Surprise

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POV. Justin

Adentrei ao quarto de Kelsey, abrindo a porta com toda força, fazendo ela... (que estava deitada assistindo pela pequena TV em seu quarto) dar um pulo de susto.  


— O que faz aqui? — ela disse se levantando rapidamente.  


Fechei a porta atrás de mim.  


— Escuta aqui sua vadia, quem você pensa que é pra achar que tem autoridade sobre mim? — perguntei me aproximando, fazendo-a dar passos para trás. — Que showzinho foi aquele de merda que você fez agora pouco no escritório? Acha mesmo que pode me intimidar? — me aproximei, já que ela não tinha mais para onde fugir.


— Justin. Afasta-se. — ela parecia visivelmente com medo.


— Ou o que? Vai fazer o que? — me aproximei mais, juntando nossos corpos e segurando seu pescoço com minhas mãos, fazendo-a arregalar seus olhos.  


— J-justin, é sério, me deixe. — ela choramingou.


— Se você não percebeu, está definitivamente no meu território. Não banca uma de espertinha pra cima de mim se não eu esqueço o nosso trato e te jogo na cama e te dou uma boa lição, aqui mesmo. — vi seus olhos se arregalarem, e então Castiel entrou no quarto.


— O que ta fazendo, Bieber?  


Ele ficou parado no meio do quarto com os braços cruzados, como se isso fosse me intimidar. Coitado.


— Não é da sua conta, e volta pro seu posto.


— Meu posto é aqui, cuidando dela, e é o que estou fazendo.


Olhei para ele, com minha raiva evidente, nunca fui com a cara dele. Olhei para Kelsey de novo e saí do quarto. Não tinha o que questionar, ele estava ali para protegê-la, então tecnicamente o posto dele vai ser onde ela estiver.


POV. Kelsey


Coloquei o pequeno aparelho preto em cima da mesinha do criado mudo.


— Obrigado por ter vindo. — falei respirando fundo, me sentando na cama.


— Eu vim assim que escutei o aparelho apitar. Está tudo bem? Ele te machucou? — ele se sentou ao meu lado.


— Estou bem, chegou na hora certa. — soltei o ar que nem eu sabia que estivesse prendendo.


— Tem que tomar cuidado com esse cara, Blake.


— Eu sei. Não se preocupe. — sorri fraco.  


Continuei olhando o chão, lembrando dos últimos minutos. Como ele pode ser tão cruel?

A Filha do GangsterOnde histórias criam vida. Descubra agora