I - Prólogo

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Olá, sejam bem-vindos a "Meu Paizinho, Naraku"!

Escrevi esta história e comecei a publicá-la no site Spirit Fanfics e no Nyah!Fanfiction em meados de 2015. Havia acabado de descobrir o anime InuYasha, logo me encantando por este universo. Foi a minha primeira fanfic da categoria. E foi aí que descobri o quanto escrever me liberta e me transforma (não quer dizer que eu tenha talento para escrever, afinal aí já são outros quinhentos).

Atualmente, quase oito anos depois, hoje em dia olho para esta fanfic e me surpreendo ao perceber o quanto de sentimento coloquei aqui. Foi um período conturbado de minha vida, onde eu convivia com um casamento abusivo, a famosa depressão pós-parto e todas aquelas situações psicológicas delicadas que uma mulher vivencia ao ter o primeiro filho. 

Felizmente, o meu fascínio pelos animes e a recém-descoberta habilidade para criar histórias um tanto inusitadas (um eufemismo para "malucas") vêm me auxiliando desde então. Não espere encontrar muito sentido na história a seguir. Eu só queria me divertir ao compartilhar meu enredo e, também, divertir os demais fãs de InuYasha que me leem.

Personagens OOC? Sim! Mas garanto que não dá para sangrar os olhos de ninguém (será?).

Boa leitura a todos! 


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NOTA: Fora Kagura, Kanna e Byakuya, as demais crias de Naraku não serão citadas, porque não achei graça em nenhuma delas.


— Ele diz odiar humanos, mas faz tudo por aquela garotinha

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— Ele diz odiar humanos, mas faz tudo por aquela garotinha... Age como se fosse pai dela! — resmungou Kagura.

Naquela noite tranquila, em um dos cômodos do castelo onde Naraku se escondia, suas duas crias, Kagura e Kanna, observavam pelo espelho Sesshoumaru, que acabara de se sentar ao lado de Ah-Un e ajeitara uma Rin adormecida sobre sua estola; Jaken, também adormecido, recostava no animal youkai. A Mestra dos Ventos não disfarçava sua inveja. A criança albina olhou para ela com sua habitual inexpressividade e perguntou:

— Como assim, age como se fosse pai dela?

— Você não percebe, Kanna? — retrucou a outra. — Cuida dela, protege de todos os perigos, a trata com muito zelo e lhe dá quimonos novos! — concluiu, inconformada, olhando para seu próprio (e único) traje.

De fato era verdade, pensou Kanna, voltando os olhos para o espelho, e indagando:

— Então, ser pai é isso? Zelar, cuidar, proteger...?

Meu Paizinho, NarakuOnde histórias criam vida. Descubra agora