Capítulo 3 the light in the dark

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Regulus não estava nem um pouco animado, primeiro ele teve que aturar Evan, Sirius e até mesmo Peter que geralmente só se divertia assistindo, brigando por biscoitinhos idiotas de chocolate a viagem inteira, segundo August não mencionar nada sobre o fato que a ponte que ligava Hélios a Azkaban simplesmente não existia, aquela carruagem que pelo visto não só andava sozinha mas também voava foi o que impediu que eles caíssem no mar para a morte certa, claramente August se divertiu com a reação nada elegante dos garotos, então é, Regulus definitivamente não estava animado.  

 Eles estavam naquela carruagem o que pareciam ser horas, e quando finalmente chegaram o Black mais novo desejou que aquela carruagem realmente tivesse caído no mar. Hélios não se parecia nada com Azkaban, eles foram deixados em frente ao que parecia um castelo antigo muito iluminado pela luz solar com diversas flores que Regulus não sabia identificar espalhadas pelo campo, logo na frente das grandes portas de entrada estavam quatro pessoas os esperando no centro deles Regulus podia ver de longe que havia um garoto, suas mãos estavam inquietas em seus lados, seus cabelos eram movidos pelo vento quase majestosamente. Seu rosto era um borrão pela distância que os separava, Regulus distinguiu também um outro garoto mais alto e uma garota ruiva.

Sirius arrastou Regulus pelo caminho que foi claramente contra a sua vontade.

– Olá. – o garoto do centro comprimentou sorrindo ele estendia a mão a fim de saudá-los Sirius sorriu de volta segurando sua mão.

O menino usava o que parecia ser uma roupa formal com uma gravata dourada que se assemelhava a cor do sol digna da realeza. 

Seus olhos não eram dourados eles nem mesmo eram semelhantes a cor do sol, apenas sua gravata, mas então por que Regulus podia jurar ter visto um vislumbre de luz do sol em suas órbitas?

Regulus imediatamente começou a esquecer as outras pessoas ao seu redor, elas simplesmente pareciam não importar mais.

Ele quase se perguntou se o sol que quase não se podia ver da ilha na verdade nunca existiu, e esse tempo todo era esse menino que iluminava o mundo em seu lugar, ele apostaria que ele realmente poderia brilhar pelo sol, sob todos os aspectos possíveis. 

Regulus imediatamente decidiu que aqueles olhos, aquele cabelo e aquele rosto não iriam o distrair de sua missão, eles pertenciam a Hélios nada mais. Quando chegou a vez de Regulus de comprimenta-lo ele quase se recusou a usar o braço, pois se ele segurar aquela mão, muitas coisas dariam errado considerando que assim, ele teria entendido que o garoto a sua frente era real e não apenas um fruto de sua imaginação, e se ele não fosse uma alucinação, Regulus teria entendido ter acabado de apertar a mão da própria materialização do sol e ele jamais se recuperaria disso, então ele manteve seus braços imóveis, mas Sirius tossiu e empurrou seu ombro divertido. Relutantemente Regulus pegou a mão do garoto, a mão do sol e jurou a si mesmo que nunca tocaria aquela mão novamente.

– Eu sou James, James Potter príncipe de Corona.– Ele disse o nome dele, sem tirar os olhos do rosto de Regulus, com aquele sorriso perfeito Regulus impôs que odiava aquele sorriso. Quando ele redirecionou seu sorriso para o garoto alto a seu lado, e soltou sua mão, Regulus se odiou por imediatamente sentir falta do calor.

 – Este é Remus Lupin príncipe de Villeneuve.– O vento brincava com os cabelos claros de Remus, o garoto tinha uma estranha cicatriz no rosto junto a algumas sardas o que não o deixava menos bonito, suas roupas não eram muito diferentes das de James, apenas sua gravata que ao invés de dourada era de um tom de marrom quase vinho.

– Oi.– Remus, sorriu educado para eles o que fez Sirius imediatamente sorrir de volta, Regulus teve que resistir a vontade de revirar os olhos, Evan parecia estar se divertindo muito com toda essa situação enquanto Peter estava muito concentrado em comer os últimos biscoitinhos de chocolate que tinha roubado da carruagem para se importar. 

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