capítulo 5

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Jung Mi

Os dias estão passando rápido e a minha vida só desanda. Não aguento mais ter que fingir estar bem comigo mesma, ter que fingir aos meus pais e amigos que superei a bulimia. Faço o tratamento há alguns anos, adiantou algum tempo, mas depois da última exposição no twitter sobre minha aparência, tudo desmoronou novamente.

Essa vontade incontrolável de comer quando estou ansiosa, nervosa ou até feliz é um porre. Mesmo que eu estava fazendo tratamento profissional, nem sempre me ajuda quando estou realmente mal.

Semana passada tive um episódio desagradável, estava minhas amiga e eu comendo no refeitório do colégio, quando o Minho chegou com um pedaço de torta de frango, e quem me conhece sabe que eu amo essa comida. Não demorou muito e eu devorei a torta como se fosse a última refeição que faria na minha vida.

Após comer me senti mal, muito mal. Olho no reflexo da porta que estava a minha frente e me vendo com o rosto gordo e o canto da boca sujo de óleo. Lembro que só me levantei e corri para o banheiro, nem precisei provocar o vômito, ele veio por vontade própria. Meus pais não podem sonhar com isso, se não vão aumentar minha ida ao nutricionista e no terapeuta. Como se isso fosse me ajudar em algo.

Preciso de algo que me faça esquecer essas coisas, algo que me prenda e me leve pra outra dimensão. Drogas ? Oh, não, não quero dar esse desgosto aos meus pais, já não basta meu pai Yoongi ter um histórico não muito feliz no seu passado de usuário de drogas.

Sentada na minha cama , pego meu notebook que estava na mesinha ao lado. Após colocá-lo em minhas pernas, estava navegando no meu Instagram quando uma propaganda de um site duvidoso apareceu para mim. Como não sou nenhum pouco curiosa, entrei e era um aplicativo de relacionamento.

Por curiosidade, baixei o aplicativo e criei uma conta. Não é muito diferente do Tinder, é pago e tem várias opções de países. Meu pai Hoseok, me disse uma vez que um amigo dele se casou com uma moça que conheceu pela internet. Quem sabe eu não encontre um rapaz na qual futuramente eu me case também.

— Hum, o quê temos aqui? — Me refiro há um rapaz onde me solicitou de imediato.

Olhando as fotos dele, parece ser tão lindo. Olhos castanhos, cabelos cumpridos na altura do ombro encaracolado. Não é coreano, é australiano.  Demos matte.

— Será se eu falo um oi? — Me pergunto começando a digitar mas com receio e medo de enviar e levar um vácuo.

Antes mesmo que eu terminasse de digitar a mensagem, ele mandou primeiro.  A vergonha tomou posse do meu corpo naquele momento, era só uma mísera mensagem com " Oi" , e eu estava com borboletas no estômago.

Entre a razão e a emoção  (SOPE)Onde histórias criam vida. Descubra agora