sangue nas mãos

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agora as luzes se apagam,
eu deixo ideais pra trás
que se propagam,
cansei de amar a paz
faço com que se apagam,
vou dançar no túmulo
daqueles que te tocam,
a dor que me adoece
são os que me afogam,
por trás me destroem
e na frente afagam;

talvez, eu deixe que o que separe vocês
seja túmulo e lápide,
o tumulto na mente,
é acalmado pela arte,
talvez, eu deixe o passado a mercê
amor, é mútuo?

se eu te ver com ele de novo,
vou esfaqueia-lo no esôfago,
não sou frágil como vidro,
mas vê-la com outro, dói no amago
tive que enforcar
as borboletas do estômago
talvez eu seja doce, tão doce
que afinal me torno amargo.

Odeio Romeu e JulietaOnde histórias criam vida. Descubra agora