-Beverly Marsh|Ninguém pode te machucar

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Beverly lutava com seus sentimentos havia tanto tempo que estava começando a se sentir desesperada. Ela amava S/n com todo o coração, mas não conseguia encontrar a coragem para dizer a ela. Quando Beverly estava sozinha, ela podia imaginar uma vida inteira com sua amiga, mas quando estava perto dela, tudo o que podia fazer era ficar em silêncio e se conter.

Finalmente, na noite passada, Beverly não aguentou mais e decidiu falar com seu pai sobre seus sentimentos. Ela pensou que precisava de alguém para compartilhar suas preocupações e medos. Mas seu pai não ficou feliz com a notícia.

"Apenas não é normal, Beverly", ele havia dito. "Você precisa se tornar uma mulher de verdade."

Ela não sabia muito bem o que ele queria dizer com isso, mas sabia que não era um bom sinal. Infelizmente, Beverly não teve muito tempo para pensar sobre isso, porque seu pai rapidamente passou para algo pior. Ele abusou dela novamente, deixando Beverly se sentindo pequena e impotente.

Agora, ela estava no clube com seus amigos, incluindo S/n. Ela tentou se divertir e se envolver na conversa, mas a sensação de estar perto de S/n era esmagadora. Beverly mal conseguia pensar em outra coisa. Eventualmente, S/n percebeu que algo estava errado.

"Você parece distante, Beverly. O que está acontecendo?", perguntou S/n.

Beverly agarrou-se desesperadamente a essa oportunidade para finalmente conversar sobre como se sentia. Sua voz tremia quando ela explicou a S/n como se sentia.

"Eu nunca senti isso antes, S/n. Eu não sei o que fazer. Eu não sei o que isso significa", Beverly disse.

Para sua surpresa, S/n não ficou chocada ou enojada. Em vez disso, ela abraçou Beverly e começou a acariciar suas costas.

"Eu sei o que está acontecendo, Beverly. Eu já ouvi falar disso antes", disse ela suavemente.

Beverly se afastou e olhou nos olhos de S/n, surpresa.

"Você quer dizer, você já ouviu falar de alguém que gosta de outra garota?", perguntou Beverly.

S/n acenou com a cabeça.

"Sim. Eu conheço pessoas que se sentem assim. E não há nada de errado com isso. Você é perfeitamente normal, Beverly", disse S/n, sorrindo para sua amiga.

Beverly não conseguia acreditar no que estava ouvindo. Ela sentiu um nó na garganta quando percebeu que não estava sozinha em seus sentimentos.

"E... você não acha que é... errado? Doentio?", perguntou Beverly hesitante.

S/n sacudiu a cabeça.

"Não. Eu não acho que é errado. Se você gosta de mim, acho isso lisonjeiro. Na verdade... eu acho que também gosto de você, Beverly", sussurrou ela baixinho.

Beverly arregalou os olhos em choque. Ela não podia acreditar que S/n acabara de dizer aquilo.

"O-o que você quer dizer com isso?", perguntou Beverly, gaguejando.

S/n deu um pequeno sorriso.

"Eu quero dizer... que gosto de você também, Beverly. Há muito tempo", disse ela com uma voz terna.

Beverly não conseguiu conter um sorriso enorme. Ela se sentiu tão aliviada e grata por não ter que esconder seus sentimentos mais.

"Eu te amo, S/n", Beverly disse com lágrimas nos olhos.

S/n riu e beijou o ombro de Beverly.

"Eu amo você também, Beverly", disse ela com carinho.

As duas se abraçaram e Beverly se sentiu completa pela primeira vez em muito tempo. Ela pôde ver que um futuro brilhante se abria para ela e S/n juntas. E, com S/n lá para apoiá-la, Beverly sabia que poderia superar qualquer obstáculo que surgisse em seu caminho.

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