capítulo 2 good is for the weak

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As coisas passaram como um borrão, em um momento Regulus estava em seu quarto relendo um de seus poucos livros, enquanto seu irmão estava por aí saqueando estabelecimentos e no outro estava arrumando sua mala com ajuda de Monstro para ir a Hélios roubar o artefato mais poderoso já visto. 

– O senhor deseja levar estes? – Monstro perguntou, Regulus não possuía muitos livros eles eram quase extintos em Azkaban, a maioria dos que tinha ele roubou outros Sirius os deu, todos contavam histórias dos reis, rainhas, príncipes e princesas de Hélios sua mãe estava na maioria delas, em cada uma arruinando vidas diferentes. Regulus não fazia ideia de quantos livros teria lá, mas presumiu que a quantidade era maior do que tinha, e de qualquer forma ele não ficaria muito tempo fora.      

– Não, não acho que preciso. – O servo assentiu. – Você deveria ver Sirius, sabe como ele é horrível em arrumar coisas. – Monstro era o servo da família Black a muitas gerações ele servia sua mãe muito antes de serem enjaulados em azkaban. Quando sua mãe não se deu ao trabalho de alimentar Regulus ainda bebe Monstro o fez, Regulus acha que Monstro foi o mais próximo de um pai que já teve e ele vai sentir falta dele. Quando sua mala estava sendo fechada, Regulus sentiu a temperatura cair ao seu redor, este era o efeito que sua mãe causava ao adentrar uma sala ele a observou acenar para o servo que saiu imediatamente.

– Acredito que isso ajudará você a me trazer o que quero mais rápido. – Sua mãe disse sem delongas, ela odiava enrolações entregando um anel em um formato de cobra que se enrolava em seu dedo com esmeraldas do lugar de olhos.

– Era usado pelos anfitriões da família Black para concentrar sua magia e a deixá la mais forte, como não existe magia neste lugar será bem mais útil para você, você meu filho será o responsável por manter o legado desta família.– Sua mãe dizia sorrindo gentilmente mas não existia nenhuma gentileza em sua voz.

– E quando a Sirius? – Regulus não sabia de onde tirou coragem para perguntar, o sorriso de sua mãe se desfez tão rápido que era quase como se nunca tivesse existido.

– Sirius é uma decepção, ele não tem os requisitos necessários para ser o herdeiro dessa família. Você sim, mas no entanto entregue isso a ele vai ajudá-lo a ser útil – ela lhe entregou um espelho de mão era lindo a moldura preta com detalhes em dourado, Regulus sentia que podera vomitar esse era o espelho de ojesed de umas das histórias de seus livros, ele tinha perguntas porém tudo que disse foi.

– Sim mamãe.

As palavras de sua mãe ainda ecoavam em sua mente quando Regulus adentrou a sala em que seu irmão estava o espelho de repente pesava em sua mão, ele não queria entregar o objeto a Sirius, mesmo ele sabendo que as histórias que leu não são totalmente verdadeiras, Regulus leu que o espelho foi criado por sua mãe a partir de magia das trevas, o objeto foi efeito para dizer tudo que sua mãe queria saber ela o usou para encontrar um reino cujo o rei não tinha esposa, não foi difícil encontrar e casar-se com ele e por fim matá-lo para usurpar o trono, porém existia uma herdeira legítima do trono e assim que Walburga a encontrou tentou a envenenar com uma maçã infectada por beladona ela pensou tê-la matado e quase conseguiu se não fosse por uma curandeira. Regulus não sabia muito, mas o que sabe já é o suficiente para não querer entregar o objeto para seu irmão.                          

– Reg! Oi, está tudo bem? – O mais velho perguntou fechando sua mala, Sirius parou na frente de Regulus colocando sua jaqueta de couro e analisando o, mas antes que ele pudesse dizer qualquer coisa Regulus murmura hesitante.

– Mamãe disse para lhe entregar.– entregou o espelho para Sirius que encarou o objeto confuso e então compreendeu.

– E o espelho de Ojesed, não é? – Regulus assentiu, Sirius sorriu sem humor indo colocar o espelho no fundo de sua mala.

– Não precisamos falar sobre isso.– Sirius está pegando sua mala e se virando para sair, Regulus sabia que "não precisamos falar sobre isso" significava que ele não queria falar sobre isso, então resolveu não insistir.

– Vem, temos que ir. – Seu irmão o chamou saindo Regulus o seguiu logo atrás. Evan estava sentado na beira do telhado com uma bolsa em seu ombro e um punhal que Regulus achava familiar, mas nunca o tinha visto com ele, girando entre seus dedos, mas o que surpreendeu Regulus foi a carruagem à sua frente ela era sem dúvida deslumbrante, mas o que lhe chamou a atenção era que não existia nada a puxando.

– Eu também achei estranho, mas o senhor simpatia ali não quer dizer o que faz essa coisa andar.– Evan disse alto o suficiente para que os irmãos o ouvissem do telhado, Regulus então olhou para onde o loiro estava apontando para ver uma figura que até então não havia notado conversando com sua mãe, era um homem alto em uma roupa que o fazia parecer alguém importante, seu longo cabelo grisalho estava preso em um rabo baixo. Quando Regulus se virou para Sirius ele parecia pálido e assustado olhando para o vazio onde deveriam estar os cavalos da carruagem como se fosse terrivelmente perturbador, Regulus franziu o cenho confuso quando Regulus foi questionar o que estava errado Sirius finalmente disse algo sem tirar os olhos do vazio.

– Você realmente não está vendo isso? – Sirius falou sério, Regulus ainda confuso olhou na mesma direção em que seu irmão, e continuava não vendo nada ali.

– Vendo o que exatamente? – Regulus questionou confuso, Sirius rapidamente desviou o olhar.

– Nada, só achei ter visto algo. – O mais alto disse sorrindo o sorriso que ele usava quando estava nervoso – Vou chamar o Pete e avisar que estamos indo – Sirius disse já entrando na casa. 

 Regulus estava observando divertido Evan que havia descido do telhado quando seu pai veio se despedir, e Peter que havia chegado com Sirius encher de perguntas o homem da carruagem que havia se apresentado como Augost o responsável por levá-los para Hélios em segurança. O Black mais novo estava pronto para adentrar a carruagem quando sua mãe o puxou e disse baixo.

– Lembre-se o destino desta família está em suas mãos não me decepcione. – As palavras de sua mãe atingiram Regulus como facas, mas tudo que ele fez foi assentir e entrar na carruagem. Quando a carruagem começou a andar Regulus cometeu o erro de olhar para atrás e encontrar os olhos frios de sua mãe, Sirius cutucou seu ombro sorrindo e disse.

– Ei! anime-se Reggie não é todo dia que saímos de Azkaban para roubar coisas magicas.      

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Oiee, espero que tenham gostado desse cap eu pretendo atualizar uma vez por semana
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