1389
-Venha comigo. -Disse Morte entrando dentro de uma Taverna de pedras e madeira, o segundo andar o teto tinha revestimento de palha, o que atraia alguns insetos.
-Está bem. -Morpheus disse revirando os olhos. -Mas eu não entendo o propósito dessa experiência.
-Pelo menos eu saiu e conheço as pessoas. -Morte passa pela porta, o cheiro de vomito e cerveja pairava pelo ar. -E acho que será bom para você ver os humanos no ambiente deles e não no seu.
-Senhor, por gentileza uma cerveja para mim e para meu irmão. -Morte pediu sorrindo a um velho de aparência gentil.
-Claro senhora. -Ele saiu e voltou com duas canecas de cerveja.
-Obrigada. -Ela disse. -Toma essa é para você.
Sonho a olhou com reprovação, mas deu um riso quando a irmã provou e fez uma careta.
-É horrorosa. -Ela riu.
"É o terceiro imposto que a Majestade proclamou. "
Um homem bebendo disse, mas nada mas conversas humanas chamava a atenção de Sonho.
-Uma comitiva do Reino das fadas vieram me ver, estão pensando em deixar esse plano para sempre.
-Sonho! Escute as pessoas, e beba sua cerveja.
"Tem a peste, e dois malditos papás brigando, o fim do mundo está próximo acredite. "
"Eu gosto de histórias de tavernas. "
Entre as conversas fúteis e delirantes uma chamou a atenção.
-Eu vi a morte. -Um homem disse em uma mesa com seus amigos, roubando a atenção dos dois irmãos. -Perdi metade do meu vilarejo para a peste negra, eu lutei em batalhas e dei meu sangue, não é como se eu não soubesse o que é a morte. A morte é ridícula.
-Você é tonto Hob. -Disse um dos homens sentados com ele.
-Ninguém precisa morrer. -Hob continuou. -As pessoas só fazem isso porque é o que todo mundo faz. Vocês aceitam, eu não, eu me decidi, eu não vou morrer.
Morte e Sonho trocaram olhares rindo.
-Hobs, a morte chega para todos. -Um de seus amigos diz.
-Você não tem certeza disso. Posso ter sorte, sempre a uma primeira vez. Tem tanto a se fazer, tantas coisas para ver, mulheres para provar, cerveja para beber, pessoas com quem beber.
-Por que qualquer criatura sensata desejaria uma eternidade disso?. -Sonho perguntou para a irmã.
-Você pode descobrir.
-Como?. -Morpheus disse com um leve sorriso sarcástico.
-Posso dar o que ele deseja. -Morte sorriu.
-Faça isso e ele implorara pela morte em um século, eu garanto.
-Isso vai ser muito interessante, você conta para ele ou eu conto?. -Morte perguntou.
-Eu conto. -Morpheus deu um último sorriso como uma criança travessa.
Ele se aproximou da mesa dos homens.
-Eu ouvi o senhor dizer que não tem a intenção de morrer jamais?.
-Sim, isso mesmo. -Hob respondeu.
-Então precisa me contar como é. Me encontre aqui novamente, Robert Gadling, na taverna do cavalo branco, daqui um século.
Os homens riram com um ar de deboche, menos Robert.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Bela Criatura
FanfictionUm século seria o bastante para redimir uma eternidade de erros?. Talvez Morpheus nunca consiga se redimir, mas Destino deu a ele a uma chance. "Ela rolou para o lado, seu dedos traçaram um caminho sob meu peito. Era insaciável a vontade de estar c...