Décimo Requisito: A mentira dos equivalentes

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Olá Abacaxis! Dessa vez eu demorei mesmo, admito.

Mas prometo que não demorarei tanto assim mais.

Vamos para o capítulo bonitinho de hoje?

Não esqueçam de votar e comentar bastante.

Uma boa leitura! 💛🍍🥰


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Beijar Jungkook era absurdamente louco, delirante e delicioso. Era indescritível. 

Me causava aquela sensação, aquele perigo, aquela sensação de que eu estava traindo todos os meu preceitos, todos que me amaram até ali, mesmo assim eu estava começando a gostar de ser egoísta, por isso apenas o puxei mais forte, ansiando loucamente pelo seu toque sobre mim, sobre meu corpo, sobre minha alma. Sendo completo e inteiramente dele.

Jungkook tinha a mão pesada, ela me tocava com pressão e força, com um desejo alucinante o qual ele nunca conseguiu esconder, nem mesmo uma vez, portanto, hoje ele podia finalmente realizá-lo. 

Seus dedos eram gelados, eu podia sentir através do tecido da minha camisa, a qual ele conseguiu se infiltrar, deixando a marca na minha pele ao andar comigo. Eu não consegui largá-lo nem mesmo uma vez, eu não queria, eu não poderia. Eu não deixei ele se afastar nem quando minhas costas bateram com força contra o balcão, ou quando ele me puxou, com tanta força, ao mesmo tempo que eu me senti como uma pena quando ele me pôs sobre o balcão. 

A cada suspiro meu, a cada novo toque e novo minuto ele parecia mais centrado no nosso desejo, no que queríamos, agora devorando meu pescoço, sua mão sem me deixar um único segundo, ela parecia tremer sobre minha pele. 

Seu cheiro era delirante, sua presença me fazia tremer, a ansiedade que meu corpo sentia pelo seu era insuportável, ao mesmo tempo que me destruía, eu precisava de mais, eu sempre precisaria de muito mais dele. 

Eu o puxei de volta para minha boca, de volta para mim. Minha lombar sendo tocada com delicadeza, ao mesmo tempo que sua outra mão apertava minhas coxas com vontade. Tudo no misto do seu beijo viciante, era viciante por tudo, pelo seu gosto, pela forma surreal ao qual ele me beijava. Eu me sentia submisso a sua boca, ao seu desejo, a sua língua, ao seu corpo contra o meu, deixando que sua vontade guiasse, ao mesmo tempo em que a gente revezava quem se entregava mais. 

Caralho, como eu consegui me apaixonar dessa forma? Como consegui viver assim? O afastando quando tudo o que eu mais precisava era dele por perto. Ele comigo, como agora, desejando como nunca antes que ele não se afastasse nem se um terremoto cortasse a Terra nesse instante. 

Jungkook rouba selinhos, rouba pequenos beijos quando nem mesmo seus pulmões não aguentam. Ele sorri mais feliz quando nossas bocas respiram e nossas testas ainda estão juntas. -Eu te amo pra caralho. 

Mesmo assim eu tenho uma sensação esquisita quando suas mãos escorregam para fora do meu corpo. E imploro a deus que não seja nada demais quando as luzes do Paradise Jazz se apagam, porque ele apertou o interruptor. 

-

Como Jungkook sustentou esse amor por tanto tempo? Como ele conseguiu sobreviver a algo tão doloroso assim? 

Quando eu chego em casa já é de manhã, minha irmã está no computador na cozinha mesmo. Ela abaixa os óculos quando me vê, o que não faz muito sentido. -E aí? Onde estava? 

-Beijando Jungkook. -Angel me olha surpresa e eu não fico para ver o resto da sua reação, então subo as escadas depressa. 

Josh sai do banheiro com a cara no celular, eu vejo ele erguer a bermuda que volta a cair no instante seguinte e reviro os olhos. -Vai por um cinto, ou pelo menos trocar essa coisa. 

Todos Os Requisitos De "Um" ApaixonadoOnde histórias criam vida. Descubra agora