Comemoração e declarações

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Autor POV.

Enquanto Izuku Midoriya estava em seu quarto vendo a mensagem da carta da UA, as duas mulheres da família Midoriya estavam andando de um lado pro outra na sala de estar, nervosas e ansiosas para a resposta que seu filho/irmão adotivo estaria recebendo da melhor escola de heróis do Japão.

Afinal, era a mesma melhor escola de heróis do Japão que ele decidiu invadir á alguns dias. Agora, embora Midoriya fosse um cara analista e inteligente, as vezes por causa da adrenalina liberada em seu constantemente, ele acabava tomando algumas decisões estúpidas ou no mínimo questionáveis. Elas estavam preocupadas que isso iria afetar a entrada dele na escola.

Embora essa preocupação tenha acabado com Izuku saindo do quarto gritando animado dizendo que passou e iria estudar na UA. Ambas as mulheres caíram em cachoeira de lágrimas (Himiko havia feito disso um hábito depois de tanto tempo com Inko) enquanto abraçavam Izuku e decidiam comemorar.

Logo em seguida Inko recebeu uma ligação telefônica de sua amiga que conhecia desde o ensino médio, Mitsuki Bakugou. Katsuki recebeu a carta da UA e também foi aceito, então ela estava convidando a família Midoriya para um jantar na casa deles em comemoração. Algo que Inko, Himiko e Izuku aceitaram sem pensar duas vezes.

A comemoração foi incrível. Inko, Masaru e Mitsuki ficavam conversando ou comendo enquanto seus filhos brincavam, e por brincar eu quero dizer que foi Bakugou desafiando Midoriya para uma partida de Mortal Kombat Nexus, um jogo lançado recentemente. O resultado foi óbvio, Izuku venceu as três partidas e como consequência Bakugou tacou o controle com força na cabeça de Izuku e depois tentou estrangula-lo. Não que isso importasse muito já que Midoriya se regenerava e não sentia dor, a única preocupação era de sem querer acabar quebrando o controle do videogame (o que por sorte não aconteceu).

Mitsuki até conseguiu fazer o doce favorito de seu filho, que eram brigadeiros trufado de chocolate com recheio de pimenta. Em resumo, foi uma mini festa de comemoração espetacular.

Agora nesse momento, Izuku estava em sua cama pensativo, o que era bem raro de acontecer, mas ainda assim acontecia. A festa foi boa, no final os Midoriya's se despediram e voltaram para casa e agora Izuku estava pensando sobre seu futuro. Qual seria o próximo passo? Como seria sua nova vida? Sua nova carreira de herói? Ele estava imerso em pensamentos quando ouviu a porta bater.

Izuku: Pode entrar. -Disse e a porta se abriu revelando sua irmã adotiva.

Himiko: Oi Izuku, a gente pode conversar? -Perguntou parecendo meio tímida.

Izuku: Claro, o que foi? -Perguntou curioso. Sua irmã nunca pareceu assim desde a infância.

Então a menina loira fechou a porta e foi até a cama, se sentando ao lado de seu irmão adotivo e ficando de frente á ele.

Himiko: Então... há algo que eu queria te contar... isso já faz algum tempo.

Izuku: Pode dizer então.

Himiko: Ok, mas primeiro, você se lembra de como a gente se conheceu?

Izuku: Me lembro como se fosse ontem, eu estava entediado no final da aula porque o Kacchan não estava e eu vi uma linda menina do lado de fora parecendo triste, então pela minha curiosidade eu pulei a cerca e caí na calçada da frente. Foi aí que a gente se apresentou um ao outro e depois me ofereci pra ser seu banco de sangue pessoal, depois te levei para minha casa e meses depois a mãe te adotou.

Ele falou tudo aquilo com um sorriso carinhoso e uma voz gentil, algo que para qualquer um que conhecesse Midoriya por alguns dias parecesse difícil e para quem o conhece pessoalmente seria meio impossível. Mas Izuku amava Himiko do fundo de seu coração e só ela (ou sua mãe) poderia fazer com que ele se sentisse mole o suficiente para expressar seus sentimentos. Ele não sabia que tipo de amor era mas pra ele isso não era importante, a única coisa importante era amar ela e pronto.

