𖦹 My Dear... LIFE 𖦹 | Minha querida... vida
"Seja sempre otimista, pois já há pessimismo demais no mundo em que vivemos"
A voz do pai ecoava na cabeça de Akane todas as noites levando-a decidir se tornar membro da divisão de reconhecimen...
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-- Aia? Onde está indo? – uma mulher ruiva perguntou na entrada do bordel visualizando uma menina de quatorze anos saindo do estabelecimento
-- Ah, desculpe Mama, estou indo para a casa do Papa, tenho que pegar umas coisas de emergências que deixei lá – Aia sorriu e a mulher foi até ela beijando sua testa com carinho
-- É melhor não se atrasar, temos clientes importantes essa noite, diga para o seu pai que... eu o mandei tomar no cu – ela sorriu travessa – e deixe bem claro que se ele te machucar outra vez farei questão de acabar com ele pessoalmente – Aia sorriu abraçando a mãe
-- Obrigada Mama, eu vou indo, até logo – a loira saiu correndo acenando a ela e foi em direção a residência do seu pai
Quando finalmente chegou ao destino, Aia suspirou fundo e tocou a campainha que foi atendida pela sua madrasta, que assim que a viu mudou a feição para algo de mostrava obviamente o ódio e repulsa pela menina. A mulher fez uma careta e gritou para dentro de casa.
-- Karl! A puta em treinamento está aqui! – Aia suprimiu seu ódio quando a mulher abriu espaço para que entrasse
O silencio pairou no lugar até que ela decidiu falar:
-- Vim pegar umas coisas que esqueci aqui, não vou demorar muito – disse ela subindo para o segundo andar e entrando na cabine de coisas de limpeza.
Aia ficou em silêncio por um tempo e colocou duas luvas e depois vestiu uma máscara e óculos, o cabelo foi preso e coberto por uma toca e por cima do delicado vestido jeans um enorme casaco branco, já vestida ela pegou a última coisa de dentro da sua bolsa e retirou uma faca bem afiada.
-- Tchauzinho, Papa – um grande sorriso travesso brincou entre os seus lábios destrancando a porta e quando se entreabriu o grito de um dos seus meios irmãos
-- AIA! – berrou ele no corredor – VEM BRINCAR COMIGO TRAIDORA DE MARLEY! – as mãos de Aia ficaram rígidas na maçaneta enquanto seu corpo se enchia de ódio – DEFENSORA DOS ELDIANOS!
O ódio no corpo dela chegou no limite, Aia abriu a porta violentamente e logo sendo vista pelo menino.
-- Te achei, por que está vestida assim? – perguntou em um tom de deboche até ver a faca nas mãos dela – hum... para que isso?
-- Hora de ir dormir – Aia avançou contra eles e enfiou na faca na garganta vendo o corpo do menino de dez anos cair já morto no chão – peço perdão por isso, mas preciso matar quaisquer seres com ligações pessoais e trabalhistas com a minha pessoa – ela limpou a faca no casaco branco e ir para o quarto dos outros dois
A garota bateu na porta do cômodo que logo foi aberta, mas para a surpresa dos meninos não havia ninguém ali, até Aia se pendurado no teto e então desceu acertando a faca no peito do mais velho o encarando bem no centro dos olhos.
