Destinos Entrelaçados: Além das Fronteiras

REVELAÇÕES

"Talvez minhas borboletas no estômago pudessem encontrar abrigo nos braços de Rapha."

- Narrado por Vick

No carro, enquanto Luana e eu voltávamos para casa, a conversa fluía naturalmente, passando por todos os momentos incríveis que vivenciamos. Porém, algo ainda permanecia em minha mente, e quando Luana mencionou o nome que eu menos esperava, Raphael Veiga, senti meu coração acelerar de novo.

A lembrança do jogo ainda estava fresca, e a sensação de nervosismo tomou conta de mim. Não pude mais guardar para mim, então decidi abrir meu coração para Luana. "Amiga, toda vez que vejo o Veiga, minha barriga enche de borboletas. Ele é simplesmente incrível, e eu não consigo evitar sentir algo por ele."

Luana me olhou com um sorriso cúmplice. "Ah, Viih, já era hora de você admitir! É óbvio que você está bobinha por ele. Eu percebi isso desde a casa do Piquerez."

Senti uma onda de vulnerabilidade ao revelar meus sentimentos. "Eu sei, mas é tão complicado."

"Complicado por quê, meu bem?! Você quem coloca problema em tudo!" - Luana respondeu com um tom encorajador.

"Amiga, pensa bem. Ele é um jogador de futebol famosíssimo, deve ter um monte de 'paqueras' por aí. E eu tenho medo de que meus sentimentos não sejam recíprocos e acabe estragando nossa amizade," - respondi, nervosa e hesitante.

Luana segurou minha mão, demonstrando apoio. "Entendo seu medo, amiga, mas você nunca vai saber se não tentar. Veiga é uma pessoa incrível, vale a pena arriscar."

Fiquei pensativa, absorvendo as palavras de Luana. Ela estava certa, e o medo que eu sentia parecia pequeno comparado à chance de descobrir algo especial. Pensei que talvez fosse a hora de deixar o medo de lado e abrir meu coração para Raphael. Afinal, a vida é curta demais para não correr atrás daquilo que nos faz feliz.

Chegando em casa, a conversa com Luana me fez refletir sobre minhas próprias inseguranças. Enquanto me preparava para dormir naquela noite, prometi a mim mesma que daria uma chance para esse sentimento que crescia em meu peito. Talvez, apenas talvez, minhas borboletas no estômago pudessem encontrar abrigo nos braços de Rapha.

Eu sabia que não seria fácil, mas estava disposta a enfrentar o desafio, pois a esperança de algo verdadeiro e significativo me dava coragem.