Lc on
Marco de cima da laje palmeando tudo enquanto o Jv tenta entrar em contato com as meninas.
Lc- Eai mano? conseguiu falar com elas? -Pergunto sem olhar pra ele.
Jv- Consegui falar com todas elas, menos com a Tia Ana e com a Duda.
Lc- Troca de lugar comigo aqui moleque. -Falo saindo do meu posto e ele me dá o celular.
Tento ligar novamente para a Duda, que mais uma vez não atende.
Lc- Caralho, não é possivel menor. Aconteceu algum bagulho pra ela não ta atendendo.
Jv- Mais que porra tu tá fazendo? -Pergunta sem entender do porque de eu estar me equipando.
Lc- Vou atrás da Duda, ela não atende e os vapor que eu deixei lá na frente também não estão respondendo. -Falo colocando o meu colete e vestindo uma camisa preta por cima, pego o meu fuzil atravessando nas costas e coloco a minha peça na cintura.
Jv- Tá maluco porra, tá cheio de polícia espalhado pelo morro, larga de ser doente caralho, elas estão bem, relaxa mano.
Lc- Não vou ficar aqui sentado esperando notícias enquanto sabe se lá o que tá acontecendo com a minha mulher e com o meu filho porra.
Jv- E tu acha que eu não estou preocupado? minha mulher e o meu filho também estão lá fora. A diferença é que eu tô usando o cérebro, é burrice sair no meio de uma operação porra. Eles estão bem caralho, confia.
Vn- Lombrou, lombrou, corre daí patrão, os canas descobriram aonde tu tá e tão indo na tua direção. -Falo ofegante no rádio.
Jv pula a janela que dá pro quintal da casa e eu vou logo atrás, ele pula o muro e eu estou indo atrás dele quando ouço os cana gritando e logo depois os barulhos de tiro, saio pulando o muro e no processo caio de mal jeito e acabo machucando a porra do braço.
Fico puto e xingo até a última geração desses filhos de uma puta.
Tento entrar em contato com o 2k no meio da correria para pedir reforço mas os canas não desistem de correr atrás de mim e do Jv atirando, Eu fico tentando desviar e rasgo minha perna em um arame que tava no caminho.
(...)
Depois de três horas de operação, tá tudo escuro, em plena madrugada a única luz que nos ajuda vem da lua e de alguns postes, sorte nossa que a gente conhece esse morro desde pequeno, se não estaríamos fudidos.
2k- Ai, Vn mandou o papo que ta esperando nós na entrada da rua 14 com o reforço, vamos bater de frente com esses vermes. -Fala e se abaixa quando a bala passa do ladinho dele, Jv arregala os olhos e eu olho para trás, vendo os filhos da puta vindo atrás de nós mais uma vez.
Começo a correr pelos becos da Rocinha com os meus companheiros e do nada sinto uma queimaçao bem no meio do meu peito.
Vn- Ai Jv, os cara tão recuando, não sei o que aconteceu mas eles tão metendo o pé. -Avisa do rádinho. - O chefe tá com vocês? Responde porra.
Lc- O filho da puta me atingiu, matei o que tava na entrada do beco mas os outros atiraram para cima de mim. -Falo fraco e levanto a camisa mostrando que o tiro foi no peito.
2k- Caralho, e como tu continua andando seu filho da puta? tu não tava de colete? -Fala puto pressionando a mão no local do tiro. - Vn, chama a porra de um carro, o patrão foi baleado.
Lc- Eu tirei, aquela porra fica me pinicando. Acharam a Duda?
Jv- Achamo mermo, os moleque da contenção levaram ela e a tia Ana pro quarto do pânico com medo da polícia invadir lá, por isso elas estavam sem sinal no celular.
Lc- Mas elas tão bem? meu filho tá bem? -Falo fazendo uma careta de dor.
Jv- Tá geral bem, agora evita de falar ai mano, se tu quiser conhecer teu filho.
2k- Cadê a porra do carro Vn? o patrão tá sangrando pra caralho.
Vn- O carro chegou. -Avisa e os manos me ajudam a deitar no banco de trás.
Lc- Me leva pro hospital do Alemão, o postinho do morro deve ta cheio de cana.
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comentem muito que eu continuo
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Lá na Rocinha.
Подростковая литератураUma patricinha marrenta que sempre teve tudo do bom e do mellhor, E um traficante que teve que largar tudo para assumir a Rocinha quando o pai abandonou ele e a sua família. Totalmente diferentes mas... os opostos se atraem. Plágio é crime!!