Deku, O herói imortal tagarela - BNHA

Testes de iniciação PT2

Autor POV.

Do jeito que estava, Midoriya não morreu no momento em que atingiu o chão. Claro que provavelmente havia uma quantidade preocupante de sangramento interno nele e ele certamente não iria a lugar nenhum tão cedo, mas ele não estava morto, o que era bom.

Mas então um robô gigante caiu sobre ele e ele ficou MUITO morto.

Isso era ruim por vários motivos, o primeiro deles era que a UA era a escola que Midoriya e Bakugou queriam frequentar e essa situação refletia mal em suas precauções de segurança. Não que a UA fosse particularmente conhecida por sua segurança, neste ponto estou meio convencido de que Nezu havia chantageado todo o conselho tutelar japonês para deixá-lo fazer o que diabos ele quisesse, mas esse era mais o princípio da questão.

O segundo problema era que Uraraka não sabia da imortalidade de Midoriya e, como tal, agora estava pensando como ela poderia se tornar uma heroína depois de assassinar uma pessoa. (A resposta é claro, ela não poderia. No entanto, ela não o matou de fato, esta situação seria considerada homicídio culposo, que, embora tenha um nome pior na minha opinião, é na verdade um crime de menos peso que assassinato e que você pode ter cometido e ainda tornar-se um herói quando cometido sem intenções e sendo menor de idade. [Nada disso realmente importa, considerando que Midoriya nunca permanece morto e eu não acho que haja uma lei que se aplique a isso, mas o ponto permanece.])

À medida que a preocupação de Uraraka crescia, ela mexeu nos restos do robô, esperando que, apesar do que tinha visto, Midoriya estivesse de alguma forma vivo.

Considerando o tamanho do robô e o fato de que ela teve que vomitar antes de procurá-lo (seja por sua peculiaridade ou pelo fato de ter literalmente acabado de ver um garoto morrer, não posso dizer), levou vários minutos antes que ela finalmente encontrasse ele.

Isso foi bom porque significava que Midoriya teve tempo de se recuperar antes que Uraraka jogasse um pedaço plano de metal dele sem querer.

Izuku: OH NÃO, O EXAME ACABOU?!

Ochako: AHH! -Caiu de bunda enquanto Midoriya corria para cima, uma fumaça de sangue saindo dele enquanto vazava- Você está vivo!

Izuku: Huh? Ah, sim, acho que estou. Agora o exame acabou?

Ochako: Sim, mas COMO?! -Acenou com os braços em confusão- Você caiu e então o robô o esmagou e você deveria estar morto, mas COMO-

Izuku: Magia -Disse antes de cair no chão- Puxa, droga. Não consegui tantos pontos quanto queria.

Ochako: Eu sinto muito! Se eu não precisasse da sua ajuda, você poderia ter conseguido mais pontos! -Ela começou a chorar.

Izuku: Ei, não, tudo bem! -Começou a entrar em pânico- Sério, não é grande coisa, eu vou ficar bem!

Ochako: Se você diz… -Disse limpando as lágrimas- Hum, mas como você sobreviveu àquela queda? E por que o seu sangue evaporou?

Izuku: É só a minha peculiaridade.

Ochako: Mas eu pensei que sua peculiaridade era superforça…? -Disse, pensando sobre o combo aprimorado de salto e soco do One For All que Midoriya havia executado apenas alguns minutos antes.

Izuku: Também é.

Ochako: .....oque?

Izuku: É realmente muito complicado, mas realmente não importa. Diga, eu nunca peguei o seu nome -Disse mudando de assunto antes que ela pudesse se perguntar mais sobre sua peculiaridade- Eu sou Midoriya Izuku, a propósito.

Ochako: Uraraka-

Izuku: Bem, com certeza foi um prazer conhecê-la Uraraka! -Midoriya interrompeu- Odeio interromper essa conversa, mas tenho que encontrar meu amigo demônio bárbaro antes que ele exploda algo por causa do tédio. Espero vê-la na UA!

Uraraka ficou boquiaberto enquanto observava Midoriya fugir, acenando com a mão para ela quando ele saiu. Verdade seja dita, suas emoções estavam extremamente desgastadas com o encontro, tendo que flutuar rapidamente de vergonha, pânico e confusão incompreensível. (Ela logo aprenderia que tal confusão era simplesmente uma constante quando Midoriya estava envolvido)

Por um segundo ela se perguntou se ele estava falando sério sobre um demônio que explodia de tédio.

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Ele estava, metaforicamente pelo menos.

Katsuki: Isso é uma quantidade terrível de sangue seco aí, Deku -Disse estreitando os olhos para seu amigo- Não me diga…

Izuku: Hum...

Katsuki: Você só pode está brincando comigo. Foram 10 minutos. COMO você conseguiu morrer em 10 minutos?!

Izuku: Bem, eu meio que caí?

Katsuki: Você caiu. De quê, um telhado?!

Izuku: Na verdade, é uma história engraçada… -Evitou o contato visual- Eu meio que pulei muito alto e DEPOIS caí.

Katsuki: Você se matou por pular muito alto? -Levantou uma sobrancelha- Essa é nova.

Izuku: Na verdade, não foi a queda que tecnicamente me matou.

Katsuki: Ok, então como você morreu de novo?

Izuku: Fui atingido por um robô quebrado.

Katsuki: ..... Quê? -Piscou, sem palavras.

Izuku: Para ser justo, era um robô muito esgrandalhaço.

Katsuki: Eu não acho que acho que esgrandalhaço seja uma palavra de verdade...

Izuku: Foi nessa parte que você focou? -Perguntou incrédulo.

Katsuki: Oque? Você quer que eu grite com você por conseguir se matar em um EXAME? Porque eu poderia fazer isso, mas tenho certeza que a tia pode fazer isso por mim quando você chegar em casa.

Izuku: Oh, por favor, não fala pra ela!! -Olhou para Bakugou, em pânico- Ela vai pensar que a UA não é segura e não vai me deixar ir!

Katsuki: E ela está errada?! Você acabou de morrer!

Izuku: Vamos Kacchan, se eu fosse banido de todos os lugares onde morri, então ficaria confinado em meu quarto pelo resto da minha vida! -Midoriya inclinou a cabeça- Pensando bem, meu quarto seria um dos primeiros lugares da lista. É surpreendentemente fácil morrer sentado em seu quarto. Na verdade, tivemos que reforçar a moldura da minha janela depois da terceira vez que caí. Além disso, as bordas da minha mesa são meio pontiagudas e, você sabe, bordas afiadas e cabeças não se misturam, quero dizer, podem, há muito sangue envolvido, o que não é o ideal. Na verdade, agora que penso nisso, é uma sorte eu ser imortal, tenho quase certeza de que a maioria das pessoas não morre com tanta frequência quanto eu...

Katsuki: Você tá me chamando de fraco? -Estreitou os olhos para ele.

Izuku: Não, nunca! -Acenou com as mãos- Você é apenas... frágil.

Katsuki: FRÁGIL?!?! -Recuou, extremamente ofendido.

Izuku: Acho que eu não deveria ter dito isso... -Disse engolindo seco.

Ele definitivamente não deveria, por mais verdadeira que fosse a afirmação, pois fez com que Bakugou testasse a imortalidade de Midoriya por vários quarteirões, explodindo-o enquanto o esverdeado tentava correr pela vida.