Why She Kills (G!P)

[ 07 ]

Alguns policiais, que estavam participando deste caso, estavam em uma grande sala discutindo sobre os assassinatos.

Estavam todos dando o seu melhor, ainda mais Hyunjin, que agora suspeita que esse assassino que fazer algum mal para sua irmã mais nova.

— Vocês não repararam no quão estranho está tudo isso? Todas as vítimas tinham alguma ligação com a minha irmã — falou, analisando o painel de investigações.

— Capitão, você não acha que foi Seulgi tem alguma coisa a ver com isso? — questionou uma dos policiais — Se todos as vítimas tinham algum tipo de ligação com a Kang, será que não foi ela quem...

— Os matou? — continuou a frase inacabada do policial — Você só pode estar ficando louco! Seulgi nunca faria isso. Ela é uma garota tão boa para tal coisa, todos sabem disso!

— Mas, senhor, lembra do Jackson? Todos achavam que ele era um bom garoto, e no final ele havia estuprado e matado a própria irmã e depois a mãe — Mark, um policial novato, disse.

— Está comparando minha irmã com aquele desgraçado? Mark Tuan? — Hyunjin cruza os braços — E eu repito novamente. Seulgi nunca faria algo assim!

— Como pode ter certeza? — questionou — Não é porquê a sua irmã é doce e fofa, que significa que ela não mataria alguém. Muitos assassinos se escondem atrás de "máscaras", enganando amigos, familiares, pessoas próximas e às demais.

— Eu concordo com o Mark — o soldado diz — Qualquer um pode ser o assassino, e não devemos descartar suspeitas. Lembram do que aconteceu quando fizemos isso?

— A Minnie acabou morrendo... — Felix respondeu cabisbaixo. — Desculpa, Hyunjin. Mas eu tenho que concordar com eles.

— Sério isso? Ok, então! Irei perguntar para ela. — se levantou da cadeira — Então veremos que está certo ou errado aqui.

— Kang Hyunjin! — o coronelgritou do outro lado da mesa — Sente-se agora, isso é uma ordem!

— Certo...

Então a reunião prosseguiu, com Hyunjin em silêncio, pensando, e os outros discutiam sobre o assunto.

A hora de Hyunjin voltar para casa já havia passado, e ele ainda estava naquela sala, pensando sobre sua irmã talvez ser a pessoa que está cometendo todos esses assassinatos.

— Hyunjin.

Hyunjin rapidamente se levantou e fez a reverência.

— Coronel Park! — bateu continência.

O coronel sorriu e se aproximou mais.

— Não precisa ser tão formal agora. Sente-se novamente, quero conversar com você. — Hyunjin engoliu seco.

Se perguntava o que o coronel queria conversar com ele, se era algo ao respeito do trabalho ou...

— Sobre Seulgi e esses casos que veem acontecendo — disse simplista.

— Olha, Jimin, eu sei que o senhor é mais velho do que eu e tem mais tempo de experiência aqui — o Park assentiu — Mas eu tenho que te dizer, que, com certeza, Seulgi não cometeu essas atrocidades.

— Como pode ter tanta certeza? — questionou.

— Olhe para ela que perceberá. Seulgi é uma tapada, e mal conseguiria bater em uma mosca. Além do mais, aquela garota é mais doce do que açúcar.

— Hyunjin...

— Por favor, senhor, você tem que acreditar em mim! Seulgi nunca machucaria ninguém! — suspirou — O senhor a conhece! Sabe que ela é tão fraca quanto eu nos meus primeiro treinamentos.

— Bom... eu não sei se concordo ainda. Mas eu tenho algo a te dizer — se levantou — As vezes, as pessoas não são o que pensamos ser.

E então ele saiu da sala, deixando para trás um Hyunjin confuso e ainda preso em seus devaneios.

(...)

Hyunjin dirigia, ainda meio encucado, para casa, até notar algo diferente.

Um vulto rápido passou ao lado da casa Wang. Obviamente, estranhou esse acontecimento. Passou devagar em frente a casa, e então um cheiro podre subiu a suas narinas.

Não vinha do lixo, já que foi colido a um tempo. Não vinha do esgoto, já que estava devidamente tampado. Não se parecia com o cheiro de nenhum animal morto.

Desceu do carro para checar, e como estava escuro, sentiu pisar em algo. Ligou a lanterna e...