O reencontro.

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No dia em que Diana, por ser a irmã mais velha, adquiriu o Ducado, e tendo odiado a irmã toda a vida, por ser a lembrança da infidelidade do pai e da tristeza da mãe, decidiu expulsá-la de casa.

Pouco se importava com a tradição que existia na família Paterson desde tempos imemoriais "toda mulher nascida na família deve permanecer nela, até que a concubina do imperador seja escolhida."

Eu não sabia o motivo dessa tradição. A verdade é que a cada 20 ou 30 anos uma mulher da família se tornava concubina do imperador. Da mesma forma, as mulheres que não foram escolhidas deveriam continuar na família Paterson, bem como, deveriam procriar filhas do sexo feminino, pois disso dependeria o favor do imperador no futuro.

Apesar disso, nunca considerei Lúcia sua verdadeira irmã. Pouco se importava com a tradição e a jogou na rua. Nessa data, Lúcia tinha 15 anos, então pensando agora, Lúcia devia ter 40.

Vinte e cinco anos se passaram, então Lúcia certamente teve filhos. Ela ri descaradamente. E entrou na carruagem.

"Leve-me ao Porto de Letícia."

Seu marido, que a olhava inexpressivamente, mas não fez mais perguntas. Ele sabia que Diana era uma mulher de caráter e que inventaria inúmeras mentiras para esconder seu passado.

O Porto de Letícia era um lugar longe do Império, mas perto do Ducado da família Paterson.

Normalmente todas as pessoas que eram despojadas de suas casas paravam neste local, pois o local era conhecido por ser um enxame de prostitutas, bêbados, mendigos, viciados em ópio e assim por diante. No entanto, também era um lugar próspero onde inúmeros comerciantes paravam. Seja a lazer ou a negócios, o Porto de Letícia ficou conhecido por proporcionar os maiores prazeres.

Diana havia mentido para o imperador, ela sabia que sua irmã ainda estava viva, assim como o fato de ela administrar um pequeno bar no Porto de Letícia.

Diana sempre manteve um olho em Lúcia, pois temia que ela se vingasse. Mas isso não aconteceu. Lúcia fizera a sua vida - uma vida boa - não muito longe do Ducado, com a liberdade que não fazer parte da família Paterson lhe trazia.

Pensar nisso fez Diana sentir ciúmes de Lúcia. Ela tinha riqueza, mas não liberdade. Desde muito jovem teve que se casar e empreender a busca inconstante de conceber uma filha do sexo feminino. Tanto de sua vida, ela passou grávida ou sofrendo a perda de um novo filho.

Todos os filhos que ela teve foram meninos, assim como os que não chegaram a termo. Ela estava cansada de tentar ter uma filha sem sucesso.

Ela pensou que depois de passar uma vida tentando, o imperador seria tolerante e procuraria sua concubina em outra casa. Mas os acontecimentos de hoje provaram que o imperador não aceitaria uma concubina de outro lar.

Chegando ao Porto, Diana sacudiu a roupa com raiva. E disse em voz alta :

"Fique na carruagem. Já volto."

Seu filho e marido, que viajaram na carruagem com ela por aproximadamente 2 dias, se entreolharam e assentiram.

Diana caminhou por algumas ruas e depois entrou em um bar decadente.

Do cruzamento da porta sentia-se o cheiro de peixe e a bêbados. Assim como o mofo que cobria as paredes.

Eram 17hras, então o bar e as ruas ao redor estavam sem vida. 

Lúcia que não esperou tais pessoas tão cedo, gritou da cozinha.

"Abrimos às 8, venham mais tarde."

"..."

Diana continuou caminhando para o lugar onde ela ouviu a voz de Lúcia.

Respirando pesadamente, ela estava começando a se perguntar como explicar as ordens do imperador a Lúcia. Certamente foi uma situação engraçada.

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