Romance/ LGBTQI+ / +18 / Trans
Seis anos se passaram depois que Benjamin viu sua borboletinha pela última vez. A vida de adulto trouxe outras responsabilidades mas, ainda assim, não conseguia esquecer todos os momentos que passou com Valentina Mille...
Senti saudades de vocês! Mas, cá estou eu! Amo vocês ❤️ Gente, perdoa não responder os comentários, é que a autora de vocês tem dislexia e eu me perco neles e quase não consigo responder 🤡🤡 Mas, juro que eu tento meu melhor para ler todos eles! Quando vocês quiserem respostas minhas, só me marca, que assim eu consigo focar em um único comentário 🥺
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Victor me abordou no corredor quando estava saindo da sala, contando que Dominic estava com Valentina e tínhamos que ir buscá-los. No começo eu não fiquei tão preocupado, até saber que estavam em um bar. Esperava que Dominic não tivesse convencido Valentina a beber demais.
Estacionei meu carro ao lado do de Dominic. Olhei para a frente do bar, tinha música ao vivo no violão. Victor abriu a porta do carro e desceu. Fiz o mesmo, o seguindo.
— É um bar gay. Nico gosta bastante dele.
— O lugar parece legal — comentei, entrando no bar logo após Victor.
— Não olha demais para alguém, ou eles vão achar que você está interessado.
— Ah... ok — resmunguei colocando as mãos no bolso e Victor riu.
— Relaxa, eu estava brincando.
— Eu só não tenho a intenção de ofender ninguém. — Ele olhou para mim revirando os olhos.
Não demorou para achar Valentina. Ela estava rindo com Dominic e mais três pessoas. Seus ombros balançavam. Pela forma que as bochechas dela estavam vermelhas, e como soava sua risada, já sabia que ela estava bêbada.
— Nico! — Victor o chamou e Dominic sorriu. Em um par de segundos ele estava pendurado no pescoço de Victor.
— Oi, com licença, sou namorado dela — comprimentei as pessoas da mesa. — Tina — a chamei. Ela olhou e enrubesceu da mesma forma que tinha feito no dia do aniversário de Ian. — Vamos querida? — perguntei enquanto Valentina escondia as bochechas com as mãos.
— Benie... — sussurrou. Eu ri enquanto colocava sua bolsa nos meus ombros.
— Sim, querida. Vim te buscar — falei. — Eu não achei que você sairia para beber em plena terça-feira.
— Foi o Nico — ela o culpou.
— Eu sei, vamos.
— Ela é muito fofa. — O rapaz do lado disse rindo. Sorri sem graça, aquilo me deixou com ciúmes.
— Sim — concordei. Tina segurou a minha camisa enquanto se esfregava no meu peito como um gatinho. Acariciei seus cabelos.
— Você é o Benjamin?
— Isso mesmo. — Eles riram quando concordei, percebi que com certeza eu tinha sido o assunto da conversa.
Victor bufou alto.
— Vamos Ben — ele me chamou. Dominic ainda estava pendurado no seu pescoço.
