06

345 37 3
                                    

POV.Brasil.

Quando o Rússia encostou a sua mão nas minhas costas, eu sentia uma dor que era inimaginável pois eu sentia que a minha pele ardia em chamas, mas também se contraia de muito frio e mesmo sentindo está dor agonizante. Eu também sentia como se a minha alma ficasse mais leve, e a cada segundo que passava eu senti que o frio iria vencer o calor. Mas a sensação de alívio ficava cada vez mais forte, enquanto eu sentia uma sensação de liberdade eu me sentei em paz também. Mas também acabei desmaiando por causa da extrema dor que eu sentia nas costas, e durante este meu apagão eu ficava me perguntando. Se o Rússia realmente tirou o selo ou ele só está me manipulando, eu fiquei assim até que comecei a sentir que alguém estava-me chacoalhando. Então eu comecei a acordar, ao abrir os meus olhos eu vi um garotinho de pele branca como a neve, ele também tinha cabelos vermelhos com mechas verdes e algumas linhas brancas, e olhos azuis. Ele parecia um pequeno querubim, e antes que eu pudesse falar qualquer coisa, eu ouso uma voz muito familiar.

Rússia- "Maninho não incomode o Brasil, eu acabei de retirar um selo de restrição nele, então deixa ele descansar."

???- "Mas maninho, você prometeu que iria no parque com a gente."

Rússia- "Eu sei, mas nós não vamos poder ir, até que ele se recupere e ele possa voltar para casa."

Eu via que a criança está triste por não poder ir ao parque, pelo fato de que o Rússia queria que eu estivesse recuperado antes deles irem. Eu não queria ser um empecilho para eles, então eu tentei me levantar do sofá ao qual eu estava deitado, mas ao fazer isso por conta do meu estado atual. Eu caí no chão e quando os dois irmãos me ouviram caindo, o Rússia veio até mim me segurou nos seus braços e disse.

Rússia- "Brasil, você não deveria tentar se levantar, você ainda está se recuperando da remoção da quele selo e..." Eu não o deixei terminar de falar.

Brasil- "Não precisa se preocupar com migo, eu posso voltar para casa... AH!" Eu sentia muita dor no meu corpo, mas principalmente nas minhas costas.

Rússia- "Tá vendo, você mal consegue se manter de pé, imagine tentar andar. Por que você quer tanto sair assim nestas condições?"

Brasil- "Porque, eu não quero ser um fardo para você e seus irmãos."

Rússia- "O que?" Ele me olha com surpresa.

Brasil- "Você prometeu que irá ao parque com os seus irmãos e você só não foi ainda, por que está cuidando de mim, mas... ... eu posso me virar e ir para casa, eu já estou acostumado a voltar em estados piores que este."

Rússia me olhou com indignação e eu vi que o irmãozinho dele também está com está cara, quando eu tentei ficar de pé de novo eu senti que o Rússia segurou o meu pulso e eu não sei por que, mas me sentia seguro. Toda a vez que ele me tocava, era uma sensação que eu não queria que fosse embora, mas antes que eu pudesse falar. O Rússia me interrompeu e disse.

Rússia- "E se você viesse com a gente no parque? Assim você pode se recuperar mais fácil e também se você precisar de alguma ajuda, eu estarei lá."

Bielorrússia- "É você pode vir, vai ser legal."

Brasil- "Ma-Mas isso é um programa de família e eu não quero encomendar vocês."

Rússia- "Você não vai incomodar, além disso eu estou te convidando, então não teria nenhum problema você estar lá com a gente."

Brasil- "Mas..."

Rússia- "Brasil me escuta, eu sei o quanto você não confia em ninguém que tem alguma amizade com o EUA, mas você pode confiar em mim. Eu não sou como os amigos dele, e se você quiser nós podemos fazer um acordo dos countryhumans, só se você quiser?"

Countryhumans: Um Coração de CristalOnde histórias criam vida. Descubra agora