Chepter sixteen

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O chão frio me sucumbiu, meu corpo já não queria mais levantar, horas e mais horas e já conseguia sentir o sol entre as janelas, passei a noite inteira nesse lugar, o nosso lugar, antes era meu paraíso, agora já não é mais. Dizem que a fome mata e talvez seja verdade, quer dizer é muita verdade e só quem sente sabe.

Porém no andar de baixo ouvi os passos mas eu conhecia aqueles passos, conhecia como ninguém. Pesados e leves ao tocar no chão, o jeito cuidadoso de pisar e logo ouvi um sorriso. Um sorriso que senti falta, eu estava alucinando? Não me importei,eu queria senti aquela sensação que me foi tirada.

Os passos agora na escada e fechei os olhos sentindo a sensação de casa mas quando olho para cima vejo apenas sangue,ele ensaguentado, meu coração bateu mais forte enviando adrenalina para o corpo que foi instantâneo levantar do chão e minha visão escureceu pela pressão baixo, pisquei, pisquei,piquei e tudo passou mas vejo a imagem de Chase no começo da escada. Ele me olhava estático, preocupado e até aliviado. Em passos rápidos chegou bem perto de mim mas me afastei, não quero que ele me toque.

- Não me toca, não toca em mim.

Eu pedi com a voz rouca, qual foi a última vez que bebi água?

Chase me olhava com atenção redobrada,atento a cada movimento meu mas ele sentia e ele sabia a dor avassaladora que me corrói, ele nada disse mas sua respiração se tornou calma e lentamente se sentou no chão, ele esperaria calmamente os meus próximos passos.

A adrenalina de rever a morte dele me causou temor, aquele sangue caindo em seu rosto o corpo inteiro sangrando, parecia uma peneira, um zumbi. O que um dia se foi Ele já não era mais, cai no chão e deixei as lágrimas caírem junto, deixei a dor me corroer novamente sem me importar se ele me olhava ou não, era a minha casa, era a minha dor, era a minha vida.

- Quer me contar o que aconteceu?

- Genny, não. Esse é um assunto meu.

Ele concordou e foi chegando perto de mim aos poucos, os passos eram de tartaruga como se pedisse permissão para chegar e ele conseguiu, conseguiu chegar até mim sem impedimento e quando conseguiu me puxou para um abraço forte, tão acolhedor, tão amoroso. 

- Eu vou está aqui quando você cair e quando você levantar- Disse baixinho.

Apenas balancei a cabeça como sinal de entendimento, aquela dor era só minha, minha e de mais uma pessoa, essa pessoa não tinha culpa era tão inocente, mas ele não sabe, ele não sabe que existo e nem que ELE existiu e isso me causa dor.

Meu corpo fraco foi segurado por Genny que tratou de me levar com todo cuidado para o andar de baixo, ele me analisou melhor e foi em direção a cozinha e suspirou tão alto que ouvi, mas em uma divagação interna ele reparou a casa e observou cada detalhe, mínimo possível e ele enxergou os móveis e até que abriu os armários de cima onde encontrou algo.

Meu corpo fraco foi segurado por Genny que tratou de me levar com todo cuidado para o andar de baixo, ele me analisou melhor e foi em direção a cozinha e suspirou tão alto que ouvi, mas em uma divagação interna ele reparou a casa e observou cada d...

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