Conto 2

28 4 20
                                    

Este conto ficou em terceiro lugar no concurso League Of Legends, na categoria Melhor Reencontro.

Este conto ficou em terceiro lugar no concurso League Of Legends, na categoria Melhor Reencontro

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

A Maldição

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


A Maldição

  Existia em um pequeno vilarejo uma jovem bruxa, por nome Hana, nesse mundo onde ela vivia havia todo tipo de feiticeiros, bruxas, magos, a magia era algo completamente normal

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

  Existia em um pequeno vilarejo uma jovem bruxa, por nome Hana, nesse mundo onde ela vivia havia todo tipo de feiticeiros, bruxas, magos, a magia era algo completamente normal. Porém havia dois tipos de usuários dessa magia, bons e ruins, e existem alguns muito perigosos, que usavam seus poderes só para o mal, todo tipo de maldade esses indivíduos praticavam sem um mínimo de remorso. O mundo se tornou um lugar perigoso para viver por conta desses usuários maléficos, os bons se escondiam ou viviam em cidades ou vilarejos protegidos por algum usuário poderoso de magia. Hana vivia em um desses lugares protegidos, quem fornecia essa proteção era um mago avançado em idade, mas muito forte e poderoso ainda, e tinha Hana como uma filha, e ela o tinha como pai. A jovem bruxa não tinha família, um feiticeiro tinha matado todos eles por meio de um feitiço cruel.

  Certo dia quando Hana foi pegar algumas amoras em uma floresta bem perto do seu vilarejo, enquanto colhia as pequenas frutas, surgiu uma rapaz, e ele era muito formoso. O jovem chamado Covem se aproximou dela e perguntou onde ela vivia, Hana um pouco vergonhosa mas encantada com o rapaz, respondeu que morava em um vilarejo próximo, e logo em seguida perguntou onde ele vivia, ele respondeu que também habitava em um vilarejo não muito distante. Os dois continuaram ali conversando por bastante tempo, tanto que ela até esqueceu que tinha que voltar, não era seguro ficar por muito tempo longe do seu protegido vilarejo. Antes de se despedirem, o atraente rapaz pediu para que ela voltasse no outro dia, no mesmo local e na mesma hora, ela não garantiu que iria vir, mas prometeu que tentaria, e assim cada um seguiu seu caminho.

  No dia seguinte os dois estavam no mesmo lugar, Hana sabia que era perigoso conversar com um estranho, ela não sabia nada sobre ele, mas acabou gostando de estar com o jovem e começou a amá - lo. Com o passar dos dias ele contou que também era um bruxo, e isso fez com que ela se afeiçoa - se mais ainda por ele, e esse amor que ela sentia só se tornava mais forte e profundo.

  Chegou um dia e ele confessou seu amor por ela, foi o dia mais feliz da vida de Hana, ela o amava tanto que aceitou de imediato ter um relacionamento com ele. Por vários meses esse relacionamento ia bem, ela estava feliz e realizada, e ele começou a viver com ela no vilarejo. Porém o mago que a tinha como filha sempre tinha um pé atrás em relação a esse jovem que a conquistou, sempre dizia que ele esconde algo obscuro, mas Hana estava perdidamente apaixonada, nada que era dito sobre ele tinha alguma importância para ela. Covem ouvindo isso começou a tentar afastar Hana das pessoas com quem ela tinha alguma amizade, principalmente do mago protetor, como ela o amava, fazia o que lhe era pedido.

