Capítulo 58 - Agradável

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Pov. EMMA

Durante o voo eu consegui dormir, estava cansada por ter dormido pouco quando cheguei em Chicago. Fui acordada por uma mulher que estava sentada do meu lado, me avisando que havíamos pousado, agradeci por ter me acordado e peguei minhas coisas pra sair do avião.

Quando desembarquei achei que Brock estaria me esperando perto do portão de onde saí, mas não o achei então decidi ligar pra ele pra saber aonde ele está pra ir até ele. Peguei meu celular ligando pro Brock e, pra minha surpresa, ele não atendeu, então liguei de novo e nada dele atender, comecei a ficar irritada por ele ter me esquecido e continuei ligando pra ele, mas da última vez já estava tão irritada que resolvi deixar um recado pra ele antes de desligar de vez.

~ LIGAÇÃO ON ~

BROCK - Aqui é o Brock, não posso atender agora, ligue mais tarde ou deixe um recado. - era o que dizia sua gravação da caixa postal.

EMMA - Eu acho muito bom você não ter me esquecido no aeroporto porque está com a loira alta, porque se estiver, você ta morto! - disse irritada e desliguei a chamada.

~ LIGAÇÃO OFF ~

Fiquei resmungando sozinha o caminho todo até o lado de fora do aeroporto pra pegar um táxi. Quando consegui pedi pra me levar até o hotel e eu não parava de olhar pro celular na esperança do Brock me ligar de volta, o que não aconteceu. Quando finalmente cheguei no hotel eu estava muito mais irritada pelo fato do Brock não dar sinal de vida, entrei no hotel e fui direto pra recepção.

Assim que fui atendida disse o número do quarto e eles me deram a chave de novo, já que meu nome ainda está no registro do quarto. Entrei no elevador bem irritada ainda, quando finalmente cheguei no meu andar e entrei no quarto, vi que estava uma bagunça, fiquei meio aflita e com medo disso ter sido causado por duas pessoas, até que vi a silhueta do Brock na varanda e fui até ele. Ele estava sentado na cadeira com um copo na mão e uma garrafa de Whisky vazia no chão.

EMMA - Me esqueceu no aeroporto. - disse de braços cruzados chamando sua atenção, que até então ainda não tinha percebido minha presença.

BROCK - Emma? - disse surpreso quando me viu - Que horas são? - disse se levantando meio bambo.

EMMA - Mais de 22 horas, com certeza. O que houve? Te liguei várias vezes. - disse descruzando os braços.

BROCK - Desculpa, larguei o celular em algum lugar e vim direto pra cá, não escutei ligar e nem vi a hora passar. - disse meio aéreo.

EMMA - Ta bêbado. - afirmei olhando pra ele.

BROCK - Um pouco. - levantei uma das sobrancelhas em repreensão.

EMMA - O que aconteceu Brock, você ta estranho.

BROCK - O que foi, não posso apenas parar pra encher a cara? - foi meio grosso e eu fechei a cara na hora - Desculpa. - disse passando a mão no rosto, se virou de costas pra mim apoiando as mãos na grade da varanda e abaixando a cabeça, ele estava muito estranho, Brock não é estressado como está agora.

Enquanto ele estava de costas pra mim coloquei minha mão nas costas dele e cheguei mais perto.

EMMA - Você não é assim, fala comigo amor, o que aconteceu? - disse com a voz suave ao perceber que ele não estava nada bem.

BROCK - Ela não é minha filha. - disse baixo, quase que em um sussurro me pegando de surpresa, me senti uma idiota por isso não ter passado na minha cabeça e apenas o abracei pelas costas em seguida.

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