Capítulo 1 - Esperando a melhora

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Eu terminei de me mudar de Dalas, aonde eu tinha amigo, tinha o Fred que entre todos era meu único amigo, desde que me entendo por gente. Minha mãe decidiu vim morar em Oklahoma, pois ela e meu pai se divorciaram e ela não queria mais ficar perto dele, eu fui arrastado em anexo, estávamos já em abril, já tinha passado 2 meses de aula, e agora iria para outra escola. E sinceramente, eu não estava nem um pouco animado. Afinal, é sempre a mesma coisa, é sempre só eu no meu canto, como se não fizesse parte do mundo.

Enquanto eu me perdia nos meus loucos devaneio de solidão, ouvi minha mãe me chamar calmamente, como sempre fizera . O que não era verdade, ela sempre me chamava com tanta raiva na voz, que me fazia repensar todos meus atos após meu nascimento a procura de um erro que cometi .

Então eu sai do meu quarto com minha melhor expressão de mãe-to-doente-posso-faltar-a-escola-hoje?, mas ela já foi dizendo.

Sophie : -É bom você desfazer essa cara, hoje é seu primeiro dia na nova escola, e você não vai faltar.

Minha mãe não é como aquelas da TV, que acorda linda e vai fazer o café. Ela acordava com o rosto todo amassado e com os olhos sujos, e não vou nem falar do hálito, e então me dava seus gritos mais agudos, poderia dizer que gostava daquilo, mas estaria mentindo descaradamente. Mas minha mãe é bem bonita, ela tem mais ou menos uns 1,62 de altura , cabelos negros e cacheados até os ombros, e a sua pele tinha um tom moreno invejável.
Ela virou para mim e disse:

Sophie: - Ainda não se arrumou ? - Eu pensei em dizer "ta me vendo arrumado ?" , mas lembrei que para uma quase anã, ela tem muita força, então voltei ao quarto e me arrumei.

Minha nova escola, me lembra muito os filmes, mas não esses filmes da Disney, os de presidiários mesmo ,pois essa escola tem grandes muros acompanhado por grandes portões e seguranças , um ônibus vai nos buscar todos dias em casa, para que não haja chance de alguém faltar .

Por ser novato tem aquele velho medo das pegadinhas dos tirado a engraçado. Uma menina se aproxima de mim e pergunta:

XXXX - Você é o novato né? É sim eu sei, prazer meu nome é Elizabeth, pode me chamar de Beth, todos me chamam assim, e aí, tá gostando de morar em Oklahoma? Ahh seja bem vindo ao maior presídio do Texas e por favor tenha o prazer de chama-lo de Colégio Loei aonde formamos marginais e loucos.

E finalmente ela parou de falar , ela tinha mais ou menos 1,71 de altura , cabelos negros e um tom de pele típico do Texas e os olhos tão expressivamente fofos, era uma tagarela e gesticulava muito enquanto falava. Só depois de um longo tempo que percebi que estava parado olhando fixamente nos seus olhos, então respondi :

Carlos: - Ahh meu nome é Carlos, e sim tenho descende mexicanos, aqui é um pouco mais quente que Dalas , mas parece legal, e por que Loei? O nome do colégio não é Campus estudantil Oklahoma? Um nome muito sugestivo e original por sinal.

Beth:É o nome do nosso amoroso direitor, ele pega a tia do lanche, mas fingimos não saber. Rimos

Carlos: Você é hiperativa ou tomou café com energético?. Rimos novamente, e ela deu de ombros e saiu quando estava a uma boa distância se virou e gritou - Você já está atrasado para a aula de química, sala 13.

Sai correndo por entre os corredores procurando a tal sala 13, enfim achei minha sala, que parecia cheia de mais, quase todos os lugares ocupados, mas o professor me apontou um lugar e indagou:

- Já está atrasado no primeiro dia- fez uma pausa enquanto olhava minhas informações - Sr Carlos Mendes, suas notas eram muito boas no colégio anterior, espero que mantenha o empenho. Meu nome é Jefferson Ross, e serei o seu professor de química todo o semestre, agora sente - se e continuarei a aula - Seu nome fazia sentido, ele era um homem alto, forte e parece ter vindo de algum lugar da América do Sul.

Emoções  InvisíveisOnde histórias criam vida. Descubra agora