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Mun-yeong — 📌
Acordo pela manhã com o despertador estourando meus tímpanos. Isso é desgraçante. Me levantei indo me arrumar pra ir rápido já que estou atrasada.
— Mun yeong! Vamos, vocêjáestá atrasada, filha. — Ouço a voz da minha mãe do outro lado da porta enquanto ajeitava os pequenos fios de cabeleira fora do lugar.
Coloco meus sapatos e depôs arrumo meu bornal. Saio rapidamente do quarto e corro entre os pequenos degraus ouvindo um sermão da minha mãe.
Andei rapidamente até a cozinha e peguei uma torrada saindo do cômodo deixando minha mãe com os olho estreitos enquanto me via.
Soltei um sorrisinho e saí de casa ouvindo um "boa aula" da minha mãe antes de bater a porta.
Cheguei no colégio mas parei na frente do mesmo assim que vejo aquele moreninho de ontem.
— Por que está com o uniforme sem ser no dia do uniforme? — Pergunto atrás do garoto que assim que ouve minha voz toma um susto.
— Meu Deus. — Põe a mão em seu peito soltando o ar e se recuperando do susto que te dei agora pouco. Nem é dramático.
— Isso era pra ser a resposta? — Arqueo a sombracelha e ele me olha confuso — Ainda não respondeu a minha pergunta.
— Ah, é... eu não sabia que não era para vim com a farda. — Solto um resmungo assentindo.
Ficamos parados ali, enquanto ele olhava para os lados eu encarava um ponto fixo.
— Ééh, prazer, Dre. — Estende sua mão e apenas o olho e ignoro.
— Mun yeong. — Continuo o encarando e o vejo ficar sem graça e entrelaça suas mãos atrás de si. — Vamos logo para dentro Travis Scott, dois.
— Ok. — Olho para o lado e vejo Cheng nos encarando. Ignoro e vou caminhando para sala.
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Estava no refeitório, vi o Travis dois tentando pegar a comida com o hashi, isso tá muito engraçado. Soltei uma risadinha.
Olho de novo e vejo a Meying conversando com o mesmo. Volto a pegar o que precisava e quando me viro Cheng derruba o prato do Dre.
Ele não aprende.
Dessa vez não irei fazer nada, deixa que no treino eu me resolvo com ele.
A Sr. Po manda os dois para fora mas um para lado oposto.
Vejo Cheng caminhar em minha direção sorrindo cínico. Filho da mãe.
O olho séria quando o mesmo se esbarra em mim. Toco em seu ombro largando a bandeja em cima da prateleira.
— Vocênuncapara né? Eu te avisei Cheng, não vai fazer merda, deixa o garoto em paz! — Uso tom de grosseria na voz.
— Vocênão vai me impedir, linda. — Sorri e tira minha mão de seu ombro caminhando para fora.
[...]
Na saída tento encontrar o moreno mas não o vejo, provavelmente foi embora mais cedo. Vou caminhando para minha casa.
Chego na casa e ouço minha mãe chamar-me e vou até a mesma.
— Oi? — Apareço na frente dela vendo-a cozinhar.
— Vou precisar de sua ajuda, hoje iremos ter um jantar importante e eu não consigo fazer isso sozinha. Pode ajudar a sua velhinha? — Resmunga pondo a mão na coluna. Soltei uma pequena gargalhada e fui até ela para ajudar.
—Vaimecontarquemira vir nesse jantar?— Pergunto enquanto cortava os tomates.
— Surpresa. — Sorri.
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