criações

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o amor é uma arapuca do destino
em conversa descontraído,
vejo-me nos versos desinibido,
visto, uma manga longa
e perna curta, queixo prolongado
e um vestido lindo,
estampa de coiote com um circulo,
circuito desregulado foi o vínculo,
dei o meu máximo para o seu mínimo
odeio várias revistas sem sentido,
mas venho te revisitando faz um século
quero te dedurar para o carrasco,
proibido, porém ainda foi um marco,
estacionado no verão passado,
verá um homem velho aos pedaços,
o coração em estilhaços
sorriso falso combina com nosso estilo,
na trilha da estiagem que desfilo,
me viro, tumba no cemitério, me reviro
talvez levar a sério, seja seguir o trilho
não vejo o sentido, conexão sem vínculo
querer beijar a morte e renegar o próprio filho.

Odeio Romeu e JulietaOnde histórias criam vida. Descubra agora