Toxic Love

Attaccamento

eu amo what if e amo twisted, mas reign e toxic love são meus bebês preferidos, espero que um dia vcs amem elas também :)

esse cap vai ter uma recapitulação de algumas coisas de capítulos anteriores que são necessárias para compor a história
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San Juan, Puerto Rico

Sete anos atrás.

– Karla, espere. – O homem alto e de cabelos grisalhos segurou seu braço. – Me perdoe.

– Eu disse que não queria fazer parte dessa vida, pai. Você me prometeu. – Camila o encarou com os olhos marejados.

O homem se aproximou e abraçou a filha.

– Eu não tive escolha, essa era a única condição que ele tinha.

– Posso, pelo menos, ter esse mês para mim?  Para me despedir?

Alejandro se afastou da filha e acariciou suas bochechas.

– Apenas com uma condição: você deve ir ao fim do festival ok? Mas, Camila, escute. – Ele segurou suas mãos. – Se alguém aparecer, você tem que agir.

– Ela vem, não é? – Questionou de forma triste e o pai acenou com a cabeça. – Farei o que for preciso.

A morena se despediu do pai. Iria aproveitar cada segundo do que restava de sua liberdade.

(...)

Entre os corpos dançantes daquela noite, estavam dois rostos muito frequentes no festival. O corpo torneado da mulher latina se esfregava contra a figura pálida de olhos verdes, sem pudor algum. A latina sorria de forma safada porque tinha completa noção de tudo o que causava ali.

– Hija de puta. – A voz rouca sussurrou em seu ouvido no mesmo instante em que as mãos pálidas apertaram a cintura da latina com força, puxando-a para perto de maneira possessiva. A latina rebolou com força, empurrando a bunda contra o outro corpo e recebendo um gemido baixo em seu ouvido. Fogo. – Você é um pecado.

Karla sorriu e virou o corpo, encarando os olhos verdes e apoiando os braços em seu ombro. Arranhou a nuca com as unhas e sentiu os poucos pelos se arrepiando. Amava o poder que tinha sobre outros corpos.

– Sua beleza é um ultraje. – A voz rouca voltou a falar perto de seu ouvido em um espanhol embolado e tentou lhe roubar um beijo, mas a latina foi mais rápida e se afastou, sorrindo diabolicamente.

– Se me quer, tem que provar que merece.

– E já não provei nos últimos dias? – As mãos pálidas apertavam a cintura da latina de forma possessiva. – Vamos, sei que você também quer.

– Somente quando me provar. – Insistiu e sentiu a mão pálida subir até sua nuca, puxando seu rosto para perto. – Uma dança por noite não será o suficiente para me ter.

– Tú eres puro chantaje. – A voz rouca pronunciou parte da música que tocava, tinha os lábios muito próximos aos da latina. – Estamos dançando todas as noites há três dias e você não me deu o prazer nem de seu nome e nem de seu beijo.

– E qual deles você quer, Lauren?

– Seu nome. – A latina sorriu e negou com a cabeça, sabendo que aquilo era algo que nunca poderia ser revelado. Puxou o pescoço pálido e colou seus lábios, sentindo as mãos lhe apertarem todas as partes de suas costas. Karla forçou seus corpos a dançarem enquanto se beijavam, aumentando o contato entre suas peles, que estavam cobertas por pouca roupa.