Himiko Midoriya enquanto isso ficou corando o tempo todo enquanto ouvia seu irmão adotivo falar aquelas coisas. Não era justo, ela estava aqui para fazer algo extremamente importante, e lá estava ele, sendo tão doce e sedutor como sempre sem perceber.

Himiko: Sim, desde pequena você sempre me ajudou e me apoiou, quando todos me viam como monstro ou uma ameaça por causa da minha individualidade, você me via como uma garota normal. Eu amei cada um desses momentos ao longo dos anos em que estivemos juntos, o que eu estou querendo dizer é que... Izuku, eu amo você. -Disse com um sorriso e suas bochechas vermelhas.

O jovem esverdeado ficou boquiaberto sem palavras, sua boca tentando encontrar as palavras certas mas nunca conseguindo sair. Até que ele só conseguiu fazer uma pergunta.

Izuku: S-sério? -Perguntou vermelho.

Ela apenas acentiu envergonhada.

Izuku: W-wow, eu também sempre gostei de você mas nunca descobri que tipo de amor sentia, por decidi não arriscar para não estragar a nossa relação, e eu também nunca achei que uma garota seria capaz de gostar romanticamente de mim, afinal quem iria gostar de um cara que se machuca o tempo e é difícil de aguentar... -Ele não percebeu que estava murmurando de novo.

Himiko ficou impaciente, antes ela estava com receio e medo de se confessar por medo de ser rejeitada, mas agora ela sabia que ele também gostava dela. Tudo bem que ele mesmo admitia não saber que tipo de amor sentia, mas era o pensamento que contava, não é mesmo? Com isso, ela decidiu cala-lo com um profundo beijo que logo se tornou um beijo de língua.

Izuku Midoriya estava atordoado, ele acabou de dar seu primeiro beijo. E seu primeiro beijo de língua também, com a Himiko. E foi bom, ele realmente gostou disso. Ele fechou os olhos e se permitiu ser aprofundado pela língua dela antes de terem que se separar pela falta de ar. Ambos ofegantes se encarando com as bochechas vermelhas e apenas uma fina linha de saliva conectando suas bocas.

Himiko: ....Quer tentar isso mais algumas vezes? -Perguntou após alguns segundos de silêncio.

Izuku: Com toda a certeza. -Respondeu com seriedade sincera.

E assim iniciou-se uma sequência de amassos entre os dois novos amantes deitados na cama (que alguns minutos depois evoluiria para algo muito mais íntimo e complexo que um beijo de língua, mas o Autor aqui se recusa á descrever como foi esse momento entre os dois), enquanto a porta estava trancada para ninguém incomodá-los.

(Eita bixo secso kkkkkkkkkkk)

Enquanto isso, Inko Midoriya estava do lado de fora escutando tudo pela porta enquanto comemorava baixinho. Ela sempre soube que sua filha adotiva tinha sentimentos pelo seu filho de sangue e sempre torceu pelo sucesso desse casal, já que honestamente ela duvidava que qualquer outra garota conseguiria manter um relacionamento com Izuku devido a sua... personalidade.

Com isso, ela foi até a sala, preparou pipoca e refrigerante, ligou a TV com um filme da era pré-peculiaridades e fez questão de aumentar o volume para não ter que ouvir o que seus filhos estavam fazendo no quarto. Hoje seria uma noite longa e ela sabia disso bem.

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Enquanto isso na casa da família Bakugou, tudo estava normal. Masaru e Mitsuki estavam arrumando a mesa ou lavando a louça na cozinha depois da comemoração enquanto Katsuki estava guardando seu videogame. Isso é, até que o loiro irritado da família estremeceu e ficou com os olhos arregalado suando frio. Esse comportamento obviamente, não passou despercebido pelos pais do garoto.

Mitsuki: Katsuki, você tá bem? -Perguntou confuso com o comportamento de seu filho.

Katsuki: Sim, é só... eu senti uma perturbação na força, como se milhares de vozes gritassem e depois fossem silenciadas de repente.

E de alguma forma, ele sentiu que isso era culpa do Deku.

Ambos os pais olharam para ele, se entreolharam e depois deram de ombros. Talvez Katsuki estivesse sendo paranóico ou dramático como sempre.

Deku, O herói imortal tagarela - BNHAOnde histórias criam vida. Descubra agora