Capítulo 1

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Min Yoongi

" Quando você pensar em ter nojo da sexualidade de alguém , olhe no espelho, e pense se gostaria que tivesse nojo de você!"

Hoje, não irá passar de hoje. Desci as escadas correndo pois criei coragem agora para me assumir, se não for agora, não terei mais coragem.

Meu pai estava sentado no sofá lendo o jornal, era por volta das 10 horas da manhã, minha mãe estava fazendo o almoço. Chamei minha mãe e a fiz sentar ao lado do meu pai.

- O que aconteceu Guinho? - Era assim que minha mãe me chamava.

- Tenho algo para falar para vocês. Espero que me apóiem e me acolham. - Falo com o coração acelerado e as mãos suando de nervoso.

- Deixe eu adivinhar. Engravidou alguma menina do seu colégio ? - Papai solta essa guardando o jornal na mesa de centro.

- Não. Vou ser breve. Eu sou ... Eu sou bissexual. - Indaguei com dificuldade vendo o brilho dos meus pais sumirem imediatamente.

- Você é gay? Eu não criei um filho para que gostasse de chupar pau e muito menos dar o. .. - Ele é interrompido por minha mãe.

- Mas meu filho, você gosta de homens e mulheres? Porque? - Ela pergunta com os olhos marejados.

- Não tem um porquê, eu nasci assim. Só leva algum tempo pra gente se descobrir, ainda sou o mesmo Min Yoongi, apenas gosto de ambos. - Falo pegando na mão de minha mãe.

- Pois eu não vou aceitar ter uma bicha como filho. Quero que você saia imediatamente da minha casa, vá se sustentar sozinho. - Meu pai fala se levantando e apontando o dedo pra porta.

- Não querido, não podemos fazer isso. Ele não tem pra onde ir , só tem 16 anos. - Minha mãe fala aprovada.

- Tudo bem mãe, eu já estava imaginando que ele iria reagir assim. Minhas malas já estão prontas, só irei pegar. - Falo cabisbaixo e subo para pegar minhas coisas.

Mesmo já sabendo que meu pai iria reagir assim, tive 1% de esperança de que ele podia me aceitar. Mas, já estava preparado para essa reação que até já havia feito minhas malas.

Já tem alguns anos que venho guardando dinheiro da minha mesada para que se eu precisasse algum dia, eu o teria. E agora vai ser a hora de poder usar para que eu possa sair de casa e arrumar um lugar para pelo menos passar a noite.

Saindo de casa, minha mãe estava aos prantos. Acho que se dependesse só dela, ela me aceitaria e eu ainda iria continuar a viver aqui. Mas como meu pai é das antigas , não consegui aceitar o fato de ter um filho bissexual.

- Você tem o meu número mãe, pode me ligar sempre que quiser. - Beijo sua testa e saio.

Encontro uma pousada perto de minha casa e passo a noite. No dia seguinte, vou para o colégio triste, mas liberto. Estava me sentindo livre e mais leve.

Entre a razão e a emoção  (SOPE)Onde histórias criam vida. Descubra agora