  Após mais algum tempo, Hana começou a estranhar muito o seu amado Covem, ele estava mudando muito, passou a ser um homem frio, distante, e tinha algo nele que a deixava com muito temor. Ela tentou não pensar muito sobre isso, pensava que talvez ele estivesse passando por uma fase ruim, mas Covem continuava do mesmo jeito e até pior. Em uma noite ele saiu às pressas de casa, Hana decidiu segui-lo, precisava saber o que estava acontecendo com seu amado. Ela não imaginava o que veria naquela noite, mal fazia ideia do que presenciaria naquela noite, viu o seu Covem fazendo magia proibida, e do pior tipo, ele e um grupo de outros bruxos que ela não reconheceu nenhum. Hana voltou para casa horrorizada e terrivelmente abalada, não queria acreditar no que seu amado estava fazendo. Ela pensava no que fazer, não poderia entregá - lo, o amava muito ainda, não conseguiria fazer isso.

  O que Hana não imaginava, era que Covem a tinha visto, mas ela não tinha percebido. Ao chegar em casa ele a fez saber que a viu entre as árvores, logo os dois começaram a discutir muito, a briga foi se intensificando, Hana desesperada saiu correndo de casa, queria estar longe dele, o medo que sentia por ele aumentou ao ponto dela não conseguir nem olha - lo nos olhos. Ela foi em direção a floresta, e Covem a seguir, já era tarde da noite, quase todos do vilarejo estavam dormindo, mas havia olhos observadores, e viram os dois irem em direção a floresta. Hana percebeu que Covem a seguia furiosamente, o semblante dele estava a apavorando muito, ela corria cada vez mais, porém ele chegava mais e mais perto. Até que ela tropeça em uma raiz, e ele a alcança, pega ela pelo braço e joga contra uma árvore. Ele se ver encurralado, se ela contasse o que ele faz, a vida dele correria um grande perigo, então ele lançou um feitiço sobre ela, Hana foi amaldiçoada, e essa maldição a transformou em uma árvore. Todo feitiço tinha uma regra, e a regra para essa maldição era que a pessoa a transformada em árvore teria que se alimentar das almas de todo ser vivo que se aproximasse achando que era apenas uma árvore qualquer, e para se libertar da maldição Hana precisaria consumir uma grande quantidade de almas, só assim o feitiço seria quebrado.

  Por muitos anos Hana permaneceu com a maldição, consumindo milhares de almas, logo a floresta onde ela estava transformada em árvore se tornou um lugar sombrio e evitado por todos. Aquele lugar passou a ser chamado de A Floresta Maldita, muitos morreram nela e ninguém nunca descobriu como morriam. O vilarejo onde Hana vivia achou que ela tivesse morrido na floresta, que tinha sido mais uma vítima, mas nem imaginavam que era ela a maldição. O mago protetor nunca deixou de procurar Hana, ainda existia um pouco de esperança nele. Ele nunca acreditou na história que Covem contou, tinha dito que Hana foi pega por um grande animal e levada. Alguns ainda duvidam dessa história também, as que viram os dois brigando e indo em direção a floresta e depois só ele volta e não aparentando estar nada abalado.

  Em uma das buscas por Hana que o mago protetor fazia, ele cansado já de andar tanto, se aproximou de uma árvore e sentou - se no chão e se encostou nela. Imerso em seus pensamentos ele começou a escutar o que parecia ser um lamento, mas era tão baixo que ele teve que se concentrar bastante para ouvir e saber de onde vinha. Na tentativa de tentar ouvir com mais clareza ele percebeu que quanto mais aproximava seu ouvido da árvore mais intenso se tornava o lamento. O mago era um excelente usuário e conhecedor de magia, não demorou e logo percebeu que havia alguma maldição naquela árvore. Ele com todo seu conhecimento fez um feitiço e lançou na árvore, quebrando toda maldição que existia nela, e espantado viu a árvore se tornar em uma pessoa, que para a sua maior surpresa e felicidade a pessoa era a Hana, sua amada filha. Após estes eventos Covem foi perseguido e pego, e lançado na prisão que havia no vilarejo, e lá ele permaneceu até a sua morte.

 Após estes eventos Covem foi perseguido e pego, e lançado na prisão que havia no vilarejo, e lá ele permaneceu até a sua morte

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Baú De ContosOnde histórias criam vida. Descubra agora