ter matado sua filha. Se levantou e acendeu as luzes, um nó se formou em sua garganta ao ver que o rosto estava totalmente desfigurado, e agora as lágrimas eram mais grossas e os sentimentos estavam todos misturados.

Procurou por passos ou pelo menos um fio de cabelo. Olhou para as janelas e portas trancadas, nada ali também, estavam a mesma coisa de antes, da mesma forma que as deixou.

Sem vestígio algum de sua assassina ali.

Why She Kills (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora