II

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-Venha comigo. -Disse Morte entrando dentro de uma Taverna de pedras e madeira, o segundo andar o teto tinha revestimento de palha, o que atraia alguns insetos.

-Está bem. -Morpheus disse revirando os olhos. -Mas eu não entendo o propósito dessa experiência.

-Pelo menos eu saiu e conheço as pessoas. -Morte passa pela porta, o cheiro de vomito e cerveja pairava pelo ar. -E acho que será bom para você ver os humanos no ambiente deles e não no seu.

-Senhor, por gentileza uma cerveja para mim e para meu irmão. -Morte pediu sorrindo a um velho de aparência gentil.

-Claro senhora. -Ele saiu e voltou com duas canecas de cerveja.

-Obrigada. -Ela disse. -Toma essa é para você.

Sonho a olhou com reprovação, mas deu um riso quando a irmã provou e fez uma careta.

-É horrorosa. -Ela riu.

"É o terceiro imposto que a Majestade proclamou. "

Um homem bebendo disse, mas nada mas conversas humanas chamava a atenção de Sonho.

-Uma comitiva do Reino das fadas vieram me ver, estão pensando em deixar esse plano para sempre.

-Sonho! Escute as pessoas, e beba sua cerveja.

"Tem a peste, e dois malditos papás brigando, o fim do mundo está próximo acredite. "

"Eu gosto de histórias de tavernas. "

Entre as conversas fúteis e delirantes uma chamou a atenção.

-Eu vi a morte. -Um homem disse em uma mesa com seus amigos, roubando a atenção dos dois irmãos. -Perdi metade do meu vilarejo para a peste negra, eu lutei em batalhas e dei meu sangue, não é como se eu não soubesse o que é a morte. A morte é ridícula.

-Você é tonto Hob. -Disse um dos homens sentados com ele.

-Ninguém precisa morrer. -Hob continuou. -As pessoas só fazem isso porque é o que todo mundo faz. Vocês aceitam, eu não, eu me decidi, eu não vou morrer.

Morte e Sonho trocaram olhares rindo.

-Hobs, a morte chega para todos. -Um de seus amigos diz.

-Você não tem certeza disso. Posso ter sorte, sempre a uma primeira vez. Tem tanto a se fazer, tantas coisas para ver, mulheres para provar, cerveja para beber, pessoas com quem beber.

-Por que qualquer criatura sensata desejaria uma eternidade disso?. -Sonho perguntou para a irmã.

-Você pode descobrir.

-Como?. -Morpheus disse com um leve sorriso sarcástico.

-Posso dar o que ele deseja. -Morte sorriu.

-Faça isso e ele implorara pela morte em um século, eu garanto.

-Isso vai ser muito interessante, você conta para ele ou eu conto?. -Morte perguntou.

-Eu conto. -Morpheus deu um último sorriso como uma criança travessa.

Ele se aproximou da mesa dos homens.

-Eu ouvi o senhor dizer que não tem a intenção de morrer jamais?.

-Sim, isso mesmo. -Hob respondeu.

-Então precisa me contar como é. Me encontre aqui novamente, Robert Gadling, na taverna do cavalo branco, daqui um século.

Os homens riram com um ar de deboche, menos Robert.

A Bela CriaturaOnde histórias criam vida. Descubra agora