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Acordei com meu telefone tocando, e quando atendo ouvi uma voz masculina do outro lado da linha

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Acordei com meu telefone tocando, e quando atendo ouvi uma voz masculina do outro lado da linha.

- Oi linda - dizia Moose

- Morre Moose - digo

- Tô indo te buscar - o mesmo ignorou o meu pedido de morte

- Pode ir me buscar no inferno, idiota - respondo e desligo na cara do mesmo

Moose era um sem noção, um sem noção gato pra cacete. Ao sair de casa vejo o carro de Moose parado em minha porta, paro de braços cruzados e fico olhando para o mesmo que saía do carro.

- Você e patético, garoto - digo abrindo a porta de seu carro

- Bom dia pra você também, amo- Meus dedos fazem sinal de silêncio em sua boca, o impedindo de terminar sua frase.

- Você calado e tão poético - digo e o mesmo responde com um sorriso fraco

Eu e Moose fomos o caminho todo em silêncio, mas decidi quebrar o silêncio que ali reinava.

- Tá me levando aonde? O estúdio e pra lá, imbecil - digo apontando o dedo para a rua correta

- Shiu, você calada e tão poética - o mesmo falava e seus olhos continuam vidrados na estrada me fazendo revirar os olhos e cruzar os braços

O caminho foi longo, mas logo chegamos no tal lugar, era um estúdio, mas um estúdio de música, não de dança. Ali era gigante e havia muito barulho no andar de cima do estúdio.

- O que estamos fazendo aqui? - pergunto e o mesmo ignora se adentrando para dentro.

- Patético - sussurro para mim mesma

Ao entrar no tal estúdio, nós adentramos em uma sala que havia uma "banda" ensaiando.

- Fala Kautilicias - Moose os cumprimentava

- Me mama - o garoto da noite passada o responde

Ignorei a falta de educação dos dois e foquei no vocalista que estava cantando, seu sorriso era tão lindo, sua voz era suave, a voz que fazia me derreter toda.

- Alba, esse e Bill, Georg, Gustav é esse ridículo você já conhece

- infelizmente - digo e comprimento todos ali

- Prazer - o garoto todo de preto falou com sua voz suave

- Prazer, Jéssica...- meus olhos estavam vidrados naquele garoto, porra Bill

- Oi linda - faço cara de nojo

- O que viemos fazer aqui? - sussurro pro Moose

- eles estão precisando de dançarina pro próximo show deles, aí indiquei você - Moose responde ao mesmo tom de voz que o meu

- Então, Jéssica - Tom fala abrindo uma lata de coca-cola e sentando no sofá do estúdio

- Oi? - respondo sentando em uma cadeira a sua frente

- Como que faz pra você dançar pra mim? - o mesmo fala e vejo a malícia em seus olhos

- C-como é? - respondo surpresa

- Ua, dançar pra mim, Bill, o resto da banda. Como faz? - o mesmo fala como se fosse simples de entender

- Ele quer saber como faz para você dançar no nosso show - Bill dá um soco em no ombro de Tom

- Aí merda - Tom resmunga

- Ela e uma ótima dançarina, ela vai amar dançar pra vocês, neh Jessy? - Moose me olha colocando seu braço ao redor do meu pescoço

Porra, só eu tô vendo duplo sentido a cada frases desse imbecis?. Apenas concordo com a cabeça por não entender nada que estava rolando ali.

- Caralho, que dia você pode está dançando pra mim? - Tom se inclina pra frente apoiando seu cotovelo em seus joelhos

- Eu tô ouvindo isso mesmo? - respondo me inclinando junto com Tom, eu o encarava com ódio, por está me fazendo passar por isso ali em uma sala cheia de homens.

- Ué? Não entendi linda, nosso show é no sábado. Está livre? - o mesmo sorri malicioso

Ouço risada de Moose é dos outros membros da banda, aquilo ali já era humilhação demais pra mim, me levanto para sair e logo Moose segura meu braço.

- Fica - Moose olhava para mim com um olhar como se eu fosse a cachorrinha e ele o dono

- Fica Jéssica, não liga para esses otários. Podemos conversar sobre o show amanhã? - o mesmo me pergunta

- Podemos sim - respondo e saio da sala, mas logo me lembro que Moose que teria que me levar

- Você que me trouxe, agora me leva imbecil

Assim que Moose já ia se levantando, Tom se oferece para me levar. Mais que porra ein.

- até mais gent- Tom o interrompe

- Eu a levo, fica tranquilo - Moose o olha com um olhar de raiva e Tom pisca para ele enquanto roda a chave do carro de Moose

Encaro Tom passando por mim, o mesmo que passava com seu olhar penetrante. Por mais que eu já odiasse esse garoto, não posso mentir que o seu olhar penetra mais que bala perdida. Assim foi, Tom me levou para casa, quando fui abrir a porta para sair do carro, Tom a fecha.

- Qual seu problema? - pergunto para o mesmo

- Se quiser, pode ir dançar para mim - o mesmo coloca um papel em meu bolso acompanhado com um piscar de olho que o mesmo me deu.

como ele ousa? Meu deus

- Eu cobro, tá? - Porra, por qual diabo eu disse isso?

- Por você eu pago quanto que for - Tom fala descendo seus olhos para todo meu corpo

- Vamos ver - o provoco

Olhando para o lado bom, talvez eu ganhe um dinheiro bom... MAS QUE PORRA EU TO FALANDO? ISSO E TRABALHO DE PROSTITUTA







Dance for me? | Jéssica Alba e Tom Kautliz Onde histórias criam vida. Descubra agora