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Eu nunca entendi o fascínio de Edward por uma humana. Era tão ridículo eu pensava desde o dia que aquele Idiota tentou se matar por achar que uma humana havia morrido, Era patético mas o que era mais patético era que eu, não conseguia esquecer esse maldito fato.

Aro sempre esperou apenas um deslize dos Culles para extingui-los e uma humana saber da existência vampirica seria suficiente para isso. em uma tarde ele me chamou para a missão da minha vida segundo ele.

—Demetri. —Disse Aro me resgatando dos meus pensamentos patéticos.

–Mestre?

—Tenho uma missão para você. Na verdade essa será a missão da sua existência. —Disse sorrindo.

—E qual a missão mestre? —Pergunto pronto.

—Você irá para Forks, irá observar os Culles,
e... a Humana  por dois meses e irá me reportar de tudo. E faça o que é necessário. —Ordenou.

Arrumei minhas malas e me preparei para a missão. Nunca entendi o fascínio dos culles pela cidade cinzenta de Forks. Minha missão era simples Observar e reportar como diria os humanos é mamão com açúcar.

Bella Swan

Era tão absurdo quanto ao fato dos Culles terem partido logo depois de Chegarmos de Volterra. Mas era absurdo ter um Volturi tão arrogante e sarcastico que estava em minha frente.

—Estou aqui apenas para observar a humana que sabe demais sobre os vampiros. —Fala me observando

—Você o que? Pergunto incrédula.

—Estou aqui para observar a humana que sabe demais sobre os vampiros. —Repete como se eu fosse estúpida o suficiente para não entender.

—O que você acha que eu vou fazer? Sair espalhando esse segredo por aí.

—Eu estou aqui exatamente pra garantir que isso não aconteça nobre Isabella.

—Você... você estava lá em volterra não estava ? Quem é você? —Pergunto incrédula.

—Não é da sua conta mas direi. Sou da guarda Volturi. E sim eu estava lá. —Responde indiferente.

Era tão absurdo. Mas eu iria morrer se não fosse ousada. porque Edward tinha ido embora a alguns dias para o Alaska com toda a família. 

—Ah que bom. Então boa sorte observando a humana. —Falo sarcastica e entro em casa.

Era ridículo tudo aquilo. Extremamente ridículo, mas eu estava em uma sinuca de bico literalmente e tinha um vampiro centenário me observando.

—Bells... quem era o rapaz lá fora? —Pergunta Charlie me observando.

—Ah... o senhor viu. É ele é... ele é um amigo de Phoenix. —Minto.

Eu não iria deixar meu pai saber que existem vampiros, e que meu ex é um vampiro e que aquele cara lá fora. Também é um vampiro.

—Ah ta. Mas... Ele não é meio velho pra você. —Pergunta sorrindo sarcastico.

—Ai meu Deus pai. Ele... ele não... ele não é meu namorado. —Respondo subindo as escadas.

—Você também falou isso do Edward querida! — Grita da sala.

...

Apesar de tudo ter se resolvido foram grandes os traumas, e apesar de eu ter terminado com Edward após voltar de Volterra os pesadelos ainda eram frequentes e meus dias ainda estavam nublados.

Demetri Volturi

Observar e relatar. Eu diria que seria fácil se não fosse uma humana petulante que eu tivesse que observar. Eu poderia mata-la e dizer aos mestres que ela abriu o bico.

Que droga!

Estava em silêncio na floresta observando e sentindo cheiro irritante do telepata que se espalhava pela propriedade, era fraco mas estava ali. E a mania de psicopata dele de só entrar pela janela do quarto da humana.

Por Deus qual o problema de usar a porta? —Pensei

Estava em meio ao meu questionamento quando ao longe ouvi os gritos da humana vindo de seu quarto. Gritos desesperados.

—Não façam isso!

—Parem com isso!

Por Deus ela estava bem? Sem pensar muito e sem questionar entrei no quarto da humana usando a janela e vejo a mesma gritando sobre a cama. Aquilo era aterrorizante e doloroso de assistir.

Eu precisava fazer alguma coisa. Aquilo era loucura, mas eu precisava. Me aproximei lentamente e receoso toquei em seu ombro lentamente e sentei na beira da cama.

—Acorda. —Falei pra humana que abriu os olhos assustada.

—O que... o que faz aqui? —Pergunta

—Você estava tendo um pesadelo e seus gritos são irritantes. Eu não conseguia pensar. —Falo observando a humana que não parece entender.

—Mas... mas porque esta aqui. Não precisa, vai embora.—Fala me olhando

—Eu não vou embora, estou na missao da minha existência. Agora  Volte a dormir humana. —Falo indiferente.

—Obrigada Demetri. —Fala me olhando doce me pegando de surpresa.

Ela lembrava meu nome. Mas como?

—Obrigada por estar me ajudando.—Fala fechando os olhos e se aconchegando na cama novamente.

Eu não sabia que meu ato de bondade mudaria totalmente o curso da minha missão, e que apartir dali estaria condenado e só por isso eu disse.

—De nada. Durma, quando acordar ainda estarei aqui, Isabella.

Continua...

Outra Lua NovaOnde histórias criam vida. Descubra agora