Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Mun-young 📌
— Há! — repetíamos mais movimentos — O que estão aprendendo aqui? — o treinador pergunta com rigidez e seu olhar frio em todos os alunos.
— Sem fraqueza! Sem dor! Sem piedade! — todos responde. Acabo que revirando os olhos no final e vejo o olhar repreendedor de Luwei.
Eu já estava cansada daquele professor inútil! Ao invés de encorajar seus alunos ele nos humilha e nos faz parecer fracos. E a educação que esses garotos estão tendo é terrível.
As vezes fico me repugnando por ser a única garota daqui. Geralmente era para ser proibido, mas agradeço a minha mãe que me apoia em tudo e me ajudou.
Tô pensando seriamente em sair. Se arrependimento matasse.
— O que estão aprendendo aqui? — grita.
— Sem fraqueza! Sem dor! Sem piedade!
— Comecem!
Assim que nos abaixamos, levanto a cabeça ao ouvir o barulho da porta e automaticamente olho para lá encontrando o moreninho novamente.
Dou um sorrisinho de lado e volto a prestar atenção no treinador. Reparo que Cheng está de cara fechada, deve ser por causa do Dre.
Saio de lá de cima e vou até minha bolsa pegando minha garrafinha. Olho para o professor o vendo me encarar furioso.
— O que pensa que está fazendo?! — pergunta irritado e eu apenas o ignoro pegando minha mochila e saindo de lá.
Já estava cansada de toda essa merda mesmo.
Abro a porta e a fecho com força fazendo-a estremecer. Firmo a bolsa em meu ombro e saio, ainda ouvindo os grito dele.
Paro na praça e me sento em um banco próximo. Olho para o lado e vejo um garoto pintando um quadro onde havia uma homen e um garotinho em seu colo.
— Oi — Rapidamente viro meu rosto encontrando Luwei à minha frente. O mesmo parecia meio sem graça enquanto coçava a nuca.
— Se não se importa eu quero ficar sozinha, obrigado. — falo em um tom rude fechando a cara.
— Calma princesa. — dá um sorrisinho ladino e se senta ao meu lado.
— Não me manda ficar calma! E o que deu em você, hein? Não me chama mais por esses apelidos ridículos. — Esbravejo.
— Não ligo. Só quero saber do porquê ter saído daquele jeito, foi do nada.
— Eu já queria sair dali bem antes. E também não te interessa mais nada, por que não me deixa em paz, Cheng? — reviro os olhos e bufo irritada.
— Nossa, é impossível conversar com você! Nunca vi uma garota tão chata. — Se estressa.
— Eu não quero falar com você, e eu nem sei porque veio conversar comigo sendo que nem vamos com a cara um do outro. — pego minha bolsa pronta para sair.
— Não ache que eu estou aqui por vontade própria, garota. Meus pais falaram para me aproximar de você já que só vive sozinha. E sua mãe concordou. Me desculpe se você é uma ninguém que não tem amigos só porque perdeu o papai.
Assim que ouço suas palavras foram como se eu tivesse levado várias facadas no peito. Ele havia tocado em um assunto que eu pensei que fosse ficar no passado pra sempre. O pior foi ouvir ele debochando.
Sinto meus olhos marejarem mas não ouso derramar uma lágrima. Eu não vou da uma de fracote.
"Sem fraqueza! Sem dor!"
Engulo a vontade de chorar a força.
— Tão ingênuo. — sorrio amarga entortando os olhos — E você? Você é só mais uma garoto que busca atenção dos pais e é apaixonado por uma garota que te odeia. E seus amigos nem ligam para você. Pelo menos eu não preciso de ninguém. Você é tão patético!
Saio de lá pisando firme no chão e marchando de ódio.
Eu odeio ele, eu odeio Luwei Cheng.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
