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{— Davinah Clarie —}

O tecido suado da minha camiseta colava no corpo.

Meu rosto e seios estavam banhados de suor enquanto ele trabalhava perfeitamente com seus lábios no meio das minhas pernas.

Meus dedos apertavam as almofadas ao meu redor, o gemido engasgado insistia em escapar.

Seus olhos verdes me fitavam com puro desejo, a visão de sua cabeça entre as minhas pernas era a mais erótica e excitante possível.

Sentia sua língua sugar-me como se tivesse gosto do mais doce mel encontrado.

— Kol!

Abri os meus olhos super rápido.

Meu peito subia e descia muito rápido, minha respiração estava acelerada e meus pulmões ardiam.

O quarto estava completamente escuro, o despertador ao lado da cama marcava duas da manhã.

Acabei de ter o sonho mais imprudente da minha vida.

Como eu posso ser uma pessoa diferente se os meus pensamentos continuam me traindo facilmente? 

Levantei e fui tomar um pouco de água.

Os olhos dele me fitando daquela direção martelavam na minha cabeça, e continuaram a martelar pelas próximas cinco horas até eu me arrumar e ir ao trabalho.

Quando cheguei no escritório tinha uma tonelada de trabalho acumulado, sorte a minha. Isso foi suficiente para me manter ocupada por algumas horas.

Hayley estava comigo e parecia perceber que eu tinha uma nuvem preta na minha cabeça.

— Ok, você vai me contar o que está acontecendo? — Perguntou quando estávamos arrumando nossas coisas para ir embora. — Você passou o dia inteiro calada, com os olhos fixados nesse computador e os músculos do corpo rígidos, o que está acontecendo?

Revirei os olhos.

— Tudo por conta de um sonho Hayley, um sonho que me deixou confusa e irritada!

Ela olhou-me incrédula.

— Então você está parecendo um fantasma ambulante por conta de um sonho? Que diabo de sonho foi esse?

Engoli em seco.

Se eu contar a verdade ela vai tirar onda da minha cara até a minha última geração de descendentes.

— Sonhei que matava o Kol, por isso a confusão, por não ser verdade, daí vem a irritação!

A morena cerrou os olhos, ela claramente não acreditou nas minhas palavras, porém, não tocou mais no assunto.

— Onde está Hope? — Perguntei ao entrarmos no elevador.

— Deixei ela com os meus pais, eles tem reclamando um pouco por não ficarem com ela, então deixei ela lá,pra ser mimada por eles! 

Dei uma gargalhada genuína.

— Ela vai ser sempre a princesinha da família, a propósito, você pensa em ter outros? — Olhei diretamente para captar sua reação.

— "Outros" é uma palavra muito forte, Elijah e eu só queremos mais um, e de preferência um menino, de nome Sebastian!

— Então vocês pretendem ter outro filho, mas a Hope só tem um ano, não acha que é cedo? — Mordi a parte interna da bochecha.

Love - Kol MikaelsonOnde histórias criam vida. Descubra agora