Capítulo 7 - A Promessa

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MARIAN

Estávamos na delegacia a qual o detetive trabalhava, estávamos montando o plano para que nada desse errado. A polícia estaria vigiando todos os meus passos, talvez a minha morte pudesse acontecer hoje enquanto eu estivesse voltando do bar.

Era o horário perfeito e além do mais eu seria uma presa fácil já que eu seria apenas uma moça indefesa andando sozinha nas ruas tarde da noite. Mas desta vez, a polícia estaria em alerta caso algo de fato acontecer.

— Vocês entenderam? —perguntou o delegado aos polícias depois de explicar o plano e em seguida me olhou. — Não se preocupe, Marian, nós não deixaremos nada acontecer com você.

O delegado o qual se apresentou agora pouco pelo nome Oscar, sorriu confiante para mim. Olhei para um canto da sala do delegado onde estava o detetive com os braços cruzados parecendo pensativo.

Depois de tudo esclarecido, recebi uma carona do detetive carrancudo que dirigiu o caminho todo em silêncio, olhei para ele algumas vezes tentando entender porque o mesmo era tão... Arrogante.

— Perdeu alguma coisa?

Arregalei os olhos ao ser pega no flagra o encarando, limpei a garganta envergonhada e decidi não respondê-lo o mesmo também não fez questão de insistir na resposta.

Assim que paramos em frente ao bar da Carlota me preparei para descer do carro mas ele segurou em meu braço levemente me fazendo olhá-lo curiosa.

— Tome cuidado.

Foi apenas o que ele disse antes de me soltar e voltar a olhar para frente, apenas assenti e desci do seu carro. Assim que coloquei os meus pés naquele bar mais uma vez me arrependi de trabalhar aqui.

O bar estava cheio como sempre, o que significa que estava repleto de babacas. Suspirei impaciente e comecei a trabalhar depois de cumprimentar alguns colegas.

Enquanto eu servia uma mesa, senti que havia alguém me observando pensei que eu estava paranóica por causa do nosso plano, mas não era paranóia notei isso quando olhei por todo o ambiente e em uma mesa afastada estava um homem me encarando e quando os nossos olhos se encontraram ele sorriu de canto e ergueu o seu copo de bebida em minha direção.

Estremeci dos pés a cabeça. Seria esse o assassino?

O homem tinha uma enorme cicatriz do lado direito do seu rosto, impossível não reparar até mesmo de longe.

— Não demora gata! —saí do meu devaneio ao ouvir a voz homem da mesa a qual eu estava atendendo.

Forcei um sorriso e assenti com a cabeça ignorando o seu olhar malicioso sobre mim.

Durante toda a noite senti aquele homem me observar, o que me deixou mais nervosa do que eu imaginava. Segui até o banheiro para tentar me acalmar um pouco ou ele notaria o meu comportamento.

Assim que entrei no banheiro me olhei no espelho e notei que eu estava pálida, as minhas mãos estavam um pouco trêmulas. Lavei o meu rosto, e fechei os meus olhos respirando fundo afim de me acalmar um pouco.

Nesse meio tempo senti uma presença atrás de mim, quando pensei em gritar a pessoa cobriu a minha boca com a mão, mas quando abri os olhos vi através do reflexo do espelho que era o detetive.

— Não grite, vai chamar a atenção. —ordenou tirando a mão da minha boca.

Me virei ficando de frente para ele ainda com as minhas pernas bambas pelo susto.

— Como não quer que eu grite se você me assustou aparecendo aqui como uma sombra. —rebati irritada. — Aliás o que faz aqui?

Ele suspirou fundo e passou as mãos em seus cabelos.

Amor Quase Perfeito [EM ANDAMENTO]Onde histórias criam vida. Descubra agora