Birthday

34.2K 1.7K 2.8K
                                    


Eu e Caitlin nos entreolhamos e seguimos na direção que o segurança nos ordenou. Todos os outros presentes seguiram na mesma direção, formando um pequeno grupo no lado direito.


— O que vamos fazer? — escutei Caitlin sussurrar.


— Eu não sei... — parei de falar quando notei que ela não estava perguntando pra mim.


— Estamos planejando um plano. — Justin disse.


— Na verdade eu estou. — rebateu Christian, e mesmo não vendo Justin pude ver seu olhar ameaçador.


— Não me interessa quem está planejando, só façam. — respondeu Caitlin, já nervosa, e ela tinha todo o direito de estar nervosa, se algo desse errado nós duas que iríamos para atrás das grades, não o oposto.


E isso começou a me apavorar também.


— Vocês me meteram nessa então podem me tirar, senão eu acabo com cada um de vocês. — murmurei.


— Fica calma loirinha, já tenho tudo sobre controle. — respondeu Christian. — Se afastem do grupo e vão para o lado esquerdo disfarçadamente. Sigam pelo corredor da esquerda e depois virem a direita, logo vocês vão ver uma porta de saída de emergência, nela vocês descem até chegar ao térreo e saem junto com a multidão.


Assim que Christian terminou de falar a última palavra, Caitlin já estava colocando o plano em prática, andando calmamente no meio da multidão, disfarçando no meio da multidão que estava apenas indignada com o que estava acontecendo, igual a todos.


Dei risada daquela cena, Caitlin seria uma ótima atriz.


Fiz a mesma coisa que ela, a acompanhando, quando as pessoas olhavam para mim para falar algo a respeito do roubo, eu concordava, entrando no mesmo papo, e assim andando disfarçadamente, também mostrando minha indignação com o ocorrido.


Quando nos afastamos o suficiente para não sermos mais notadas, Caitlin segurou minha mão e seguimos para a esquerda, virando depois no corredor da direita, dando de cara com uma porta preta onde em cima havia um desenho de um bonequinho descendo as escadas.


Essa era a saída de emergência.


Corremos em direção a porta e a empurramos com força, pois por causa da ventilação fazia uma pressão na porta.


Descemos dois lances de escada e achamos a porta com "Térreo" escrito na mesma, sinalizando que já estávamos no térreo.


Abrimos a mesma e saímos correndo no meio da multidão desesperada, que passavam correndo pela catraca.


Muitos não passavam seus crachás na roleta, preferiam pulá-las e passar por cima.


Olhei toda aquela confusão e não conseguia acreditar que eu fui a causadora daquilo tudo.


A Filha do GangsterOnde histórias criam vida. Descubra agora