ELEVEN| the feelings

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Hello! Mais um capítulo grande para vocês.

Antes tarde do que nunca, né?

Espero que gostem, não se esqueçam de votar e comentar!

Perdoem os erros, não tive tempo de corrigir ainda!

Boa leitura 🫶🏾











Durante dois dias Pete não vê Vegas. Os boatos que vagam pelos corredores do complexo é que Khun Korn o mandou para uma missão em um pequeno território que não pertence a eles numa área mais afastada de Bangkok, então Pete não recebe nenhuma mensagem ou ligação por dois dias e duas noites seguidas. Ele também não consegue relaxar o bastante para dormir direito, porque seus pensamentos são intensos demais para fingir que não estão lá, e a todo instante Pete só consegue imaginar o quão ruim vai ser a reação dele.

De todos eles.

Porque ele não pode esconder Venice de toda a Família. Embora a ideia no fundo não pareça tão ruim.

Na terceira noite sem notícias, perto das nove horas da noite, Pete recebe uma mensagem. Apenas um local e um horário, nada mais. Ele tenta realizar uma ligação, para ter certeza, mas a chamada apenas toca até o fim, sem receber nenhuma resposta. É sexta-feira e Khun Tankhun está animado para sair, ele obriga Arm e Pol a se vestirem adequadamente e arrasta Porsche pelo braço exigindo que ele os leve ao bar da Yok para uma noite de diversão.

Dentro de uma hora, eles acabam divididos em dois carros blindados, com um grupo muito menor de guarda-costas em serviço do que eles precisam, e óculos de sol pendurados na cabeça, embora esteja de noite. O centro da cidade está caótico, o que é comum para o início de fim de semana, e Yok é gentil em reservar toda a área vip para eles.

A música alta estoura das caixas de som e Pete já perdeu as contas de quantas dose de tequila cor-de-rosa Tankhun já bebeu. Ele franze o cenho e os lábios quando vê Porsche e Khun Kinn dançando juntos do outro lado do salão, os corpos muito grudados um no outro como se eles estivessem sozinhos em quarto fechado, e não ao redor de outras pessoas. Embora ainda rígido, o sorriso que Khun Kinn está dando para Porsche é um dos mais bonitos e puros que Pete já o viu dar em anos de serviço, os olhos sempre brilhando quando ele olha para seu melhor amigo.

No outro canto, Pete visualiza dois amigos convidados de Porsche, ele pensa que já os viu antes mas não lembra seus nomes, balançando os braços para cima e pulando ao redor de Tankhun no ritmo da música eletrônica, e em algum momento Khun Tay e Khun Time, amigos íntimos de Khun Kinn, se juntaram a eles. É quase meia-noite e eles não parecem perto de acabar, então quando a ansiedade repentina agarra sua garganta como um par de mãos invisíveis e começa a deixar Pete instável, ele rouba um cigarro do bolso de Arm e caminha em direção a porta dos fundos.

É uma saída secundária, geralmente por onde eles recebem mercadorias mas também tem servido como área para fumantes. Não há mais ninguém, apenas alguns caixotes vazios e caixas de cerveja empilhados nos cantos. Com o coração apertado, Pete pressiona as costas contra a parede e coloca o cigarro na boca, os dedos trêmulos tentando inutilmente fazer o isqueiro funcionar. A chama acende mas não por tempo o bastante para queimar a ponta, então ele suspira em frustração e puxa o cigarro de volta.

O guarda-costas não consegue não pensar que não pertence aquele mundo. O outro lado. O lado glamuroso que a Primeira Família ostenta, o dinheiro, a riqueza, a fama. O perigo. Tudo aquilo que Pete vai precisar expor para Venice.

"Você precisa de ajuda?" Questiona uma voz desconhecida, saindo do escuro.

A primeira reação de Pete é abrir o coldre e puxar a arma, mas ele segura a mão nas costas quando percebe que é apenas um dos amigos de Porsche. Atrás dele a porta está fechando aos poucos, e o vento gelado bagunça a franja escura.

Shadow | VegasPeteOnde histórias criam vida. Descubra agora