Pov. EMMA
No dia seguinte acordei no pulo antes do dia amanhecer e, consequentemente, acordei o Brock também.
BROCK - Amor, o que foi? Ta tudo bem? - perguntou preocupado e meio eufórico enquanto eu respirava pesado.
EMMA - Eu to bem, acho que tive um pesadelo, mas não lembro direito. Só lembro que eu estava me afogando. - disse ainda respirando pesado mas tentando controlar pra ela voltar ao normal.
BROCK - Tem certeza de que está bem? - perguntou com o olhar preocupado.
EMMA - Tenho. Desculpa pelo susto. - disse passando a mão no rosto ainda sentada na cama e em seguida me levantei indo até o banheiro.
Passei água no rosto e fiquei me olhando no espelho por uns instantes, logo em seguida o Brock apareceu na porta.
BROCK - Tinha um tempo que você não tinha pesadelos.
EMMA - É. Mas normalmente eu costumo lembrar deles quando acordo. - disse olhando pra ele através do espelho e em seguida enxuguei meu rosto na toalha.
BROCK - Vamos voltar pra cama. - concordei com a cabeça e voltamos pro quarto.
Nós nos deitamos e ele me abraçou pra voltarmos a dormir, mas só ele conseguiu, eu fiquei acordada até ver o sol nascendo, estava agoniada por não estar lembrando do sonho e tentando entender se eu estar me afogando era apenas um pesadelo ou uma lembrança.
Quando finalmente o sol nasceu por completo, eu me levantei com cuidado pra não acordar o Brock de novo e fui pra cozinha fazer meu café, estava morrendo de fome.
Pov. BROCK
Quando acordei percebi que a Emma não estava mais na cama, então me levantei pra ver onde ela estava e a encontrei na cozinha.
BROCK - Bom dia. - disse beijando seu rosto.
EMMA - Bom dia.
BROCK - Conseguiu dormir?
EMMA - Não. - disse bebendo seu café.
BROCK - Tem algo mais além do pesadelo te incomodando?
EMMA - O fato de eu estar afastada dos trabalhos. Sou inútil parada em casa.
BROCK - Amor... - ela me interrompeu.
EMMA - É sério. Não sirvo pra ser dona de casa Brock, e você sabe disso.
BROCK - A costela ainda te incomoda muito?
EMMA - Não muito, mas tenho um desconforto. - disse com a cara fechada.
BROCK - Ela ainda está quebrada, mas talvez se você falar com aquele médico pra te examinar pra ver se você pode voltar ao trabalho, é provável que ele te libere. - disse me sentando à mesa.
EMMA - É, vou pensar nisso. Ah, outra coisa, eu não quero que você interprete mal, não vou falar isso pra te machucar nem nada, é só pra você não ficar sabendo por outras pessoas por acaso. - fiquei confuso com o que ela disse e era nítido seu desconforto também, ela estava se embolando pra falar.
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Armaduras
FanfictionEmma Lindsay, uma Navy Seal dos EUA que ficou 7 anos longe de casa morando em Virginia Beach, resolve voltar para sua família em Chicago. Ela e sua irmã mais nova, Erin, tiveram uma infância difícil. Não sabem quem é seu pai e sua mãe passava boa pa...