Why She Kills (G!P)

[ 08 ]

Quando a lanterna foi ligada, Hyunjin viu um pequeno gatinho morto na calçada.

Rapidamente se abaixou e analisou o que pode ter acontecido.

— Você foi atacado por um cachorro maior, amiguinho.. — fala, como se o gato pudesse ouvi-lo. Pegou o falecido gatinho em mãos e o colocou em meio a um mato por perto, tampando com as folhas, para que nenhuma criança o achasse e se assustasse.

Voltou para seu carro e deu partida, mas algo estava estranho enquanto andava, um barulho irritante vinha do carro, então ouviu alguém buzinar e parou, abrindo o vidro.

— Ei, irmão! O seu pneu tá furado! — avisou o homem desconhecido.

Hyunjin agradeceu com um sorriso e rapidamente saiu do carro — Ah merda... — ligou a lanterna e quando viu o pneu, se aguentou andar por alguns segundos — Mas que porra...

— Se precisar, eu posso te dar um pneu reserva que tenho ali — o homem pegou a chave do carro e abriu o porta malas.

— Muito obrigado, senhor! Mas o problema é que eu não sei trocar o pneu.

— Está com sorte, amigão! Eu sei trocar pneu, trabalho com carros. Vou ali pegar pra você...

Então o homem se desaproximou e pegou o pneu e um cavalete, juntamente de algumas ferramentas não conhecidas pelo mesmo.

Bom. Parece que Hyunjin vai ficar um longo tempo ali.... Já que visivelmente, não seria apenas um pneu furado.

(...)

Seulgi havia acabado de sair do banheiro, com a toalha branca em volta do corpo molhado e o cabelo grande e loiro preso em um coque frouxo e bagunçado. Ao entrar no quarto enxugou o corpo com cuidado e vesti-o seu pijama.

Um arrepio correu por sua espinha e nuca.

Pensou ser o frio, pois a janela estava aberta e tinha acabado de sair do banheiro. Foi até a mesma e ficou algum tempo olhando para fora, como se esperasse pela chegada do irmão mais velho, até um movimento estranho ser feito entre as altas plantas do vizinho e chamar a sua atenção. Ignorou, já que poderia ter uma alta possibilidade de ser o gato do vizinho, que sempre anda por perto dali.

Ouviu alguém gritar por si na parte de baixo da casa, e antes de sair para ver o que a tal pessoa necessitava, fechou a janela. Assim que a janela foi fechada, a tal "coisa" que se movimentou nas plantas saiu dali e correu em direção a porta.

— Querida, me ajude a por a mesa — a Kang mais velhas segurava um tabuleiro de vidro, que continha uma lasanha deliciosa.

— Okay! — gritou animadamente ao saber que a comida estava pronta, recebendo uma risadinha como resposta.

Seulgi acabara de pegar um prato com macarrão e deixou ao lado do molho, e foi quando a campainha ecoou pela casa que só se ouvia o som do fogão.

— Eu vou atender — avisou. — Já vai! — gritou para a pessoa do outro lado da porta.

Seulgi sorriu grande ao ver quem tocava a campainha.

— Hyun!