𝐋𝐨𝐯𝐞 𝐝𝐨𝐞𝐬 𝐧𝐨𝐭 𝐞𝐱𝐢𝐬𝐭! || 𝑳𝑼𝑾𝑬𝑰 𝑪𝑯𝑬𝑵𝑮

•𝟎𝟎𝟐•

Mun yeong — 📌

Estava deitada em minha cama, olhando para o teto perdida dentre meus pensamentos. Ainda estava confusa.

— Filha! — Ouço a voz da minha mãe e assim vejo sua face aparecer na porta do meu quarto — Não vai sair? Achei que estivesse com saudades da China. — Sorri.

— Não se preocupe, irei me retirar. — Falo sem dar muita importância.

A mesma da de ombros e sai fechando a porta. Com preguiça me levanto e vou até o meu armário. Escolho uma roupa simples e vou tomar um banho.

Terminei de me arrumar e agora estou pondo o meu tênis. Me ajeito e abro a porta do quarto se retirando do cômodo.

Passei pela sala e vi a minha mãe entretida na tv. Passei reto indo para porta e assim saindo de casa.

Resolvi ir na pracinha, já que é o lugar mais perto. Caminhei até lá e sentei em um dos bancos.

Fechei os olhos e prendi a minha respiração, queria aprender a controlá-la. Soltei o ar e abri meus olhos mas assim que abro, me deparo com uma roda.

Saio do banco e vou mais a frente.

— Que merda tá acontecendo?

Paro e vejo ninguém mais ninguém menos que Cheng.

Não acredito que ele tá querendo bater em um garoto que tá na cara que não sabe lutar.

Vi o moreninho fazer ou pelo menos tentar né, uma posição de luta. O garoto nem consegue deixar os punhos fechado direito.

Mas o que eu quero saber é por quê o Cheng está fazendo isso...

Acho que não dá pra esperar nada desse garoto, ele ama implicar com as pessoas.

Fico observando enquanto o menino apanhava, vi que ninguém tentou nada, só a Meying que se debatia nos braços dos garotos.

Uou!

Luwei Cheng levou mesmo um soco? Bom, não adiantou porra nenhuma, acho que esse soco aí não foi nada pra ele, mas que o deixou irritado deixou.

Cheng ia avançar no moreno, só que eu fui mais rápida o parando.

Segurei em seu pulso e o mesmo me olhou assustado assim como todos os outros. Eu não olhava para ninguém, apenas um ponto fixo a minha frente.

— Saia daqui. — Ordeno. Ele sabe as consequências.

— Me solta! — Tenta se soltar mas falha miseravelmente.

— Sabe que não pode se submeter a isso. Quando é que vai aprender Cheng? — Eu ainda não olhava para ele, mantia a minha postura e com a expressão séria.

Solto seu pulso e o mesmo encarava o garoto no chão com ódio. Ele chama o seu grupinho e vão embora.

— Não se meta com eles. — Falo pro garoto que continuava se contorcendo no chão — Sabe que não aguenta, então não provoque pois eu não irei te ajudar.

Saio de lá ainda sem olhar para as pessoas que diferentes de mim não tiravam os olhos.

🏃‍♀️