O Encontro

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Oi seguimores, como vão? Bom, essa é a minha primeira vez publicando uma história depois de anos, e eu tô bastante nervosa e ansiosa. Posterguei esta aqui por muito tempo, mas essa semana tem um acontecimento muuuito especial: aniversário da minha Stay linda, Nini (@kah_isoo)! Amiga, você já sabe da existência dessa história, até já leu uns pedaços, mas agora eu estou especialmente dedicando ela a você. Obrigada por ter me inserido no mundinho Stay, por compartilhar surtos comigo, por me ouvir contando meus sonhos estranhos com o Bangchan, por tudinho mesmo. Espero que você e todos os demais leitores gostem da história!

Queria também agradecer a Hanni por ter feito a capa, eu amei e ficou linda demais, muito obrigada meu amor.

Eu revisei algumas vezes porém posso ter deixado passar algum erro, vou permanecer revisando e corrijo caso ache mais algum, peço que compreendam. Sem mais delongas, boa leitura, mozis~

[...]

O sol das seis da manhã entrava pela janela aberta, batendo nas costas de Jisung. A brisa leve bagunçava seu cabelo, que era escovado por si mesmo delicadamente. Os raios que batiam nos fios evidenciavam o azulado natural, característico da família Han, os líderes da aldeia.

Às vezes, em momentos como aquele, se pegava pensando sobre o quanto o significado daqueles cabelos azuis tão únicos pesavam sobre seus ombros. Ser filho de Han Sihyuk, o líder da aldeia, era um fardo que Jisung realmente não queria carregar.

Quando a matriarca dos Han finalmente anunciou a espera de seu primeiro filho, todos aguardaram ansiosamente o seu nascimento. Entretanto, após uma gestação repleta de complicações, Jisung veio ao mundo como um ômega, frustrando as expectativas de todos, afinal, um ômega jamais poderia comandar uma matilha. Ele não teria estômago para enfrentar as batalhas, nem inteligência suficiente para resolver os problemas. Não conseguiria ao menos capturar a atenção das pessoas enquanto falasse, pois seu tom de voz doce e passivo não permitiria.

Assim, o Han cresceu sob o duro olhar de desprezo de seu pai. O alfa não valorizava a classe ômega, mesmo que tarefas importantes de sua aldeia fossem realizadas pela mesma, e, para si, Jisung já nasceu como uma falha, já que ele não poderia seguir o caminho da liderança assim como já era tradição da família.

Na tentativa de amenizar a raiva de seu marido, Han Eunbin criou Jisung como o ômega mais perfeito da aldeia. Delicado, educado, gentil e muito respeitoso e obediente com os alfas, especialmente com o pai. Assim, ele não poderia liderar, mas ao menos poderia casar com um alfa de respeito.

A segunda atitude que a ômega-líder tomou foi tentar ter outros filhos. Depois de tantas tentativas falhas, finalmente conseguiu engravidar, porém, assim como com seu primogênito, a gestação foi muito dura. Minhyung nasceu prematuramente e Eunbin, infelizmente, não resistiu ao parto.

Sihyuk nem ao menos pareceu se importar com a morte da esposa. A única importância dela na sua vida era a de lhe dar herdeiros à altura do cargo de alfa-líder, e ela lhe deu, mesmo que isso tivesse lhe custado a vida. Jisung, com 10 anos, entendeu tudo o que estava se passando e prometeu para si mesmo que jamais permitiria que seu irmãozinho passasse pelo sofrimento que ele passou – apesar de que ele provavelmente nunca passaria, já que era um alfa e verdadeiro herdeiro.

À medida que o tempo ia passando, Minhyung passava mais tempo com o pai, aprendendo sobre estratégias de comando da matilha e administração das provisões, além de ter começado a treinar diversas técnicas de combate logo cedo. Jisung, entretanto, após a morte da mãe, se tornou o ômega mais próximo do cargo de liderança, e o número de tarefas a serem cumpridas aumentaram.

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